De todos os tipos e materiais, de madeira, de lata, plástico; de todos os tamanhos, desde os menores, que cabem na palma da mão, até os motorizados (a explosão ou elétricos) para serem dirigidos como os de verdade, passando pelos de controle remoto, para pura diversão ou para competições beirando o profissionalismo das equipes de verdade, os carrinhos fazem a alegria da garotada, e contribuem para criar toda a aura de um objeto de desejo que passa para os adultos com seus "brinquedos" de verdade...
Claro que para quem é criança, não é necessário muita coisa para ter um "carro"... A fantasia e criatividade das crianças transforma uma simples lata de sardinha num carrinho, como uma picape ou caminhão, com direito a carroceria para transporte de tudo o que você quiser levar pelas estradas da imaginação.
Assim também, temos o extremo das miniaturas, reproduzindo fielmente os modelos reais ou imaginários, que podem ser brinquedos ou peças de coleção, como os carrinhos de corda, feitos com chapa de metal e decorados pelo processo de litografia, e hoje são altamente valorizados como peças de um passado romântico que resgata a infância de muitos adultos de hoje.
Carrinhos de lata, com mecanismo de corda para movimento. |
A Mattel é a maior fabricante de carros do mundo, alguns dizem que ela faz mais de 300 milhões de carros todos os anos! |
Há também os carros dos filmes, sendo os mais famosos o Batmóvel do seriado da TV, dos anos 1960, e o icônico Aston Martin de James Bond, de Goldfinger, puxando a fila que segue com o DeLorean de De Volta para o Futuro, o Ectomóvel dos Caça-Fantasmas, o pós-apocalíptico Interceptor de Mad Max; e muitos outros mais.
Aston Martin DB5, de James Bond, apareceu pela primeira vez em Goldfinger, de 1964. |
O Batmóvel do Seriado de TV em 1966 e o modelo da HotWheels na escala 1:18. |
Se você vai comprando um exemplar ou outro, no início talvez o critério da escolha não seja tão definido, seja pela escala dos modelos, misturando os tamanhos das miniaturas. Como citado, os HotWheels são na grande maioria na escala 1:64; mas há outras escalas padronizadas, tais como as 1:87 (muito usada também para aviões e trens), 1:50 (as miniaturas do desenho animado Cars são nesta escala); 1:48 (mais usada para aviões); 1:43 (muito apreciada pelos colecionadores, com centenas de fabricantes produzindo nesta escala); 1:35 (muito usada para tanques de guerra e veículos militares); 1:32 (comum para kits plásticos e carros de Autorama da antiga Estrela); 1:24 (muito comum em kits plásticos para montar, como da Revell, Tamya, e outros; e também diversos fabricantes produzem modelos em metal - conhecidos como die-cast - já montados); 1:18 (praticamente predominam os die-cast nesta escala); a partir da escala 1:12, 1:10, 1:8 e 1:6 são modelos mais raros, devido ao tamanho (alguns chegam a 50 ou 60 cm) exigem muito espaço e os colecionadores acabam sendo poucos. Navios e barcos, devido ao tamanho, normalmente vêm nas escalas 1:144 ou 1:350, e mesmo assim ocupam espaço para exibição.
As escalas mais comuns e sua proporção com nossas mãos. |
A Ferrari 312 PB, o Fórmula Um Modelo 248 e a F430 de rua. |
Como vemos, um brinquedo pode virar uma coisa muito séria, e envolver muito dinheiro e tempo.
Mas o mundo dos carros desperta muitas paixões, e se você não pode ter uma Ferrari na garagem, quem sabe na sua estante?
Dizem que a diferença entre um menino e um homem é o tamanho de seus brinquedos. Como todo menino, sempre adorei Jeep, modelos utilitário, carros rústicos de certa forma de construção simples...mas um utilitário valente 4x4 ...carro para todo tipo de terreno. E até hoje tenho esta paixão e do simples brinquedo onde passava tardes e tardes brincando com meus amigos de infância...hoje ainda posso dizer que sou abençoado por ter a oportunidade de continuar brincando com Jeep só que agora eu sou o Piloto que um dia sonhei ser na infância.
ResponderExcluirCrescemos e deixamos a infantilidade para trás, mas seremos sempre crianças no sentido de manter as paixões que movem os nossos corações durante a vida que levamos. Entre tantas obrigações que a vida nos cobra, "brincar de carrinho" pode ser o que nos equilibra para cuidar das outras responsabilidades de "adultos" que nos tornamos. Abraços.
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