quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

’57 Jeep FC (Forward Control)

O Jeep FC (Forward Control)

Um pequeno caminhão produzido pela Willys Motors, mais tarde chamada Kaiser Jeep, de 1956 a 1965; a sigla FC vinha da expressão “Forward Control”, ou “comando avançado”, pela posição da cabine, incomum para os veículos comerciais daquela época.

Voltado basicamente para uso comercial, também foi aplicado em frotas de prefeituras, e aplicações militares, com diversos encarroçadores produzindo carroçarias para os mais diversos fins, como guinchos, basculantes e unidades para bombeiros. Foi fabricado sob licença pela Mahindra, na India e pela VIASA (Vehiculos Industriales Y Agricolas) na Espanha.

A Willys cresceu com as encomendas do Jeep para o exército americano durante a guerra, e ao término do conflito, passou a construir veículos utilitários sob a marca Jeep. Com o mercado aquecido no início dos anos 1950, a Willys contratou Brooks Stevens para projetar um caminhão de cabine avançada com visual futurístico, com aproveitamento do espaço para carga na caçamba. Sua única obrigação era manter a identidade visual com o Jeep, com a clássica grade frontal de sete aberturas verticais e faróis redondos.


O pequeno Jeep FC passou a fazer sucesso nos mercados especializados, tais como veículo de serviço em aeroportos, guinchos e até para transporte de trabalhadores adaptado para rodar em trilhos de ferrovias. Em 1957, a produção chegou a mais de 10.000 unidades para os mais diversos fins.

A mecânica era a do conhecido Jeep CJ-5, com o motor de quatro cilindros de 134 cid (2,2 litros), com 72 hp e 115 lb-ft de torque, acoplado a um câmbio de três marchas T-90 Borg-Warner manual, e vinha com tração nas quatro rodas. A versatilidade com o aproveitamento da caçamba foi a chave do sucesso do Jeep FC, inclusive sua manobrabilidade em pequenos espaços, devido ao entre-eixos curto, e a Reutter, de Sttutgart, Alemanha, preparou três protótipos com design de Brooks Stevens, para transporte de passageiros; e se tivesse concretizado, teria sido o precursor das mini-vans, que vieram com força somente nos anos 1970.

Em 1956, veio o modelo FC-150, com entre-eixos de 81 in (210 cm) e uma caçamba de 78 in (200 cm), e em 1958 o modelo recebeu um novo chassi, mais largo (de 48 in, ou 120 cm para 57 in, ou 140 cm), e um câmbio de quatro marchas T-98 manual.

O FC-170, apresentado em 1957 vinha com entre-eixos de 103 in (260 cm) e caçamba de 108 in (270 cm), já com o motor seis cilindros de 226 cid (3,7 litros), com câmbio de três velocidades. Uma versão FC-170 com motor V8 de 272 cid (4,5 litros) baseado no Y-Block da Ford, acoplado a uma nova caixa automática de três velocidades (baseada na Cruise-O-Matic da Ford) surgiu em 1958.

Nos anos seguintes, apesar da versatilidade do pequeno utilitário, as vendas foram diminuindo e mesmo as ampliações na largura e comprimento para diversificar as aplicações não tiveram sucesso. Em nove anos de mercado, pouco mais de 30.000 unidades foram fabricadas, e saiu do mercado em 1964.


As últimas unidades foram feitas num contrato com o exército dos Estados Unidos, nas versões M676 Pickup, a M677 Pickup com cabine extendida e quatro portas; a M678 Carry All, uma versão da FC -170 van com janelas e três portas, para transporte de tropas, e a M679, outra versão da FC-170 van, sem janelas e com duas portas na traseira para servir de ambulância. Estas unidades eram equipadas com um motor Cerlist de 170 cid (2,8 litros) diesel de dois tempos, gerando 85 hp. Vinha com um câmbio de três marchas T-90A com tração nas quatro rodas, diferencial de deslizamento limitado Spicer 44 na frente e Spicer 53 no eixo traseiro. Tinha chassi reforçado para rodar em todo terreno, sistema elétrico de 24 Volts.

Da minha coleção



O Jeep FC da Hot Wheels é da Série Baja Blazers, e saiu em 2023. A miniatura reproduz o modelo da Willys, mas preparado para Off-Road, equipado com um motor Dodge Hellephant na caçamba, logo atrás da cabine avançada. Este motor equipa o Dodge Challenger Demon 170, um V8 de 6,2 litros supercomprimidos que gera 1.025 hp, com 925 lb-ft de torque. Tem dois tanques de combustível, e traz o estepe e uma geladeira no final da caçamba. A pintura é em Metalflake Blue, e tem rodas com pneus Off-Road denominadas BLOR.




Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/%2757_Jeep_FC

https://www.motortrend.com/features/what-is-a-jeep-fc/

https://en.wikipedia.org/wiki/Jeep_Forward_Control

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Batman Live Batmobile

Batmovel de Batman Live

Batman Live é um show itinerante, incluindo elementos teatrais, circenses e performances de palco, que se concentra no super-herói da DC Comics, Batman. O show estreou em 19 de julho de 2011 no Manchester Evening News Arena, no Reino Unido, com dois anos e meio de produção e um custo relatado de cerca de £ 7,5 milhões.

O produtor Nick Grace concebeu a idéia de Batman Live, nos moldes de seu projeto anterior, Walking With Dinnossaurs – The Arena Spetacular. O tour iniciado em Manchester no verão de 2011, teve apresentações em outras cidades da Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e República da Irlanda. No verão de 2012, o show foi levado aos Estados Unidos, terminando a temporada americana em dezembro de 2012, na cidade de Dallas, Texas.

O roteiro contava a origem de Batman, com o assassinato de seus pais, e de como se transformou no vigilante mascarado. Depois que os pais de Dick Grayson são assassinados, Bruce adota o rapaz e com o tempo, se torna o Robin, formando a Dupla Dinâmica com o  Batman. Vários vilões participam do show, como o Coringa, Charada, Pinguim, Hera Venenosa, Duas-Faces, Espantalho e Arlequina. A Mulher-Gato tem um papel como potencial amante do homem-morcego.

Da minha coleção





O Batmóvel de Batman Live foi desenvolvido para o Show do mesmo nome, inspirado nos carros de Formula Um. Ele tem uma carroçaria revestida de fibra-de-carbono e um unidade de força “anti-gravidade”. Como o espetáculo não teve tanta divulgação no Brasil, este Batmóvel também não chama atenção dos colecionadores, mas a Mattel não perde a oportunidade de faturar com mais uma das dezenas de miniaturas do Batmóvel.

Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Batman_Live_Batmobile

https://www.bing.com/videos/riverview/relatedvideo?q=Batman+Livet+Arena+show&mid=C13BE8F738124BA0B0D2C13BE8F738124BA0B0D2&FORM=VIRE

https://en.wikipedia.org/wiki/Batman_Live

 

Volkswagen ID.Buzz

A ID. Buzz apresentada em 2017

A Kombi reinventada pela VW é uma minivan elétrica, inspirada no modelo Type 2 Microbus. Apresentada em 2017 como um conceito no North American International Auto Show, em Detroit; e no Geneva International Motor Show, entrou em produção em junho de 2022. De início, os modelos eram o ID,Buzz com cinco lugares e a ID.Buzz Cargo, voltada para o mercado de transporte comercial. A produção nos Estados Unidos começou em 2 de junho de 2023, na fábrica de Huntington Beach, California, e o modelo com entre-eixos ampliado em 10 polegadas, para sete passageiros foi adicionado à linha.


O design do modelo é de autoria de Klaus Zyciora, Chefe de Design do Grupo Volkswagen, e se inspira claramente na Kombi dos anos 60 e 70, inclusive na combinação de duas cores conhecida como “saia e blusa” característica das Kombi dessa época. Assim também são os ressaltos na última coluna, que remetem às aberturas que a T1 tinha para refrigeração do motor.


A ID.Buzz é equipada com um motor elétrico posicionado na traseira, gerando 150 kW (201 hp) e 310 N-m (229 lb-ft) de torque. A versão longa recebeu um upgrade para o motor APP550 com pico de 210 kW (286 hp) e 550 N-m (406 lb-ft) de torque. Há planos para uma versão 4x4 em 2024 com potência combinada de 250 kW (339 hp). O desempenho de 0-60 mph não é o mais importante para este tipo de veículo, mas a ID. Buzz atinge 99 mph (167 km/h) de velocidade máxima. As baterias posicionadas no piso do carro dão mais estabilidade por manter o centro de gravidade bem baixo, o que colabora também pelas suspensões multi-link nas rodas traseiras.

O consumo das baterias fornece uma autonomia entre 400 e 480 km, sendo recarregadas em fontes AC de 11 kW, ou DC de 170 kW para uma carga rápida, atingindo entre 5 e 80% em apenas 30 minutos de recarga.

A Versão Cargo

Entre as novas tecnologias disponíveis para os Veículos Elétricos, a ID.Buzz vem equipada com o “Car2X”, sistema de alerta para identificação imediata de problemas no funcionamento; o “CAS” (Collision Avoidance System), denominado “Front Assist” freia o veículo automaticamente para evitar colisões, assim como o “Lane Assist”, que mantém o carro na faixa de rolamento. O sistema pode programar o carro para estacionar sozinho em uma parada numa rota pre-programada. Um display de 12.9 polegadas é a interface para recursos de infotainement, ao passo que o painel digital de 5,3 polegadas fica atrás do volante.



Outros recursos também disponíveis são abertura remota/elétrica da tampa do porta-malas, e portas laterais deslizantes, facilitando o embarque e saída dos passageiros; maçanetas iluminadas para locais sem iluminação, travas elétricas e abertura remota, partida do motor sem chave, o maior teto solar de todos os modelos da VW; faróis em LED, que quando acesos, iluminam o logotipo frontal da VW, rodas de 20 polegadas, bancos aquecidos, ventilação e ar condicionado, conexão wireless com celular e app’s, carregadores wireless para dispositivos, tomada 110V e portas USB-C em todos os bancos de passageiros para plugar celulares ou tablets.

Outros recursos são as 30 cores diferentes que pode escolher para a iluminação interna, além de uma faixa de led abaixo do para-brisa, que pode ser programada para indicar chamadas no telefone, indicações de roteiro e navegação, alertas do sistema de segurança veicular e acionamento de recursos por viva-voz.

Da minha coleção






A nova Kombi foi fácil de encontrar, talvez no futuro vire um clássico, quem sabe? A Mattel reproduz bem a ID. Buzz, mas o teto do mesmo material das janelas não parece que vai durar muito como os modelos que tem o teto de metal. De todo modo, modelos da VW são meio que obrigatórios em toda coleção de miniaturas.

Referências:

https://en.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_ID._Buzz

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Volkswagen_ID._Buzz

https://carbuzz.com/cars/volkswagen/id-buzz

sábado, 9 de dezembro de 2023

Howe & Howe Ripsaw – F&F 8

A franquia Fast & Furious precisa se superar a cada novo filme, com vilões cada vez mais malvados, e claro, carros e perseguições beirando a insanidade, visto que a tecnologia dos efeitos especiais está cada vez mais sofisticada, e com a lucratividade da série, os orçamentos estão cada vez mais generosos.

Apesar de não ser um veículo de destaque, o oitavo filme, The Fate of the Furious (2015) contou com a aparição de um bem diferente: o Ripsaw, cujo nome oficial é Howe & Howe Ripsaw, pilotado por Tej Parker (Chris ‘Ludacris’ Bridges).


O Ripsaw é um protótipo desenvolvido pela Howe & Howe, do Maine, especializada em veículos militares leves, para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos como um veículo de combate em campo onde não há estradas normais. Literalmente, é um tanque que anda como um Porsche. Ele é equipado com um motor diesel Duramax V8 de 6,6 litros, que desenvolve 800 hp, com 1.200 lb-ft de torque, acoplado a uma transmissão automática Allison, e as esteiras favorecem o desempenho e mobilidade em condições extremas no Off-road. O armamento no teto é uma estação M153 CROWS, com uma metralhadora calibre .50. Não há dados oficiais de performance, mas nos bastidores, os pilotos atingiram mais de 160 km/h no lago gelado em que faziam as gravações. Mesmo pesando quase 4,5 toneladas, tem uma agilidade e velocidade impressionante para um veículo classificado como um tanque de combate; e o Ripsaw tem o recurso de ser pilotado remotamente, não necessitando de um condutor, mas no protótipo usado no filme, foi pilotado por Tej.



O protótipo tem a numeração VIN 000000001, e apareceu também nos dois filmes da Série G.I. Joe, com a mesma aparência e pintura militar que apresenta em F&F 8. Ele está em boas condições, tanto na aparência como na funcionalidade; apenas com os habituais sinais de uso como rodou nas filmagens em que participou.

A Mecum Auctions leiloou o veículo em maio de 2023, no evento Indy 2023; com os lances iniciando em US$ 150,000, bem mais em conta do que o custo de construção de US$ 750,000 divulgado no material de comunicação. Definitivamente, um valor alto para colocar na sua garagem um carro que não tem autorização para rodar em ruas normais, mas com certeza um veículo icônico de uma das franquias mais bem sucedidas de Hollywood.

Da minha coleção



O Ripsaw saiu numa Série da Mattel com diversos carros dos filmes Fast & Furious, mas numa escala aproximada de 1:55. Obviamente, as esteiras não são funcionais, e a necessidade de manter a robustez da miniatura prejudicou o visual do sistema de rodagem, que tinha muitos espaços vazios entre a esteira e as roldanas de tração. De todo modo, é um modelo interessante, e chama a atenção na coleção dos carros de Fast & Furious.

Referências:

https://robbreport.com/motors/cars/howe-and-howe-ripsaw-from-f8-auction-1234834709/

https://www.thedrive.com/news/750-hp-ripsaw-from-fast-furious-8-heads-to-auction-with-no-reserve

https://mashable.com/article/fate-furious-tank-ripsaw-video-movies

Leo Togashi: Ice Charger, The Fate of the Furious



quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Carros e Filmes: 1999 Nissan Maxima - F&F 8

Nissan Maxima de quarta geração, 1994

O Nissan Maxima tem suas origens nos modelos Datsun Bluebird, dos compactos 510, evoluíram para o 610, 710 e o 810 a partir de 1977, começou a ser comercializado nos EUA com motores de seis cilindros em linha com 2,4 litros e 125 hp.

Com o abandono da marca Datsun, a Nissan unifica sua identidade e surge o Maxima, em 1982, e algumas tecnologias desenvolvidas para o Skyline/GT-R passam a ser compartilhadas nos upgrades do Maxima.

Datsun 510

Datsun 810

A quarta geração do Nissan Maxima foi lançada em março de 1991, equipada com o novo motor V6 VQ30DE, de 3,0 litros com 190 hp e 205 lb-ft de torque; versão disponível somente no mercado americano. Esta unidade se consagrou como um dos melhores motores da Nissan, permanecendo em linha com aperfeiçoamentos durante os 18 anos seguintes, até 2012.

Maxima, 1995

Podia vir com cambio manual de cinco marchas ou automático de quatro, fazendo de 0-60 mph em 6,6 segundos e o quarto-de-milha em 15,2 segundos a 92,4 mph (148,7 km/h). Atingia  142 mph (228 km/h) de velocidade máxima, tornando-o um dos mais rápidos sedans americanos da época.

A marca Maxima foi descontinuada no Japão em 2000, mas seguiu no mercado americano, sendo prevista pela Nissan ser interrompida em 2023.

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O Nissan Maxima modelo 1999 era o carro utilizado por Vince, braço direito de Dominic Toretto, no primeiro filme da franquia Fast & Furious de 2001. O fato interessante sobre o modelo, que pertencia a Craig Lieberman, diretor técnico da equipe do primeiro filme, sendo o seu carro de uso diário. Outro detalhe também, ele era o dono do Toyota Supra que foi usado por Brian O’Conner.


O Maxima pilotado por Vince era equipado com um kit de turbocompressor que gerava entre 190 e 260 hp, e tinha uma suspensão preparada para altas velocidades. O Body Kit era da Stillen, e o spoiler traseiro era da Veilside. Lieberman escolheu os adesivos e as rodas TSW Trophy com aros da HP Racing Flight, para deixar o modelo pronto para as tomadas, e era um carro único, não havia um dublê para um eventual acidente no set. Lieberman eventualmente vendeu o modelo após as filmagens e acredita-se que hoje ele está na costa leste dos EUA.



A miniatura foi lançada em 2023, na Série Hot Wheels Premium, Fast & Furious, junto com outros quatro modelos que apareceram em outros filmes da franquia. O casting é bem-feito, e a decoração corresponde ao nível Premium dos Hot Wheels, melhor do que os Mainlines, mas poderia ser mais detalhada.

Referências:

https://en.wikipedia.org/wiki/Nissan_Maxima

https://en.wikipedia.org/wiki/Datsun_810

https://en.wikipedia.org/wiki/Nissan_Bluebird

https://hotwheels.fandom.com/wiki/1999_Nissan_Maxima

https://fastandfurious.fandom.com/wiki/1999_Nissan_Maxima_(A32)

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Lancer Evolution VII (Mitsubishi EVO)

O Lancer EVO pilotado por Brian em 2Fast 2Furious

O Mitsubishi Lancer era fabricado no Japão desde 1992, mas o modelo não era exportado para os Estados Unidos, nem mesmo quando o Lancer começou a fazer sucesso no WRC, depois de 2001.

O modelo 2002 era equipado com o motor 4G63, de quatro cilindros com 2,0 litros e 16 válvulas, duplo comando no cabeçote, com turbocharger e intercooler, gerando 276 hp, mas era declarado que tinha 271 hp para atender à legislação japonesa que limitava a potência dos motores de 2,0 litros. O bloco era de ferro, mas o cabeçote era de alumínio, com válvulas refrigeradas a sódio e 8,8:1 de taxa de compressão. O câmbio era sequencial de cinco marchas, com tração nas quatro rodas, e diferencial com deslizamento limitado a 50-/50 e acoplamento viscoso. Tinha o sistema NOS (Nitrous Oxide System), e uma gaiola interna com 9 pontos de apoio.



O monobloco recebeu reforços estruturais que aumentaram a rigidez torcional, os paralamas ganharam alargadores para acomodar rodas e pneus mais largos (DAMD Body Kit), várias aberturas com telas para refrigeração do motor e freios, além do destacado spoiler ARC na tampa traseira do carro. Os freios da Brembo tinham quatro pistões nos dianteiros e dois pistões nos traseiros.



O turbo de titânio foi substituído por um de ferro fundido, que dissipa melhor o calor gerado, e passou a ser equipado com um redutor do turbo-lag, para melhor resposta nos picos de acelerações. O carro fazia de 0-60 mph em 4,8 segundos e o quarto-de-milha em 13,3 segundos a 98 mph157,6 km/h). Sua velocidade máxima atingia 157 mph (252 km/h).

Foram preparadas quatro unidades para as filmagens de 2 Fast 2 Furious, e esse é um dos raros carros que não foram destruídos nas tomadas do filme. Essas unidades deveriam ser enviadas para uma equipe de Rally na Áustria, mas foram desviadas do seu destino quando a produção requisitou os exemplares para as gravações.

 Da minha coleção



Lançado em 2005 pela Hot Wheels, o Lancer Evolution VII é a sétima geração do Lancer. Ele tinha uma carroçaria de plástico (!?!), e só recebeu o casting de metal na reforma de 2008, e apesar de grafado na sua base como “Mitsubishi EVO”, ele é referido como “Mitsubishi EVO 7” na nomenclatura interna.



A mini saiu num Pack de cinco carros da franquia Fast & Furious, comprado no Japão, em 2021. Recebeu uma troca de rodas especiais e pneus de borracha da AC Custon, e um detalhamento melhor nos faróis, lanternas, aberturas da grade a capô, espelhos e molduras das janelas, pintura do aerofólio traseiro e limpadores do para brisa. No pack vieram também o Bel Air 62 vermelho, que não consegui descobrir de qual filme participou; o Ford GT40 azul de F&F 5; o Ford Gran Torino de 2Fast 2Furious e o Nissan 370Z de Tokyo Drift.



Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Lancer_Evolution_7

https://fastandfurious.fandom.com/wiki/2002_Mitsubishi_Lancer_Evolution_VII

https://hotwheels.fandom.com/wiki/2008_Lancer_Evolution

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Mitsubishi_EVO

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Mitsubishi_Lancer_Evolution_VI

https://gomotors.net/car-reviews/Mitsubishi-Lancer-Evo-8/

https://www.thetruthaboutcars.com/2017/01/mitsubishi-lancer-dead-heres-why/

https://fastandfurious.fandom.com/wiki/List_of_Cars_in_The_Fast_and_the_Furious_(series)


sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Naves e Filmes: Landspeeder X-34 de Star Wars


O modelo X-34 apareceu no primeiro filme da saga Star Wars, era pilotado por Luke Skywalker pelas areias do deserto entre a propriedade de Lars e os postos avançados como a Estação Tosche e Anchorhead. Ele é utilizado também quando Luke, Obi-Wan e os droids deixam o planeta Tatooine depois que sua família foi dizimada pelas forças do Imperio. Luke vendeu o Speeder em Mos Eisley, para ajudar a pagar a passagem para Alderaan.

O Speeder foi fabricado pela SoroSuub Corporation, e tem 3,4 m de comprimento, acomodando dois ocupantes e tem travas magnéticas para prender Droids ou outras cargas atrás dos bancos. Tem também um para-brisa retrátil que pode isolar a cabine, além de um scanner de solo e faróis de visão noturna. É impulsionada por três motores a turbina refrigeradas a ar, que o levam a 250 km/h, levitando a uma altura de até 1 metro do solo. utilizando a tecnologia de repulsão eletromagnética para flutuar sobre a superfície do terreno.


Para as filmagens, o designer de produção Roger Christian, da Ogle Design, utilizou o chassi do triciclo Bond Bug e camuflou as rodas para simular a flutuação do veículo. Em algumas tomadas, espelhos instalados em angulo na parte inferior refletiam o chão para dar a ilusão pretendida por George Lucas; e na remasterização dos DVD's foram usados efeitos digitais, recursos que não estavam disponíveis na ocasião do primeiro lançamento.


O Landspeeder de Luke é um dos cinquenta veículos selecionados para exibição no Hollywood Dream Machines, que fica no Petersen Automotive Museum. A mostra tem o foco nos mais importantes veículos dos filmes de ficção científica e fantasia. O X-34 foi escolhido não apenas pelo desempenho no roteiro de Star Wars, mas também pela contribuição temática na saga de George Lucas.

Da minha coleção







O Landspeeder de Luke Skywalker é o do lançamento, tem a cor do original e os sinais de desgaste e uso. A mini está numa escala aproximada de 1:40, mas é uma miniatura bem legal na coleção. A turbina esquerda não tem a capa de proteção, e a Mattel reproduz da mesma forma a miniatura.

Referências:

https://en.wikipedia.org/wiki/Landspeeder

https://www.starwars.com/databank/x-34-landspeeder

Do we really need 'Force ghost' Luke Skywalker in Star Wars: Episode IX? | Star Wars: The Rise of Skywalker | The Guardian