terça-feira, 25 de julho de 2017

Carros e Filmes - Tumbler The Dark Knight e The Dark Knight Rises - Parte 7

BATMÓVEL II – THE DARK KNIGHT
O Tumbler e o Batpod usados pelo Batman
O Tumbler retornou no segundo filme da trilogia de Nolan, The Dark Knight, com alguns itens não vistos em Batman Begins. Havia um sistema de controle remoto, que podia ser operado independentemente do Batman. Ele podia acessar rotas de navegação básicas, suas armas foram equipadas com munição não-letal, e podia ser pré-programado para operação de “vigilância” ou “intimidação”. Sua blindagem sofreu um teste dramático quando o Coringa provou que o Tumbler tinha seus limites, detonando a traseira do carro com uma bazuca a partir de um caminhão de lixo. Apesar disso, Batman ainda tinha cartas na manga: assim como o Batmíssil era um veículo de fuga em situações extremas, o Tumbler podia reconfigurar a frente do veículo para o Batpod, um tipo de motocicleta movido por motores embutidos nas rodas dianteiras, sincronizados por um computador de bordo. A direção não era feita pelas manoplas, mas sim pela inclinação dos ombros do piloto. As enormes rodas eram montadas num cubo rotativo, proporcionando uma condução mais estável e permitindo manobras mais extremas, mantendo a posição do piloto. Além disso, o Batpod era equipado com metralhadoras, canhões e disparadores de ganchos com cabos.
A pilotagem do Batpod era difícil
Nathan  Crowley (Design de Produção), que havia projetado o Tumbler em Batman Begins, criou o Batpod e construiu um protótipo na garagem de Nolan. Chris Corbould, Supervisor de Efeitos Especiais, construiu seis exemplares do Batpod, prevenindo-se com possíveis acidentes com a moto.
Christian Bale foi substituído pelo dublê Jean-Pierre Goya durante as sequências das tomadas com o Batpod, que era muito instável para pilotar. Goya era o único dublê que conseguia se equilibrar no Batpod, mas mesmo ele teve de “desaprender a andar de moto”, conforme comentou. Bale insistia em fazer algumas tomadas com o Batpod, mas foi proibido pela equipe, temendo pela sua segurança. Havia adicionalmente um novo lançador de mísseis e uma torre escamoteável com artilharia no teto.
Neste filme, o Batmóvel não teve um papel significativo, devido à sua destruição prematura pelo Coringa, e o Batpod serviu bem de apoio logístico para o Cavaleiro das Trevas.
Com a morte de Heath Ledger em 22 de janeiro de 2008, alguns meses antes do filme ser lançado, o interesse do público aumentou, e a Warner aproveitou para soltar os trailers com destaque para o personagem de Ledger.
O filme mostra o aparecimento do Coringa (Heath Ledger), e também mostra a transformação de Harvey Dent (Aaron Eckhart), de um promissor promotor público no vilão Duas-Caras. Dent e Rachel Dawes (Maggie Gyllenhall) são sequestrados pelo Coringa, e Batman precisa da ajuda de Gordon (Gary Oldman) para salvar Dent, ao passo que ele vai em busca de Rachel. Enganado pelo Coringa, Batman não chega no local correto: ele seguiu a pista certa, mas é Dent que está onde ele acha que Rachel está prisioneira. Rachel acaba morrendo, pois Gordon não consegue salvá-la a tempo; e Dent tem o rosto desfigurado no incêndio, emergindo sua personalidade e tornando-se o Duas-Caras.
Ao final, na luta com Batman, Dent acaba morto numa queda e Batman leva a culpa, passando a ser caçado pela polícia.

THE BAT - THE DARK KNIGHT RISES
Na terceira sequência dirigida por Christopher Nolan, oito anos depois dos eventos em The Dark Knight, Bruce Wayne deixou de ser o Batman, se mantém confinado em sua mansão, deprimido por não ter conseguido salvar Rachel Dawes da morte.
Os Tumbler apossados por Bane
Quando Bane (Tom Hardy) invade a Wayne Enterprises e acessa a Divisão de Ciências Aplicadas, eles se apossam de três Tumblers que estavam armazenados lá. A pintura deles é a camuflagem original e não em preto, usada pelo Batman. Bane usa os Tumbler para intimidar a população de Gotham e neutralizar o DPGC. Bane usa os canhões do Tumbler para explodir o portão de Blackgate e libertar os criminosos para tomar conta de Gotham.
Bane se apossa do gerador de energia por fusão, um projeto que Bruce havia cancelado por temer seu uso como uma bomba nuclear, e retoma os planos de Rãs Al-Ghul de destruir Gotham. Bruce se recupera e volta com energia para lutar contra Bane. Com a ajuda de Selina Kyle (Anne Hathaway - Catwoman), Gordon (Gary Oldman) e Fox (Morgan Freeman), tenta neutralizar Bane e reaver o gerador, transformado em bomba nuclear que explodirá a cidade.
Ao passo que Selina Kyle assume o Batpod, Batman lança mão do Bat, aeronave com a qual confronta Bane e sua frota de Tumblers. Projetada por Lucius Fox, é uma aeronave leve, com um rotor central que a mantém no ar, destinada a controlar operações militares em áreas urbanas, com alta densidade de edifícios, onde há pouco espaço para realizar manobras com rapidez. Fox comenta com Bruce que o piloto automático está com defeito, ou não foi desenvolvido completamente, e sugere que Bruce seria capaz de consertá-lo.
No design do Bat, Crowley imaginou como se ele fosse um projeto militar, mas seguindo os padrões estéticos para alinhá-lo com o restante da “família” do Tumbler e do Batpod. A versão final do Bat levou em consideração os conceitos do Harrier Jump Jet, do Bell Boeing V-22 Osprey e do Boeing AH-64 Apache.
Corbould construiu duas versões do Bat: 28 pés (8,53 m) de comprimento por 17 pés (5,18 m) de largura, no decorrer de cinco meses de trabalho. O primeiro deles, com 1,5 toneladas, tinha muito mais detalhes no cockpit, além de todos os painéis articulados hidraulicamente, e as armas funcionais. Esta versão ficou no solo para todas as tomadas internas e closes operacionais. A segunda versão, muito mais leve, foi utilizada nas sequências de voo, suspensa por guindastes e cabos. Toda a estrutura era feita em alumínio e fibra de carbono, para aliviar o peso.
Chris Corbould comentou que o tamanho e as formas do Bat foram os maiores desafios para planejar as filmagens; visto que Nolan não queria fazê-lo voar por meio de computação gráfica. A equipe de Corbould construiu os próprios guindastes. Um deles, instalado sobre um caminhão, tinha um braço de 10 pés (3,05 m) de altura, com um braço hidráulico controlado por três operadores para manobrar o Bat para frente e para trás, para a esquerda e direita, e fazê-lo girar sobre o próprio eixo. As metralhadoras eram controladas remotamente. “Nós o pilotamos pelas ruas de Los Angeles, Pittsburgh e Nova York a 50 mph”, diz ele. “Em Pittsburgh, nós o movimentamos em volta num circuito de ruas, e foi muito, muito apertado. Achamos que estávamos levando-o ao limite”.
O Bat operado pelo guindaste móvel
Em outras tomadas, o Bat planava sobre as ruas suspenso através de vários cabos de aço, fixados em guindastes e num helicóptero Sikorsky em uma delas. “Havia quatro ou cinco métodos que foram usados para criar a mesma ilusão” diz Corbould.
Cada equipamento foi utilizado para conseguir o melhor resultado, “não era a mesma coisa ‘voar’ numa estrada, e manobrar entre edifícios e espaços urbanos estreitos” comenta Corbould. “Você não consegue contornar uma esquina tão rápido como faria com um carro”. A pós produção apagou os guindastes, para que o Bat desse a impressão de que estava realmente voando; e na opinião de Corbould, não poderia ter sido feito melhor: “Quando você assiste ao filme, pairando sobre a pista ou fazendo manobras, parece que o Bat está voando de verdade. Foi uma experiência emocionante, construir estas coisas”, finaliza Corbould.
O veículo é armado com metralhadoras, canhões e uma variação de emissor de Pulso Eletro Magnético, que poderia inativar todo o armamento de Bane e suas forças. Depois de alguns combates com os homens de Bane e a destruição de alguns Tumblers, Batman usa o Bat para içar a bomba atômica e levá-la ao mar, e todos imaginam que ele se sacrificou para salvar Gotham.
Mais tarde, ao analisar relatórios técnicos, Fox descobre que Bruce havia consertado o piloto automático do Bat, meses atrás; concluindo que afinal, ele pode ter escapado antes da detonação da bomba.

EM ESCALA
O Tumbler da Hot Wheels na escala 1:18
Os Tumbler deste filme são todos com pintura camuflada, e não preta. A Revoltech faz um na escala 1:32 tendo um canhão acoplado no teto e a figura de Bane. A Hot Wheels reproduz a camuflagem mas a base é do filme Batman Begins (as janelas dianteiras são diferentes nos exemplares usados por Bane).
A Eaglemoss fez um na escala 1:43, e a Hot Toys tem um na escala 1:6, super detalhado, a versão normal e uma equipada com o canhão móvel sobre o teto do passageiro (e a janela modificada).
Os modelos da Hot Toys em 1:6 (Versão normal e com canhão no teto)
e da Revoltech em 1:32 com a figura de Bane.
Em termos de Kits Plásticos, a Moebius faz o Tumbler na escala 1:25, e o Batpod com a figura do Batman (em pé ou montado). Ela também tem o Batpod em 1:18, este com a figura da Catwoman, para formar um conjunto com os modelos em Die-Cast do Tumbler.
Kits da Moebius, em 1:18 com a Catwoman e em 1:25 com o Batman.

O Batpod tem modelos feitos pela Hot Wheels, em 1:18, 1:43, 1:50 e 1:64 (estas vem com ou sem a figura do Batman). A Eaglemoss faz um com a figura do Batman e a embalagem é um diorama com uma cena do filme. A Hot Toys tem na escala 1:6 e a figura do Batman é impressionante no realismo.
Batpod versões Hot Wheels na escala 1:64 e 1:18
Batpod com a figura do Batman, da Eaglemoss em 1:32 e Hot Toys em 1:6
O Bat recebeu menos destaque para miniaturas, mas temos o da Hot Wheels em 1:18, com abertura da cabine e a figura do Batman ejetável, a Mattel também fez na escala 1:50, com uma base para suporte.
The Bat na escala 1:18 com a figura de Batman e em 1:50.
Proximo post:
O Batmóvel de Batman versus Superman.

REFERÊNCIAS:
http://www.sideshowcollectors.com/forums/dc-comics-action-figures/113584-hot-toys-mms-184-tumbler-camouflage-version-1-6th-scale-collectible-53.html

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