Numa breve pesquisa em que se perguntava “Você acha que a vida deve ser curtida como
se o mundo fosse acabar amanhã?”, 44% responderam que “Não, pois é preciso agir
pensando no futuro, para não se arrepender depois”, ao passo que quase 11%
responderam que “Sim, pois nunca se sabe se o dia de amanhã será realmente o
último”.
Usufruir plenamente o que a vida oferece está ao alcance de
uma minoria de pessoas, que podem fazer o que lhes vier à mente, têm recursos e
tempo para isso. Para os meros mortais como nós, resta uma vida de abnegação e
espera por um futuro melhor?
Claro que não!
Mesmo com os recursos que temos hoje, os especialistas em
comportamento humano são unânimes em afirmar que ser feliz “tem a ver com a
maneira em que você realiza suas atividades, qualquer atividade, seja do seu
dia-a-dia ou algo grandioso fora de sua
rotina”.
Você pode viver intensamente a vida, comendo uma pizza,
encontrando com os amigos, trabalhando, nas relações amorosas. Não é a situação
em si, mas como ela é vivida", afirma a psicóloga Maria Julia Kovács,
fundadora e coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto
de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo).
Ter sonhos e procurar realizá-los pode ser uma fonte de
felicidade porque você tem objetivo na vida, e não fica parado, mas está ativo
em alcançá-los. Também, ter uma rotina e viver uma vida pacata e tranquila pode
ser a felicidade para muitos.
Apenas não espere o futuro para ser feliz. Não o futuro
distante, quando se aposentar e se mudar para um sítio no interior. Não espere
a sexta-feira, o feriado ou as próximas férias para usufruir a vida.
A vida precisa ser usufruída todos os dias (não como se
fosse o último de nossas vidas), pense nos seus valores, aquilo que é precioso
para você. Uma vida intensa significa observar os acontecimentos à sua volta,
as pessoas com quem compartilha experiências, sua realizações, as emoções e
sentimentos envolvidos nos fatos que ocorrem com você e com as pessoas que
fazem diferença na sua vida.
O mundo globalizado fomenta um estilo de vida consumista, em
que nem sempre precisamos realmente de tudo o que se anuncia nos meios de
comunicação. Ter equilíbrio ao avaliar nossas necessidades (físicas, emocionais
e espirituais) promove sua paz interior e ajuda a ser mais feliz.
Pense nisso.
Acompanhe o próximo post com as 10 dicas para simplificar
sua vida e ser mais feliz!
Leo,
ResponderExcluirBom tema!
Preocupa-me um pouco que "felicidade" para muita gente é sinônimo de "prazer". Há pessoas que referem-se a "estar feliz" quando viajam para algum lugar diferente, fazem alguma coisa prazeirosa, estão com amigos, etc. Não estariam trocando as palavras indevidamente?
Abraços,
Yoshio Kawakami.
Yoshio, talvez por isso é que encontramos muitos hedonistas no mundo hoje... Felicidade é uma coisa muito pessoal, mas se refere a um estado de espírito, em que estamos em paz com tudo à nossa volta. Não o conformismo, como pregam muitas religiões, mas uma alegria e um contentamento intimo de que temos limites, mas mesmo assim a vida é boa de ser vivida. Grato pela mensagem!
ExcluirLeo, vou esperar mais posts, mas gosto muito desse tema. Como conseguir esse estado de espírito de felicidade diariamente? Quando sei que as ações que me fazem felizes são coisas que amamos ou fazer ou apenas recompensas que muitas vezes nos prejudicam?
ResponderExcluirabs
Mel
Melissa, muitas vezes não é possível fazer só o que se ama ou gosta; daí a origem das nossas insatisfações... Sempre gostei muito do meu trabalho em Comunicação de Marketing, mas alguns aspectos eram o "mal necessário"... No entanto, nunca deixei de realizá-los, senão poderiam comprometer o sucesso de uma campanha; aí, eu seria o primeiro a ficar triste com o resultado.
ResponderExcluirSer feliz mesmo, só no Paraíso prometido por Deus!
Aguarde o próximo post!
Até lá.