quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Conhecimento e as decepções da humanidade



 Consideramos que as fases do aprendizado são quatro: NÃO SEI (Desconhecimento); SEI QUE NÃO SEI (Consciência do desconhecimento); PRECISO SABER (aquisição de conhecimento)  e SEI QUE SEI (sabedoria, que é a aplicação do conhecimento).
O progresso do conhecimento a humanidade é fantástico, pois hoje conhecemos muito mais sobre tudo o que nos cerca, que é impensável negar os benefícios do conhecimento acumulado por séculos de estudos em todos os campos de atividade intelectual da humanidade.
Um ditado popular diz que “a verdade dói”. E no Evangelho de João, capítulo 8 e versículo 32, Jesus afirmou: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, no sentido em que à medida que aumentamos em conhecimento, deixamos de ser reféns da ignorância e das crendices tão comuns entre os povos.
Mas, parece que à medida que aumentamos no conhecimento que deveria nos trazer contentamento, pelo progresso, pelos benefícios acabamos descobrindo coisas que nos levam à decepção.
Quando Nicolau Copérnico derrubou a teoria de que a Terra era o centro do Universo, e que na verdade ela girava em torno do sol, a humanidade teve de consolar-se com a descoberta de que não éramos mais personagem principal, mas meros coadjuvantes.
Logo mais Charles Darwin dava o seu golpe de misericórdia, ao formular a teoria da evolução. Nova decepção porque acabou com nossa auto-estima como filhos de Deus.
Tudo bem, a vida continua, se o mais apto é o que sobrevive, então vamos desenvolver nossas aptidões e seguir em frente.
Mas eis que Sigmund Freud resolve bagunçar a noção de quem somos de verdade, dizendo que somos guiados pelo nosso subconsciente, de modo que não somos exatamente quem pensamos ser...
Ok, mas ainda restam os outros campos da ciência, produzindo tecnologias de todos os tipos, criando expectativas de que nosso futuro seria brilhante, com fartura de alimentos, conforto, saúde e lazer.
Nova decepção: a tecnologia se provou incapaz de produzir uma vida mais feliz para todos. Ao contrário, ela se transforma tão rapidamente que num intervalo de poucos anos, as pessoas se tornam incapazes de lidar com aparelhos que surgem com novas maneiras de interagir com o mundo à nossa volta.
O filho de dois anos do meu amigo acessa vídeos, joga boliche no celular da mãe e seleciona várias opções dos menus da pequena tela do smartphone, ao passo que outro amigo de 50 anos foi despedido da empresa porque não conseguiu se adaptar com a informatização da força de vendas na empresa que trabalhou nos últimos 20 anos.
Não é de admirar que a palavra de ordem no momento é ‘Sustentabilidade’. Em face de tantas reviravoltas em tudo o que sempre acreditamos, parece que a única coisa que pode nos manter no rumo é o nosso primitivo instinto de preservação! Não importa o que aconteça; fique vivo!
‘Cada um por si e Deus por todos’ embute veladamente o egoísmo dominante nas relações humanas, e empurra para Deus resolver as mazelas que fizemos com nosso pequeno Planeta Azul. Todos devemos nos conscientizar que nossas ações têm consequências que atingem a todos os outros, e que é nossa responsabilidade fazer bom uso do conhecimento que adquirimos. O conhecimento por si só não produz nada de bom ou de ruim.
Aquilo que fazemos com o que sabemos é determinante para obtermos bons ou maus resultados.
Por isso, a definição de “sabedoria” é “aplicação do conhecimento”. É a sabedoria que nos levará para este futuro brilhante e duradouro, um mundo em que as pessoas terão uma saúde perfeita, em que a fome será erradicada, e as pessoas viverão em paz umas com as outras.
Neste tempo, todos encontrarão a resposta para a pergunta mais importante que podemos fazer:
“De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?”
Fique vivo e verá!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Viva como as flores!

Com a parceria de meu primo Silvio Abe, segue um conto milenar, mas verdadeiro a qualquer tempo!

"- Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam".

"- Pois viva como as flores!", advertiu o mestre.

"- Como é viver como as flores?" Perguntou o discípulo.

"- Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
"Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores."

Bom feriado a todos!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dez dicas para simplificar a vida e ser mais feliz:



Fechando o tema do "Sentido da vida", compartilho com todos estas dicas que podem nos ajudar a ser mais felizes.
Talvez uma ou outra sugestão não combine com seu estilo de vida ou personalidade, mas o objetivo é refletir sobre o que podemos fazer para tornar nossa vida mais satisfatória.
Lembre-se: Ir a um restaurante caro e tomar um vinho de safra pode nos dar muito prazer, mas comer um pastel e se integrar ao ambiente de uma feira livre pode ser uma experiência tão prazerosa quanto.
Então, vamos lá:

1. Planeje umas férias em casa. Não precisa gastar dinheiro nem ir para longe para relaxar e passar uns dias diferentes. Fique em casa e redescubra a sua região, visite museus e parques. Fuja da rotina, mas em casa.

2. Todos os dias, jogue qualquer coisa fora (entenda-se também por jogar fora doar e reciclar). Assim, no final de um ano, você se livrou de 365 coisas que não lhe fazem falta e tem menos 365 coisas para organizar e limpar.
 
3. Controle o seu dinheiro com estas cinco regras de ouro: estabeleça objetivos financeiros, faça orçamentos mensais, pague-se a si próprio em primeiro lugar, pague as contas assim que as receber e dê uma mesada a si próprio para gastar à vontade.

4. Especifique um dia da semana para fazer tarefas menores ou resolver coisas na rua, como marcar consultas, ir à farmácia, tratar de assuntos nos serviços públicos etc. Perca uma manhã ou tarde para fazer tudo isso, em vez de fazer uma coisinha por dia. Ao organizar essas atividades em conjunto, você não perde tempo com isso nos outros dias da semana e tem mais tempo para o que realmente interessa.

5. Se está descansando ou ocupado com algo importante e o telefone toca, não atenda por obrigação. Também não precisa abrir a porta só porque alguém está tocando a campainha. Se não está à espera de visitas nem de telefonemas importantes, relaxe.

6. Reserve 15 minutos por dia para organizar qualquer coisa, seja uma gaveta, um canto do armário, uma superfície. Parece pouco tempo, mas 15 minutos de organização diária fazem uma enorme diferença.

7. Passe mais tempo ao ar livre. Faça piqueniques, almoce ou jante na sua varanda, dê um passeio na rua após o jantar ou ande de bicicleta pela vizinhança.

8. Agende tempo para não fazer nada que exija concentração ou movimentação. Coloque música para tocar, faça um chá, sente-se no sofá e relaxe. Faça disso hábito, nem que sejam só dez minutos por dia.

9. Tire períodos sabáticos digitais. Um dia por semana ou uma semana inteira, não entre na internet e responda somente a e-mails muito importantes. Aproveite este tempo para ler livros, assistir a bons filmes, ter conversas interessantes, passear e ligar-se mais à natureza.

10. Mas onde vai com tanta pressa? Ande mais devagar! Respire bem, olhe ao redor. Se os seus dias são sempre apressados e você é daquelas pessoas que corre para pegar o metrô ou o ônibus, por que não sair de casa 15 minutos mais cedo e ir com mais calma? Por que começar o dia com correria e estresse? Dicas baseadas no e-book "100 Dicas Fáceis para Organizar e Simplificar a Vida", da portuguesa Rita Domingues, que escreve sobre minimalismo e vida simples no blog "The Busy Woman and The Stripy Cat" (www.busywomanstripycat.com).

Fonte: Viver bem, UOL  - São Paulo.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Sacrifício hoje ou recompensa já!




Numa breve pesquisa em que se perguntava  “Você acha que a vida deve ser curtida como se o mundo fosse acabar amanhã?”, 44% responderam que “Não, pois é preciso agir pensando no futuro, para não se arrepender depois”, ao passo que quase 11% responderam que “Sim, pois nunca se sabe se o dia de amanhã será realmente o último”.
Usufruir plenamente o que a vida oferece está ao alcance de uma minoria de pessoas, que podem fazer o que lhes vier à mente, têm recursos e tempo para isso. Para os meros mortais como nós, resta uma vida de abnegação e espera por um futuro melhor?
Claro que não!
Mesmo com os recursos que temos hoje, os especialistas em comportamento humano são unânimes em afirmar que ser feliz “tem a ver com a maneira em que você realiza suas atividades, qualquer atividade, seja do seu dia-a-dia  ou algo grandioso fora de sua rotina”.
Você pode viver intensamente a vida, comendo uma pizza, encontrando com os amigos, trabalhando, nas relações amorosas. Não é a situação em si, mas como ela é vivida", afirma a psicóloga Maria Julia Kovács, fundadora e coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo).
Ter sonhos e procurar realizá-los pode ser uma fonte de felicidade porque você tem objetivo na vida, e não fica parado, mas está ativo em alcançá-los. Também, ter uma rotina e viver uma vida pacata e tranquila pode ser a felicidade para muitos.
Apenas não espere o futuro para ser feliz. Não o futuro distante, quando se aposentar e se mudar para um sítio no interior. Não espere a sexta-feira, o feriado ou as próximas férias  para usufruir a vida.
A vida precisa ser usufruída todos os dias (não como se fosse o último de nossas vidas), pense nos seus valores, aquilo que é precioso para você. Uma vida intensa significa observar os acontecimentos à sua volta, as pessoas com quem compartilha experiências, sua realizações, as emoções e sentimentos envolvidos nos fatos que ocorrem com você e com as pessoas que fazem diferença na sua vida.
O mundo globalizado fomenta um estilo de vida consumista, em que nem sempre precisamos realmente de tudo o que se anuncia nos meios de comunicação. Ter equilíbrio ao avaliar nossas necessidades (físicas, emocionais e espirituais) promove sua paz interior e ajuda a ser mais feliz.
Pense nisso.
Acompanhe o próximo post com as 10 dicas para simplificar sua vida e ser mais feliz!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O sentido da vida



Desde épocas imemoriais o ser humano tem buscado o significado da vida.
De onde Viemos? O que Somos? Para Onde Vamos?" é considerada a obra definitiva de Paul Gauguin, pintor francês que mudou-se para o Taiti buscando fugir dos condicionamentos da Europa de seu tempo. O nome do quadro é considerado pelos filósofos como a pergunta mais importante para a humanidade, porque as respostas a elas nos dão o sentido para a nossa existência.
O Paraíso Perdido, a lendária cidade de Shangri-lá, ou o El Dorado, o Valhala dos Vikings e muitos outros conceitos de lugares onde a felicidade de uma vida plena poderia ser encontrada são recorrentes na história da humanidade.
Não é de admirar, portanto que nestes tempos de informação tão abundante, muitos continuem a buscar o sentido para as vidas tão turbulentas que levamos atualmente. Assim, a felicidade assume aspectos diferentes para cada  um de nós.
Para alguns, uma vida de lazer, sombra e água fresca pode ser a imagem de uma vida feliz. Para outros, viajar, conhecer vários lugares e pessoas enriqueceriam suas vidas e os tornariam felizes. Ainda para outros, apreciar boa comida, bebida junto com amigos traria felicidade para sua existência; e assim, cada um tem seus sonhos e visões do que seria uma vida feliz.
Mas, a realidade nos resgata de tais devaneios, quando o celular toca toda hora, sua caixa de e-mails transborda de mensagens, o trânsito acaba com seu bom humor logo de manhã, as contas  não param de chegar, a família demanda sua atenção, o chefe cobra resultados, os clientes só reclamam, e o tempo nunca parece suficiente para fazer tudo o que você precisa naquele dia.
OK, as pessoas gostam de desafios, de uma vida produtiva, de muitas realizações, construir uma boa reputação pessoal e profissional. E depois de trabalhar tanto, usufruir o melhor período de suas vidas, nem que seja num “paraíso pessoal”, apesar do mundo irracional e das pessoas  insanas à nossa volta.
Ser feliz parece cada vez mais distante de nossas realidades, até porque muitos não sabem o que nos deixa feliz de verdade.
Será que vale a pena abrir mão de várias coisas hoje pensando no amanhã ou usufruir ao máximo tudo o que a vida oferece hoje mesmo?

Acompanhe o próximo post. Até lá!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Críticas: você lida bem com elas?


 Quando tinha seis anos, desenhei uma Kombi e pintei cada porta de uma cor (havia o modelo com seis portas na época). A professora devolveu o desenho dizendo que os carros tinham as portas todas da mesma cor do carro; que meu desenho estava mal feito e que devia fazer outro.
A partir dali, resolvi que ninguém iria mais criticar meus desenhos, e começando com os carros, passei mais de 25 anos desenhando publicitariamente.
Uma crítica pode resultar em dois caminhos: derrubar sua motivação naquilo que estava fazendo, ou te fortalecer para seguir em frente superando a crítica e se tornando uma pessoa melhor.
Tudo depende de como você encara a crítica. Receber elogios faz muito bem ao ego, mas são as críticas que o levam avante; nos fazem refletir sobre o que estamos realizando, ajudam a lidar com nossas fraquezas e aperfeiçoam nossas qualidades.
Precisamos então separar as críticas e observações que visam nos ajudar a melhorar, daquelas alfinetadas ou comentários sarcásticos ou invejosos do que conseguimos até o momento.
Normalmente, as críticas surgem quando cometemos algum erro, seja no trabalho, no relacionamento com as pessoas, decisões precipitadas ou embasadas em dados insuficientes.
Fique tranquilo: é melhor ser criticado por ser pró-ativo do que por ser omisso. Ninguém erra quando não se faz nada. Então, os erros e as consequentes críticas que os acompanham são fruto de sua atividade como indivíduo social ou profissional.
“Quem desdenha, quer comprar!”
A sabedoria popular nos mostra a motivação de muitos com os nossos sucessos. Não se deixe abater por causa de algumas palavras que expõem seus pontos fracos. Ao contrário, agradeça por ter alguém observador que o lembre daquilo em que precisa melhorar.
Guarde suas energias para buscar seu próprio aperfeiçoamento, olhe para si mesmo e faça autoavaliações constantemente. Conhecer a si mesmo e suas fraquezas o tornará mais forte e seguro para usar todo o potencial de suas qualidades e virtudes.
Analise (friamente) se o comentário procede, e tire a lição do episódio para que isso não aconteça novamente.
Crescer é conviver com as críticas, mas amadurecer é progredir com elas.