Quando entramos em um novo emprego, temos expectativas de
fazer melhor aquilo que sabemos, encontrar oportunidades para que nosso
conhecimento e habilidades possam ser aproveitados pela empresa; e com certeza
essa também foi a premissa do seu novo empregador quando bateu o martelo para
sua contratação.
O tempo passa, você vai conhecendo seus novos colegas de
trabalho, seu chefe, o(s) diretor(es), clientes e fornecedores, os mercados em
que atua, e claro, os obstáculos que precisam ser vencidos para que suas
expectativas sejam atingidas.
Reuniões com a direção da empresa podem não resistir aos
comentários na hora do cafezinho, ou à conversa no banheiro. Sem contar com
ambientes de trabalho que tem música ambiente; e a rádio que toca é a “Radio
Peão”.
Em maior ou menor grau, todo lugar em que você for
trabalhar, vai encontrar estes elementos atuando; vai depender de você fazer
com que sejam contra ou a seu favor.
A extrema competitividade dos negócios, as diferenças de
opinião entre as pessoas, a pressão por resultados acabam com o clima organizacional, e nem
sempre é fácil suportar as muitas situações com que somos confrontados.
Surgem então os conflitos, que, nem sempre são resolvidos a
contento. A solução pode ser fazer política no trabalho, que por sinal, deveria
ser a primeira competência que deveríamos desenvolver. Política no sentido de
saber lidar com as pressões que vêm de cima (chefes, gerentes e diretoria), dos
lados (colegas de seu departamento ou de outras áreas da empresa), de baixo
(caso tenha subordinados), e de fora da companhia (clientes e fornecedores).
Por anos, uma competência avaliada era o “Relacionamento
interpessoal”, em que se avalia a sua capacidade de se relacionar com outros
para exercer sua função na empresa.
Falamos de habilidades comportamentais, como flexibilidade,
inteligência emocional, criatividade, qualidades além do conhecimento técnico e
acadêmico; que ao ser manifestas, promovem um ambiente saudável e harmônico no
trabalho.
Ledo engano!
Inimizades, antipatia, desconfiança, arrogância, orgulho, falsidade,
criam um ambiente negativo e pesado, que prejudica a integração grupal,
dificulta a comunicação e afunda a motivação das pessoas.
É nossa responsabilidade decidir em que time vamos jogar,
sobrevivendo no mundo corporativo.
Para meditar:
O relacionamento interpessoal é reflexo do relacionamento
intrapessoal. (Rafael Sales Costa)
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