Dias apocalípticos em que vivemos, não é surpresa o bombardeio diário, através da mídia, de tragédias pessoais e coletivas, com o crescimento de roubos, assaltos e latrocínios, seqüestros e mortes estúpidas por torcidas futebolisticas, terrorismo, guerras e conflitos étnicos, epidemias que ameaçam contaminar o planeta, a corrupção entre os que deveriam zelar pela manutenção da ordem e do serviço público; protestos, vandalismo, saques e incêndios de ônibus; calamidades climáticas de toda sorte, desde os terremotos, tufões, furacões, enchentes e tsunamis jamais vistos antes.
O cenário retratado para nós dia a dia se deteriora, carregando ao esgoto os valores morais, sociais, políticos, religiosos e outros mais.
Famílias que se desintegram: Uma pesquisa feita no Brasil em 2011 revela que 56,5% dos casais se divorciam antes de completar 15 anos de união. Neste ano, houve 351.153 divórcios no país. Na Europa, 50% dos casais se divorciará no mesmo período; situação parecida em diversos outros países.
As mortes no trânsito trazem números horripilantes, mas que não causam mais impacto, devido à rotina em que sucedem os acidentes nas ruas e estradas de nosso país: o Denatran reporta cerca de 35 mil óbitos por ano; já o Ministério da Saúde inclui os mortos até 30 dias após os acidentes, informando 43 mil/ano. Mas o que assusta mesmo são os números da Seguradora Líder, administradora central do Seguro DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), exibindo 54.767 indenizações por mortes em 2013: são 4.563 mortos por mês!
Só para dar uma idéia da dimensão deste número: 54.610 cadeiras é o número de lugares no Estádio da Fonte Nova, de Salvador, reformado para a Copa do Mundo no Brasil; 58.000 soldados americanos morreram na Guerra do Vietnã, que durou 20 longos anos! Média de 2.900 soldados mortos por ano! Na Guerra do Iraque, relatórios reportam 52.000 soldados mortos em todo o conflito, que durou 10 anos! Média de 4.333 mortes por ano!
Conclusão: nosso trânsito mata 10 vezes mais do que a Guerra do Iraque e 20 vezes mais do que a do Vietnã. E nem assim recebem atenção da sociedade ou de qualquer instituição para por um fim nestas estatísticas tão trágicas.
Ao mesmo tempo que os reservatórios começavam a dar o alarme reduzindo sua capacidade de abastecer a população de milhares de cidades pelo Brasil, a região sul do país era assolada por fortes chuvas, deixando mais de 420 mil pessoas desabrigadas devido às enchentes e desmoronamentos.
Alguns desesperançados (e como não se sentir assim?) começam a desconfiar que a Mãe Natureza está ficando brava com a humanidade, que tanto apronta no quintal que deveria cuidar. Outros, tem sua fé em Deus questionada, criando dúvidas em suas mentes se ele é realmente um Deus de Amor, devido à explosão de acontecimentos que subvertem a lógica da vida: o bem será recompensado e o mal será castigado. Será?
A figura que ilustra este post foi captada de uma matéria sobre as 10 melhores imagens de "street-art" ou grafitti, como é mais conhecida; e sua forte mensagem toca fundo em todos nós, ao exprimir de uma forma tão plástica, que o mundo está "indo para o ralo".
Por mais otimistas que sejamos, franzimos o cenho e apertamos os lábios, inconformados com tudo o que vemos, todos os dias, de todos os cantos do mundo, e tristemente, concluímos que o fim do mundo está próximo.
Mas, diferentemente dos proclamadores barbudos, cheios de miçangas, calçados com sandálias de couro e munidos de cartazes em locais de grande movimento; muitos começam a levar a sério esta possibilidade: o mundo está perto do fim.
Não é de surpreender que as profecias apocalípticas se multipliquem. O ano 2000 chegou e se foi, o mundo está aí. O ano de 2012, segundo o calendário Maia, era para ser o último; e ainda estamos aqui. Mas a sensação de que algo dramático irá realmente acontecer em breve ronda a todos nós; pois apesar de tantas desgraças ocorrendo, no fundo, esperamos que tudo isto acabe de verdade, os mais pessimistas, que sejamos todos punidos por cooperar para que esta situação se estabelecesse, ou pela omissão por não lutarmos para combatê-la; os mais otimistas, que seja estabelecido um novo mundo em que nada destas coisas estarão presentes.
Seja por um aspecto ou pelo outro, a certeza aumenta cada vez mais. E a sensação de desconforto vem do fato de que não sabemos de verdade qual será o resultados desta grande mudança.
Vale a pena examinar o livro profético mais publicado na história da humanidade e ver o futuro desenhado pelo Criador para aqueles que depositam fé nos Seus propósitos: um Paraíso, com vida eterna, e felicidade, um mundo em que haverá Justiça e Paz, e as pessoas que lá viverão serão muito diferentes das de hoje.
Quem viver, verá! E mesmo que venha a falecer antes de ver isso, ressuscitará! (Apocalipse 21:3, 4).