sexta-feira, 26 de abril de 2013

Raiva: o lado bom e o lado mau!


Seres emocionais que somos, em maior ou menor medida, todos temos sentimentos, que provocam emoções em nós, conforme o nível de impacto que os fatos causam a cada um.

Muitos problemas que temos se devem a este processo, muito característico de indivíduo para indivíduo.
Ainda bem, pois o que seria do mundo se todos fossemos padronizados como os produtos que saem das linhas de montagem tão uniformes em suas características e qualidades?
A grande graça da vida é interagir com outros e enriquecer os nossos relacionamentos, devido à multidiversidade do ser humano.
Entre as muitas emoções, a raiva, ira ou até o ódio (um extremo não muito agradável), é um fator motivacional muito forte. Um recente seriado da TV aberta tem neste sentimento o maior apelo em que uma jovem busca vingança contra as pessoas que causaram a perda de seu pai quando era ainda criança.
Sem entrar no mérito da ética da personagem, podemos notar que a raiva tem dois lados no aspecto motivacional: o positivo e o negativo.
Quem já não se deparou com alguém com muita raiva, revoltado com alguma coisa, “soltando os cachorros” ou “rodando a baiana”?
Este é o primeiro aspecto: a raiva busca culpados, alguém ou algo que necessitamos responsabilizar, tirando de nós os ônus da culpa, fazendo-nos sentir aliviados, como vítimas de uma força maior, além ou fora de nosso controle. Resultado: negativo, nada muda, pois “não podemos fazer nada”, os culpados são “os outros”.
O outro lado da moeda, é o lado positivo: a raiva deve nos mover à ação, a (grande) energia que a raiva gera em nosso íntimo deve ser canalizada para sairmos daquela situação em que ficamos expostos. Parar de cometer os erros de comportamento, não falar o que não devíamos, na hora e no lugar errados!
A grande dificuldade que temos é que muitas vezes, não sabemos como lidar com tais sentimentos; e sendo mal administrados podem provocar mais prejuízos do que benefícios.
Para relembrar: resumidamente, os pilares da Inteligência Emocional são:
   Autoconsciência: Capacidade de perceber as causas de nossas emoções.
   Autocontrole: Busca do controle das emoções.
   Automotivação: Direcionamento das emoções para uma meta.
   Empatia: Capacidade de perceber os sentimentos dos outros.
   Sociabilidade: Capacidade de relacionamento.
Com a vida tão cheia de demandas, nossas emoções podem “entrar em parafuso”, e se não soubermos lidar com as adversidades (causadas por outros ou por nós mesmos) adequadamente, tudo o que construímos com tanto esforço poderá sofrer abalos ou até mesmo ruir.
Apesar de tudo, a vida é fascinante, e as pessoas mais ainda. Por isso, admiro tanto os amigos e irmãos que tenho, cada um com sua personalidade, qualidades e defeitos, mas que respeito por tudo o que são: pessoas fantásticas, que sentem emoções e são (muito) motivadas naquilo que escolheram fazer, trabalhar, realizar, viver!

No próximo post, veremos outro sentimento: o MEDO!

Abraços e até a semana que vem.

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