domingo, 10 de janeiro de 2016

Carro - a máquina que mudou o mundo

Carro hoje tem uma serventia muito grande. Ninguém pode negar a utilidade de um automóvel numa cidade grande como São Paulo (apesar de alguns discordarem). A mobilidade pessoal, a independência do ir e vir, e a expressão pessoal pelo modelo de carro que possui são inegavelmente valores prezados por muitos.
Através das décadas do último século, com o desenvolvimento do automóvel, de rústicas "carruagens sem cavalos", até os carros híbridos que usam motores elétricos e a explosão dos dias de hoje, um longo caminho foi percorrido pela indústria, com seus engenheiros e designers, pelo governo, regulamentando o uso e adequando o meio para que sociedade usufruísse idealmente este produto, e pelo consumidor, que utiliza o carro para todos os fins imagináveis, seja para lazer, transporte, trabalho, ou ostentação...
Junto com as vantagens que um carro proporciona, hoje temos os problemas que ele gera: um transito caótico nas grandes metrópoles, um alto índice de acidentes e mortes, com todas as suas consequências para a sociedade, a poluição gerada pela produção de resíduos pela queima de combustível fóssil, o alto custo de posse de um carro; com seguros, impostos, manutenção, pedágios e estacionamentos, e em muitas cidades do mundo, restrições em certos dias e horários para circulação.
No entanto, carro ainda é um assunto que desperta paixão em muita gente. Eu inclusive...
Desde pequeno tenho fascinação pelos carros, talvez por ser uma máquina que se movimenta com recursos próprios, diferentemente de uma máquina de costura, ou uma geladeira. Uma coisa que me atraiu muito para os carros também foi o seu desenho. Apesar de todos terem quatro rodas, portas, janelas, faróis e lanternas, o desenho de cada um é marcante, na tentativa de se diferenciarem para agradar o público.
Além disso, a sensação ao entrar num carro proporciona uma experiência única, independentemente se você vai dirigí-lo ou se vai apenas como passageiro.
Lembro-me quando íamos ao sítio do meu avô em Mairinque, e saindo da estação de trem, uma vez pegamos um táxi, que devia ser um daqueles Chevrolet da década de 1950. Os bancos de couro bege, as pesadas portas que se fechavam com um "clanc!", o ruído do motor ao acelerar, e o cheiro particular que ele tinha ainda estão na minha memória.
Como motorista, posso dizer da rápida volta que dei no BMW do meu sobrinho, um Sedan 320 2015 zerinho. A sensação de "vestir" o carro é inegável. Todos os comandos na mão, intuitivos, sem nunca ter guiado um deles, você liga e sai dirigindo. Acelerar então, nem se fala! O empurrão nas costas é forte, e logo você tem de frear porque está a quase 100 km/h numa rua da Aclimação, em São Paulo.
Enfim, tudo isso é apenas para dizer que o Blog terá mais posts de carros, pois estou me rendendo a um tema que gosto muito.
Sejam grandes carros clássicos, de corrida ou de rua, esportivos ou normais, espero compartilhar alguns perfis e informações que não tenho visto na Internet em português.
Espero que gostem, porque da minha parte, sou sempre apaixonado pela máquina que mudou o mundo.

P.S. A propósito, o Ford T, que ilustra a abertura deste post, foi eleito em dezembro de 1999, o Carro do Século, por um júri internacional de 126 jornalistas especializados em automóveis, de 32 países pelo mundo afora. Uma votação pela Internet elegeu os 10 modelos favoritos do público, ao passo que o júri selecionava 25 modelos. No Salão de Frankfurt de 1999, foram revelados os cinco finalistas: o Modelo T, o Austin Mini, o Citroen DS, o Volkswagen Fusca e o Porsche 911. A escolha do Modelo T foi devido ao fato deste carro iniciar a Linha de Produção em Série, criada por Henry Ford, em 1913, fabricando cerca de 15 milhões de exemplares até 1927, quando foi substituído pelo Modelo A.

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