Desde tempos imemoriais, nos confrontamos com a dualidade,
seja por que temos dois olhos, duas mãos, dois pés, duas orelhas, temos o dia e
a noite, o sol e a lua, o calor e o frio, a dor e o prazer, amor e ódio, racional
e emocional, enfim, tantos conceitos e elementos refletindo esta dualidade do
ser humano.
A dualidade está presente nos conflitos entre o bem e o mal,
Deus e o Diabo, o Ying e Yang, Apolo e Dionísio, alto e baixo, frente e costas,
passado e futuro, e se incorporam nos impasses que temos ao fazer decisões: ir
para a direita ou esquerda? Fazer ou não fazer determinada coisa? Comprar ou
Vender? Contratar ou Despedir? Investir ou gastar?
No meio de tantas dúvidas, não é surpresa se nos sentimos
perdidos frente a tantos dilemas em nossa vida diária. Num mundo de tantas
opções e escolhas, analisar as alternativas toma tempo. Um tempo que não temos
mais.
O resultado são pessoas cada vez mais ansiosas, devido à falta
de dados para tomar decisões, no caso de negócios, pode envolver valores muito
altos e aumentar os riscos que podem comprometer o sucesso dos investimentos,
sejam financeiros, o tempo empenhado, ou outros recursos (materiais ou humanos)
investidos em um projeto.
Um recurso nem sempre considerado para estas situações é a
nossa velha conhecida chamada INTUIÇÃO. Coisa que as mulheres são
especialistas, a intuição é um sentimento que não sabemos explicar bem, mas que
em muitas ocasiões nos indica o caminho que devemos tomar.
Especialistas começam agora a estudar mais a fundo estas
“sensações” de modo a sistematizar (se é que é possível) as “pistas” que a
intuição nos indica, de modo a aumentar nossa confiabilidade neste recurso que
as mulheres sabem usar tão bem.
Assim como podemos perceber por mudanças muito sutis na
fisionomia de um conhecido se ele está bem ou não, se parece preocupado com
algo, ou se está de bem com a vida, os movimentos do corpo, sua postura,
“sentimos” o que se passa com alguém que conhecemos.
Paul Ekman, é
um dos maiores peritos mundiais da área dos micromovimentos faciais e da
detecção de mentiras, e autor de obras como “A linguagem das emoções”. Foi o
consultor da série “Lie to me”.
Nossa intuição funciona com sinais que não são racionalmente
decodificados, mas sinais imperceptíveis individualmente são lidos pela nossa
mente intuitiva como um “retrato” de que algo não está bem.
Muitos empresários de sucesso tem lançado mão deste tipo de
sentimentos, e em casos em que o resultado é positivo, são reforçados, e quando
surgem novamente numa situação de dilema decisório, podem muito bem levá-los à
soluções satisfatórias.
Como explicar o que leva a decidir por esta ou aquela opção,
sem ter uma razão lógica para justificá-la? Essa é a vantagem e o problema da
intuição. Ainda não podemos dizer como mapeá-la ou identificar os fatores que a
levam a emergir de nossa mente intuitiva, mas que ela pode ser um aliado real
para nos levar a melhores decisões, sem sombra de dúvida, nossa intuição pode
ser uma poderosa ferramenta decisória.
As mulheres que o digam.
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