terça-feira, 23 de setembro de 2025

Ford Mustang Dark Horse


O Mustang Dark Horse de 2025 se tornou um ícone assim que foi lançado: equipado com o V8 Coyote de 5 litros (307 cid) de quarta geração, naturalmente aspirado, gerando 500 hp de potência a 7.250 rpm, com 418 lb-ft de torque a 4.900 rpm, atrelado a um câmbio manual TREMEC de seis velocidades, ou um automático SelectShift de 10 velocidades, faz de 0-60 mph em apenas 4,1 segundos, e velocidade máxima de 165 mph (265 km/h).

Entre os vários detalhes que o diferenciam do modelo “normal”, estão o capô ventilado de alumínio, suspensões MagneRide dianteira e traseira totalmente independentes, freios Brembo Notorius Blue com pinças azuis, e os bancos Recaro com revestimento azul, com pintura externa Blue Ember Metallic dão um aspecto ameaçador, e já indicam a experiência visceral com muita adrenalina na condução.


Criado para os que desejam não só potência bruta, mas um carro bom de manuseio e com um estilo agressivo, o Mustang Dark Horse traz os atributos para pista, sem afetar seu comportamento na estrada, com alto desempenho.

Mustang CS800DH, preparado por Clive Sutton

Mesmo com esta configuração de alto desempenho, o preparador britânico Clive Sutton acrescentou um compressor Whipple “Stage 1” de 3,0 litros, fazendo o V8 chegar a 799 hp a 6700 rpm com 642 lb-ft de torque a 4750 rpm. Com um câmbio manual de seis velocidades e a tração traseira, mesmo com 1.836 kg, leva 3,5 segundos para chegar de 0 a 62 mph, atingindo a velocidade máxima de 190 mph (305 km/h).


Segundo o site britânico Pistonheads, “ninguém sensato precisa de um Mustang com 800 hp ─ mas quem quer ser sensato com um carro desses?” e o motor “é formidavelmente barulhento, descaradamente rude e completamente cativante enquanto rosna; você obtém todo o ronco do V8, desde o burburinho de baixa rotação até o trovão de pico de potência, tudo com qualidade impecável. O motor é tão cru e tão autêntico, fazendo sua marcha lenta borbulhante e a explosão na aceleração para ultrapassagem, que é impossível não ser completamente conquistado.”

O motor com o supercharger, levando a 800 hp

Associado ao câmbio TREMEC de seis velocidades, o motor empurra com vontade, mas ’’é suave como um sedan para uso normal”, um diferencial de deslizamento limitado e assistência eletrônica de estabilidade surpreendem com a quantidade de potência que você pode usar com o pé direito.



Mas como tudo tem um preço, a suspensão MagneRide mais rígida com altura reduzida copiam todos os detalhes da pista, mas o desempenho ajuda a se acostumar com esse detalhe; assim como a excelente tração e aderência, os freios monstruosos que ajudam a lidar com as velocidades que o carro atinge rapidamente; as rodas Vossen HF5 (20x10,5 polegadas na frente e 20x9,5 traseiras) calçadas por pneus Michelin Pilot Sport 4S.

Tudo nele se torna uma tentação para violar todas as regras de trânsito, e assustar os pedestres desavisados!

Da minha coleção

Mustang Dark Horse, Hot Wheels, Serie Then and Now, 2025

O casting é de Shawn Moghadam

O Mustang Dark Horse é um Hot Wheels, mainline de 2025, branco com as tradicionais faixas duplas, mas em vermelho, e o logo Hot Wheels com flames nas laterais. O detalhamento é o habitual da Mattel, e sacrifica especialmente a traseira com as lanternas sem pintura.







Referências:

https://www.pistonheads.com/news/ph-driven/2025-ford-mustang-dark-horse-cs800-uk-review/50291

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Ford_Mustang_Dark_Horse

https://www.edmunds.com/ford/mustang/2025/dark-horse/features-specs/?msockid=12c0ce46ed7a6ea311a6dfecec166f53

https://www.tomwoodford.com/ford-mustang-dark-horse.htm

https://automotocatalog.com/mustang-dark-horse-power-style-and-precision/

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Chevy Chevelle SS - 1970

Chevelle SS 1970, duas portas

O Chevrolet Chevelle é um automóvel produzido pela divisão Chevrolet da General Motors de 1964 a 1977 ao longo de três gerações, inicialmente como parte da linha Malibu. Desenhado por Bill Mitchell, o Chevelle 1970 era da segunda geração, e passou por uma remodelação significativa, apresentando o estilo que ficou conhecido como “Coke Bottle”, onde a seção dos para lamas traseiros tinha um desenho semelhante ao da garrafa de Coca-Cola.

Numa época em que os Muscle-Car estavam no auge, a linha do Chevelle em 1970 possuía diversas opções de motores, entre eles um V8 de 307 cid (5,0 litros) com 200 hp, um V8 de 350 cid (5,7 litros) 325 hp, dependendo de acessórios, chegavam a 350 ou 375 hp. Mais dois V8 de 402 cid (6,6 litros) o mais potente com 330 hp; e o V8 L72 de 427 cid (7,0 Litros) com 425 hp a 5800 rpm e 460 lb-ft de torque a 4000 rpm disponível como COPO (Central Office Production Order), e o pacote Z15 SS vinha com o enorme V8 de 454 cid (7,4 litros), 360 hp e uma versão opcional LS6 com carburador único Holley de 800 CFM gerava 450 hp a 5600 rpm e 500 lb-ft de torque a 3600 rpm.

"Você pode tornar o nosso carro ainda mais resistente", explicava o folheto deste ano, adicionando o sistema Cowl Induction ao SS 396. Pise no acelerador e uma entrada de ar se abria "para injetar uma lufada extra de ar frio na entrada de ar do motor... como um segundo fôlego para um corredor de longa distância".

O motor 454 cid de 450 hp

Construído na plataforma A-Body, e equipado com o V8 de 454 cid, era o mais poderoso Muscle-Car da época, contra o Torino da Ford, o Charger da Dodge e o Roadrunner da Plymouth. Vinha com um carburador quádruplo Holley, com comandos mais bravos, pistões forjados de alumínio, e outros detalhes que o diferenciavam do restante da linha.

Chevelle 454 cid


O Cowl Induction Hood era um flap operado a vácuo que se abria para enviar o ar fresco diretamente ao carburador; a transmissão era um câmbio Muncie manual de quatro velocidades, com um diferencial de deslizamento limitado Positraction; os freios dianteiros eram a disco a a suspensão trazia o pacote F41, com molas reforçadas e barras estabilizadoras de maior diâmetro. As vendas provaram que era um sucesso: mais de 2,5 milhões das duas primeiras gerações do Chevelle chegaram às ruas, e o ano-modelo de 1970 atingiu 633.944 unidades, entre elas, 4.475 unidades equipadas com o LS6 de 454 cid, tornando-as muito procuradas pelos colecionadores, que o consideram um dos mais significativos Muscle-Car jamais construídos na história automotiva americana.




Da minha coleção



Este modelo retrata um Chevrolet Chevelle SS 1970 modificado para corridas com body kit largo, capô personalizado, divisor dianteiro, para-lamas alargados, spoiler traseiro, escapamentos laterais personalizados e altura de rodagem reduzida. O interior deste modelo possui uma barra de proteção contra capotamento, integrado à peça do painel e para choques, ao passo que o assento faz parte da base, dando a este modelo um interior com duas cores.






Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/%2770_Chevy_Chevelle_SS

https://en.wikipedia.org/wiki/Chevrolet_Chevelle

sábado, 23 de agosto de 2025

BMW 635 CSi – JPS Team


O BMW 635 faz parte da Série E24, projetado como um cupê de quatro lugares, com a configuração tradicional do motor dianteiro e tração traseira. Esta geração foi lançada em 1976, e durou 13 anos, até 1989, tornando-se a mais duradoura da BMW. Também é conhecido como Serie 6, projetado por Paul Bracq, então designer-chefe, combinando linhas limpas e esportivas com elegância que fizeram o modelo altamente desejável aos colecionadores.


A versão 635CSi surgiu em 1978, abrindo caminho para a versão M635CSi alguns anos depois. Equipado com o motor de seis cilindros em linha, com 3,5 litros e 218 cv, herdado do famoso M1 de motor central, era acoplado a uma caixa de cinco velocidades com relações mais curtas. Além disso, o chassi foi revisado, com estabilizadores reforçados e amortecedores mais rígidos; um diferencial de deslizamento limitado em 40%, e o visual ganhou faixas decorativas laterais exclusivas, novos spoilers na frente a na traseira, e as rodas BBS que se tornaram clássicas.


Em 1982, a FIA criou o Grupo A, para carros de turismo modificados, e a BMW não perdeu tempo: inscreveu o sedã 528i no Campeonato europeu de Carros de Turismo, e mesmo competindo contra os Jaguar XJ-S como motores V12 mais potentes, a BMW venceu o campeonato com os pilotos Umberto Grano e Helmut Kelleners da equipe BMW Italia.

Para a temporada de 1983, a BMW inscreveu os 635 CSi para neutralizar o desenvolvimento da concorrência, com motores preparados pela Alpina, e os ajustes de chassi e suspensão feitos pela AC Schnitzer, já prefiguravam uma boa expectativa para a temporada. Mesmo não tendo os motores mais potentes, a confiabilidade e o manuseio do 635 provou ser um competidor formidável, e a BMW conseguiu faturar novamente o título da temporada.

Estes eram equipados com o motor de seis cilindros em linha de 3.475 cc, baseado no M30, com um comando único no cabeçote, gerando 290 cv a 6200 rpm; e o câmbio era um GETRAG de cinco velocidades.




JPS Team BMW 635 CSi


Frank Gardner, ex-piloto australiano que correu em diversas categorias na Europa e Estados Unidos, agora chefe de equipe, acreditou que os BMW 635 fariam boa figura no Australian Sports Sedan Championship, e trouxe o modelo, formando a JPS Team BMW. Com o domínio dos Holden e Mazda, na corrida James Hardie 1000 de 1983, o 635 CSi estava indo bem, até que perdeu velocidade, e indo para os boxes, descobriram que havia limalhas de metal no sistema de combustível, e depois de mais 4 voltas, acabou abandonando a corrida. Apesar de não ter provas, Gardner suspeitava que o carro fora sabotado, porque sua equipe e outras que eram apoiadas por fabricantes estrangeiros, ameaçando o domínio já por muitos anos, da Holden (GM) e Ford.


Pilotando o 635 CSi, Jim Richards venceu o Australian Touring Car Championship de 1985 e 1987, e o Australian Endurance Championships em 1985 e 1986, assim como o AMSCAR Series em 1985 e 1986. Já Tony Longhurst venceu o AMSCAR Series em 1986 e 1987; e fazendo dupla com Jim Richards, venceram a 1985 Castrol 500, seguido por seus companheiros Neville Crichton e George Fury, com os BMW 635 CSi em primeiro e segundo lugares.

O 635 CSi de Jim Richards ainda foi pilotado por Denny Hulme, ex-campeão de Formula Um no James Hardie 1000 de 1982, abandonando por acidente. O carro foi depois comprado por Michael McMichael, da A&H Motors, de Adelaide, Austrália. Michael levou o carro para a Malásia, competindo com ele por dois anos, até sofrer outro acidente, ficando parado até ser adquirido por Anthony Freeman, de Melbourne, Austrália, ficando guardado num armazém, até 2003, quando foi repassado para Dean How, um empresário que vendia peças de reposição e serviços BMW.


“O 635 CSi não tinha motor, nem caixa de câmbio ou freios – era apenas uma carroçaria rolante com rodas, suspensão, direção originais” relata Dean. Ele começou a restaurá-lo, mas levou 10 anos para ganhar a confiança de Michael e conseguir recuperar o motor, acelerador, escapamentos, freios traseiros, diferencial, radiador e bombas. Michael havia instalado os freios dianteiros num carro de corridas de brinquedo, mas o vendeu como um projeto inacabado, e continuou assim com o novo dono. Michael tentou recomprar o carro, mas o valor pedido foi muito alto, então ele desistiu.

Neste ínterim, o carro foi vendido para outra pessoa, que ligou para Dean dizendo: “Acho que os freios deste carro pertencem ao seu BMW”, agora está faltando apenas a caixa de câmbio original, que ainda está com Michael. Dean cedeu o carro ao Museu Bathurst, onde fica em exposição, saindo de lá para participar no Heritage Hot Laps no evento do Muscle Car Masters.

Da minha coleção



O BMW 635 CSi é um modelo da Hot Wheels, Serie Wild Widebody, de 2025. O casting foi lançado em 2025, e reproduz a decoração do carro que competiu no Australian Endurance Championships em 1985 e 1986, com o patrocínio dos cigarros John Player Special, mas devido ao não licenciamento, a sigla foi alterada para HWS no capô e laterais do carro.



O detalhamento é o habitual dos Hot Wheels, e como é um modelo da linha normal, não traz as rodas especiais, nem os pneus de borracha, que dariam um visual bem melhor a este belo carro. Acabei trocando as rodas normais pelas da AC Custon, e o modelo já ficou diferente.



Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/BMW_635_CSi

https://en.wikipedia.org/wiki/BMW_6_Series_(E24)

https://betterparts.org/bmw/other/bmw-m-635-csi.html

https://stanceworks.com/2016/04/100-years-of-bmw-the-group-a-bmw-635csi/

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Mustang - Sexta Geração

Mustang 2,3 L EcoBoost 2017

A sexta geração do Mustang começou a ser desenvolvida em 2009, sob a direção do engenheiro-chefe Dave Pericak e do diretor de design exterior Joel Piaskowski, sendo a proposta de Kemal Curic escolhida para esta nova geração. Apresentada em janeiro de 2014, no Salão do Automóvel de Detroit, entrou em produção em agosto de 2014, como ano-modelo 2015, nas configurações coupé Fastback e conversível.

V6 227 cid (3,7 litros)

Sua motorização começava com um V6 de 227 cid (3,7 litros), um quatro cilindros de 137 cid (2,3 litros) EcoBoost e um V8 de 302 cid (5 litros), sendo o V6 descontinuado em 2017. Esta geração marcou como o primeiro Mustang comercializado globalmente, disponível em 120 países, incluindo versões com volante à direita para os países com a mão invertida de trânsito. Outro destaque foi equipar esta geração com a suspensão traseira independente (IRS), que já equipava a versão SVT Cobra de 1999-2009, e a revisão do projeto incluiu um redesenho na suspensão dianteira também.

Mustang 2015 V6 3,7 litros conversível

Esta geração também recebeu aço de alta resistência no chassi e o capô do motor e os para lamas dianteiros foram feitos em alumínio, assim como a carcaça do eixo traseiro e os braços de controle da suspensão traseira. Os freios dianteiros tem pinças de quatro pistões e traseiros de pistão único, enquanto a versão GT tem pinças BREMBO de seis pistões na dianteira com discos de 15 polegadas, e um pistão na traseira, mas com discos de 13 polegadas.

Mustang 2019 depois do face-lift

Outras tecnologias aplicadas nesta geração do Mustang foram um sistema eletrônico de controle de tração, controle eletrônico de estabilidade, controle de frenagem antibloqueio, e uma câmera de ré na traseira, além de oito airbags distribuídos pelo compartimento dos passageiros.

A unidade V6 de 227 cid Cyclone é o motor básico da linha, produz300 cv a 6500 rpm e 280 lb-ft de torque a 4000 rpm, proporcionando uma aceleração de 0-60 mph (97 km/h) em 5,5 segundos, com uma máxima de 124 mph (200 km/h); acoplado a um câmbio manual de seis velocidades, ou um automático também com seis velocidades.

Mustang coupe V6 - 2016

O quatro cilindros em linha de 137 cid EcoBoost é equipado com um turbo e intercooler, produzinbdo 310 cv a 5500 rpm e 320 lb-ft de torque a 2500 rpm. Ele leva o Mustang de 0-60 mph em 5,6 segundos e um amáxima de 148 mph (238 km/h); e utiliza as mesmas transmissões do V6 de 3,7 litros. Esta unidade é instalada longitudinalmente, com uma turbina de massa reduzida para diminuir o atraso nas acelerações, tem injeção direta de combustível e comando de válvulas variável.

Interior com volante à direita

A caixa automática foi substituída para o modelo 2018 pela 10R80 de dez velocidades, desenvolvida em parceria com a General Motors, e o motor recebeu um aumento de potência para 330 cv para os modelos entre 2020 e 2023.

O V8 de 5 litros é o Coyote, projetado para o modelo GT. Ele gera 435 cv de potência a 6500 rpm e 400 lb-ft de torque a 4250 rpm. Com estes números, ele acelera de 0-60 mph em 4,6 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 155 mph (249 km/h), com as transmissões manual ou automática de seis velocidades.


Para 2018, o motor recebeu válvulas maiores, e um sistema de injeção dupla (direta e de porta), a cilindrada foi aumentada para 307 cid (5,038 litros) a 7000 rpm e 420 lb-ft de torque a 4250 rpm. A velocidade máxima permaneceu a mesma, mas a aceleração de 0-60 mph foi reduzida para 4,4 segundos.

Neste ano, o Mustang recebeu um face-lift com conjuntos de faróis redesenhados mais estreitos, lanternas traseiras em LED atualizadas e iluminação em LED padrão para todos os modelos, incluindo faróis de neblina. O capô dianteiro foi rebaixado, melhorando a aerodinâmica e a grade com novo desenho. Recebeu também amortecedores MagneRide no pacote Performance, novas juntas de cruzetas na suspensão traseira e barras estabilizadoras aprimoradas.

O escapamento Active Valve Performance permite agora que o motorista ajuste o som o escape do Mustang, o volante tem sistema de aquecimento, assim como os bancos dianteiros e um novo sistema de ventilação. O painel de instrumentos foi revisado, incluindo cronômetro para arrancadas de quarto-de-milha no painel com tela de 12 polegadas. O sistema de segurança ativa inclui alerta de distância do carro que vai à frente, aviso de saída de faixa, detecção de pedestres á frente e sistema de pré-colisão (aviso de colisão frontal combinado com a frenagem de emergência).

EDIÇÕES ESPECIAIS

SHELBY GT350 (2015-2020)


Apresentado no Salão do Automóvel de Los Angeles de 2014, o Shelby GT350 é a versão TrackDay da sexta geração. Equipado com um V8 de 315 cid (5,2 litros), produz 526 cv a 7500 rpm e 429 lb-ft de torque a 4750 rpm, suficiente para acelerar de 0-60 mph em 4,2 segundos e 172 mph (277 km/h) de velocidade máxima. O câmbio manual TREMEC TR-3160 foi adaptado para uso em pistas, e teve diversas modificações visando redução de peso. As suspensões incluem juntas de alumínio e conjuntos de rolamentos com buchas rígidas e rolamentos de rodas reforçados, assim como barras estabilizadoras de maior diâmetro. As rodas são de alumínio, com 19 polegadas de diâmetro, pesando 18 libras cada uma (8,2 kg).

Seu monobloco é 20% mais rígido do que o GT, e toda a frente até o para-brisa foi redesenhada, com capô mais baixo e aerodinâmico; a grade dianteira é feita de fibra de carbono, 24% mais leve do que a dos demais modelos. Os bancos traseiros foram rtemovidos, os vidros das janelas foram substituídos por acrílico, e o capô e o para choque dianteiro foram feitos de fibra-de-vidro. O motor tem um comando de válvulas variável Ti-VCT; rodas de liga leve maiores, sistema de navegação, sensores de ré traseiros, com câmera de ré, monitoramento de ponto cego e bancos em couro RECARO.

O modelo foi fabricado até ouitubro de 202, quando foi substituído pelo Shelby GT500.

SHELBY GT500 (2020-2022)


Apresentado em janeiro de 2019 no Salão Internacional do Automóvel da américa do Norte, é equipado com um V8 Predator de 315 cid (5,2 litros) com um compressor tipo Roots de 2,621 litros da Eaton. Ele gera 760 cv a 7300 rpm e 625 lb-ft de torque a 5000 rpm, dando ao carro uma aceleração de 0-60 mph em 3,3 segundos e uma máxima de 180 mph (290 km/h). A transmissão é uma caixa de dupla embreagem TR-9070 de sete marchas TREMEC, com intervalos de oitenta milissegundos para trocar de marchas. Esta versão vem com discos de freios dianteiros com 16,5 polegadas (420mm) com rodas de fibra de carbono com 20 polegadas (no pacote Carbon Fiber Track Pack), e pneus Michelin Pilot Sport Cup 2. A frente foi redesenhada para ampliar as aberturas de ar, para melhorar o fluxo de ar para resfriamento do motor.

BULLIT (2019-2020)


Esta edição especial comemora o quinquagésimo aniversário do filme Bullit (1968), apresentado no Salão Internacional do Automóvel da América do Norte em janeiro de 2018. Ele vem equipado com uma versão modificada do V8 Coyote de 307 cid (5,038 litros) do GT, com 408 cv de potência a 7000 rpm e 420 lb-ft de torque a 4600 rpm. Sua aceleração de 0-60 mph é de 4,4 segundos, com máxima de 163 mph (262 km/h). Oferecido na cor Dark Highland Green, a mesma de 1968, tinha a opção de vir na cor Shadow Black, sendo que apenas um exemplar foi pintado na cor Kona Blue. Sua transmissão é manual de seis velocidades fornecida pela GETRAG. As rodas são de cinco raios e 19 polegadas.

Visualmente inspirado no GT390 de 1968 que participou do filme, também traz a grade escurecida com acabamento cromado sem o emblema do Mustang, apenas o emblema redondo Bullit no painel traseiro (os carros utilizados pelos policiais e detetives americanos tem seus emblemas/logotipos retirados).

MACH 1 (2021-2023)


A versão Mach 1 foi revelada em 16 de junho de 2020, como modelo 2021, equipada com o motor V8 Coyotede 5,0 litros derivado do GT, com 480 cv de potência a 7000 rpm e 420 lb-ft de torque a 4600 rpm. Sua acdeleração de 0-60 mph é de 4,3 segundos, com velocidade máxima de 168 mph (270 km/h).

Entre as alterações para esta versão, estão o coletor de admissão, o adaptador do filtro de óleo, radiador do óleo do motor e os subquadros dianteiro e traseiro compartilhado com o Shelby GT350, assim como a transmissão manual de seis velocidades; enquanto o sistema de resfriamento do óleo do diferencial é do GT500. A grade frontal possui duas grandes aberturas de ventilação. Opcionalmente, a transmissão pode ser uma caixa automática de dez velocidades com Paddle Shifters no volante.

Da minha coleção



O Mustang GT 2015 é da Majorette, na escala 1:61, recebeu novas rodas da AC Custon, e teve os escapamentos adicionados na saia traseira. O casting é bem feito, as portas se abrem, e a decoração clássica branca com faixas azuis remete aos Mustang Shelby dos anos 1960.








Referências:

https://www.caranddriver.com/ford/mustang-2023

https://majorette-model-cars.fandom.com/wiki/Ford_Mustang_GT

https://en.wikipedia.org/wiki/Ford_Mustang_(sixth_generation)