Enzo Ferrari uma vez
disse sobre o Jaguar E-Type: “O mais belo carro do mundo”; e para quem fez os
mais belos carros esporte do seu tempo, era um elogio e tanto.
Design e velocidade,
uma combinação perfeita para um carro virar um clássico. O Jaguar E-Type tinha
ambos os requisitos de sobra. Foi uma obra-prima da Jaguar, com seu estilo
marcante, desempenho fabuloso e manejo que até hoje despertam nossas emoções.
Ele foi idealizado e
projetado para ser um supercarro de sua época, sucedendo ao mítico
XK120/140/150, lançado com grande impacto na primeira feira automobilística do
pós-guerra, em 1948. O E-Type foi apresentado ao público no Salão de Genebra de
1961, e causou furor entre os apaixonados por carros.
Embora o E-Type
mantivesse o mesmo motor da série XK ─ Aliás, um magnífico motor de seis cilindros em linha com duplo comando
de válvulas, principal responsável por cinco vitórias em Le Mans ─ em quase todos os outros aspectos ele foi
extremamente inovador.
O motor de seis
cilindros em linha, DOHC com 3,8 litros e 265 hp, empurrava o E-Type a 240 km/h
─ pelo menos nos carros de teste, especialmente
preparados pela fábrica, com motores supostamente “afinados” para proporcionar
uma potência consideravelmente maior que a dos motores de linha. O que não
significa que os carros standard ou
“comuns” fossem lentos: eram capazes de cobrir os 400m em 15 segundos ou de
atingir 80 km/h em menos de seis segundos. Todo este desempenho estava
disponível por apenas $1.480 libras ─ em valores de 1961, isso ignorando-se os elevados impostos cobrados
atualmente. Enfim, foi um sucesso estrondoso, e ao cabo de quatorze anos de
produção, mais de 70.000 Jaguar E-Type deixaram a fábrica, a grande maioria
exportada para os Estados Unidos.
A maior atração do
E-Type estava em sua óbvia descendência dos carros de corrida da Jaguar. O
formato do carro e muitas de suas características estruturais eram adaptações
diretas dos Jaguar D-Type que corriam em Le Mans. Um dos aspectos que mais
chamava atenção era o longo capô, devido à posição entre eixos dianteira do
motor, e o para-brisa bastante vertical até mesmo para a época, fazendo com que
a cabine ficasse bem recuada na traseira do carro.
O Jaguar C-Type e o D-Type de corrida |
Por que seria o
E-Type um carro de passeio, quando os C e D-Type, seus antecessores, eram
carros de corrida? Por que o E-Type não recebeu a denominação de XK, como seria
mais lógico? Até hoje, os americanos referem-se ao modelo como ‘XKE’.
Acontece que o
C-Type era a versão Competição ─ daí o C do
XK120. Depois, a denominação D-Type foi usada naturalmente, por uma questão
alfabética para os seus sucessores ─ e o nome pegou.
A melhor
característica técnica específica do D-Type era sua estrutura, cujas linhas
essenciais passaram para o E-Type. O XK120 original tinha um chassi pesado e
antigo, inadequado para o carro de corridas C-Type, que recebeu uma estrutura
bem mais leve. Mesmo essa não era a ideal, e o D-Type surgiu com uma estrutura
monobloco. A forma do D-Type foi criada por Malcolm Sayer, que trabalhava como
especialista em aerodinâmica na indústria de aviões Bristol ─ Aliás, seu desenho aerodinâmico era tão eficiente que o carro D-Type de
1954 alcançou 278 km/h na reta Mulsanne de Le Mans.
Por essa época, o
próprio William Lyons ─ criador do Jaguar e projetista ─ decidiu que o desenho de Malcolm Sayer poderia ser modificado para dar origem a
um novo carro. Lyons geralmente estava certo, e desta vez seu critério foi
impecável.
A suspensão
dianteira do Jaguar era considerada excelente desde 1948, quando fora lançada
no Mk V de passeio, com braços duplos e barras de torção longitudinais. Tudo
bem quanto a este aspecto no novo carro, mas havia muito a fazer com a parte
traseira. O último XK, a versão S do 150, era muito rápido, mas muito criticado
por seu pesado eixo traseiro, tipo “mola de carroça”. Era preciso algo novo
para o E-Type, e isso foi conseguido com uma suspensão traseira independente.
Assim, como a suspensão traseira do E-Type era um tanto estranha à companhia,
ficou bem mais pesada do que poderia se esperar de um carro esportivo ─ Aliás, uma indicação de que o E-Type era efetivamente um carro de
passeio, e não um substituto para os modelos
que corriam em Le Mans.
Um par de braços
tubulares bem grandes, que corriam paralelos aos semieixos e abaixo destes, foi
ligado ao diferencial autoblocante, assegurando que ambas as rodas se
mantivessem o tempo todo no mesmo plano vertical. Para reduzir o peso, o cubo
das rodas foi fabricado em alumínio. Esta mesma preocupação em diminuir a carga
sobre os amortecedores resultou em freios a disco traseiros montados
internamente (in-board) ─ uma solução infeliz, pois esquentavam demais e
retinham sujeira.
Braços de ligação
projetavam-se para a carroçaria a partir do cubo das rodas, e a parte superior
da suspensão era formada por eixos de junta universal, semelhantes aos do Lotus
18 que disputava a F1 na época. Isso significa que os semieixos não precisavam
de ranhuras de deslizamento para permitir que o comprimento do eixo variasse
com o movimento da suspensão.
Em sua projeção para
o cubo das rodas, esses eixos “sólidos” corriam entre dois conjuntos de mola
helicoidal/amortecedor de cada lado, de modo que o E-Type contava ao todo com
seis amortecedores.
A Versão Roadster do E-Type |
Quando o E-Type foi
lançado, a Jaguar já contava quase dez anos de experiência com freios a disco,
e os sistemas tinham sido muito aperfeiçoados e simplificados. Um par de
sapatas de troca rápida por roda permitia calipers
de tamanho mais razoável. Só o freio de mão dava a impressão de ser uma idéia
posterior ─ e realmente era. Boa suspensão
e bons freios merecem potência suficiente para torná-los necessários, e isso o
E-Type teve de sobra.
Havia ainda muito
tempo de vida para o motor XK, recentemente melhorado para fornecer ─ com seu duplo comando de válvulas, 3.800 cc de
cilindrada, taxa de compressão de 9:1 e carburadores SU HD8 triplos ─ uma potência de 265 hp a 5.500 rpm (medição em termos brutos, ou seja,
sem levar em consideração a perda de potência devido à ação de acessórios como
o dínamo e a ventoinha do motor). Esse número bruto, de 265 hp a 5.500 rpm,
ainda pode ter sido um pouco otimista, mas quaisquer que tenham sido os números
reais, certamente havia potência em abundância.
O motor seis cilindros com 3.8 litros e duplo comando de válvulas no cabeçote. |
Era um motor mais do
que adequado para uso em estrada, e o ótimo torque de 38,7 mkgf a 4.000 rpm
conjugava-se com uma elasticidade notável. Ficava fácil, assim, esquecer do
câmbio ─ relevando, como falhas menores,
a lentidão na troca de marchas e a falta de sincronização da primeira. Uma
caixa de câmbio arcaica, enfim, era o preço a pagar por um dos mais belos e
velozes carros jamais construído.
Se alguém quisesse
realmente explorar o desempenho final do E-Type, sua capacidade de aderência à
estrada seria considerada bastante baixa pelos padrões de hoje. Explorar sua
impressionante relação peso-potência (cerca de 4,2 kg/hp) sobre pneus não
radiais ─ num carro com 160 cm de largura e bitola de apenas
127 cm ─ exigia uma grande dose de habilidade e coragem! Essas considerações,
porém, implicam em forçar valores atuais sobre uma outra época, o que é um
tanto injusto.
Certamente os pilotos
de teste em estrada daquela época, embora mais condescendentes que os de hoje,
estavam convencidos das qualidades do carro. Seu slogan era: “The best Value for Money for the sport motor
car” certamente justificava seu sucesso comercial, pois em média, custava a
metade dos seus rivais Ferrari, Maserati, Aston Martin e outros.
Quando a revista
inglesa The Motor fez a avaliação do E-Type, concluiu: “É possível continuar
aumentando a aceleração até um nível surpreendente, por que o carro E-Type
mantém seu equilíbrio muito além do ponto em que a maioria dos carros
esportivos já perdeu uma das extremidades”. Embora observe que “... exigido a
fundo, aparece uma repentina saída de traseira”, ainda assim os avaliadores
estavam convencidos de que as condições do carro em curvas eram “... não apenas
excepcionalmente boas, mas particularmente bem adequadas à incomum relação
peso-potência. Basicamente, está muito próximo de ser um carro neutro quanto à
direção”.
Nos Estados Unidos, a
revista Road & Track louvava as “fantásticas qualidades de aderência”.
Enfim, as revistas especializadas entusiasmaram-se com o E-Type. The Motor
resumia as reações: “Pura elegância de linhas, conjugada com uma combinação de
desempenho, manejo e refinamento que nunca houve igual por esta faixa de
preço”.
Com seus índices de
potência e desempenho, era inevitável que o E-Type fosse levado a correr ─ ainda que não pela fábrica. Podem-se avaliar as
expectativas quanto ao carro pelos seus primeiros compradores: particulares já
conhecidos por suas proezas nas pistas com carros Jaguar de passeio, ávidos por
vitórias nas corridas internacionais da categoria GT.
O novo Jaguar estreou
nas corridas em abril de 1961. Havia dois carros E-Type no encontro nacional de
primavera de Oulton Park, Cheshire, Inglaterra: um inscrito pelo distribuidor
de Surrey para Roy Salvadori, que liderou inicialmente (mas acabou em terceiro,
devido ao aquecimento dos freios e à consequente instabilidade), e outro pela
equipe Endeavour para o astucioso Graham Hill ─ que venceu a
corrida.
A estréia do Jaguar em Oulton Park, 1961. |
Um Ferrari 250GT
separou os Jaguar. Salvadori vencia pouco tempo depois, em Crystal Palace ─ o E-Type venceu,
assim, suas duas primeiras corridas. Há quem ache que ele deveria ter
abandonado as corridas aí... (em nível internacional, sem dúvida deveria, já
que o Ferrari 250GT reinava supremo e teve sua posição no topo fortalecida pelo
modelo 250 GTO, introduzido para a temporada de 1962.).
O desenvolvimento do
E-Type como carro de corrida foi ─ na melhor das
hipóteses ─ intermitente, mas os carros de passeio costumam ser modificados e
aperfeiçoados em boa parte graças a essa participação em competições. A
primeira alteração importante acontece em 1964, quando o motor de 3,8 litros
foi ampliado para 4,2 litros. Foi uma grande alteração, mas não chegou a ser um
grande aperfeiçoamento: o torque certamente cresceu com o aumento da cilindrada
(para 42,1 mkgf a 4.000 rpm), e o motor ficou ainda mais elástico ─, mas à
custa de uma maior “aspereza” acima de 4.500 rpm (faixa na qual poucos pilotos
se aventuravam). Um grande aperfeiçoamento, sem dúvida, foi a caixa de câmbio
com sincronização total. Entre outras mudanças, havia uma nova embreagem com
diafragma e um interior redesenhado.
O Jaguar Serie II veio sem as coberturas dos faróis |
Estranhamente, a
mudança para o motor de 4,2 litros não significou uma mudança de série. Os
modelos Série 2 só apareceriam realmente em outubro de 1968. Eram diferentes em
vários aspectos ─ freios melhorados, interior refeito e direção hidráulica.
Externamente, desapareceram as características coberturas dos faróis e a maior
distância entre eixos de 2+2 lançado anteriormente tornou-se padrão.
A introdução do 2+2,
em 1966, fora uma modificação maior. Era 23 cm mais longo e mais pesado (quase
1.600 kg), mas era também 6 cm mais alto, de modo que suas linhas ficaram menos
harmoniosas que as do original. Foi um acerto, dada a natureza mais suave do
2+2 com motor 4,2 litros, oferecer opcionalmente uma transmissão automática
Borg Warner de três marchas.
O interior do 2+2 de 1966 |
Em 1971 surgiram os
carros da Série 3: 2+2 e roadster com motor V12 e maior distância entre eixos.
Essa série foi uma espécie de “tampão”, resultado da demora com o projeto XJS:
como o motor para o XJS e para o XJ de passeio já estava pronto, ele foi usado
para dar um último empurrão no E-Type.
Foi preciso redesenhar
a parte dianteira do E-Type para que ele pudesse usar o enorme motor V12 de 5,3
litros e o comando de válvulas no cabeçote. Também foi preciso mudar a
geometria da suspensão e incluir ventilação nos discos dianteiros para suportar
os 272 hp do motor V12, bem como o grande torque de 45,2 mkgf.
Ele ainda era rápido
e excitante, e agora contava com um status inquestionável de um carro com motor
de 12 cilindros ─ algo oferecido apenas e por um preço muito mais alto pelos
Ferrari e pelos Lamborghini.
Ainda era caro, porém, e um comentário
depreciativo da Autocar, sobre “vinho novo em garrafa velha”, era um tanto
profético. Realmente, não haveria lugar para um sedento motor V12 no mundo
pós-crise do petróleo, nem mesmo nos Estados Unidos. Assim, poucos anos depois,
em 1975, a produção do Jaguar E-Type terminou. Então, uma época especial do
automobilismo ─ mais social e desinibida ─ morreu com ele.
As séries fabricadas
foram as seguintes:
Série 1: de 1961 a 1964, motor 6 cilindros em linha,
3,8 litros e 265 hp.
Serie 1 ½: de 1964 a 1965, motor 6 cilindros em linha,
4,2 litros, 265 hp.
Serie 2: de 1966 a 1971, motor 6 cilindros em linha,
4,2 litros, 265 hp.
Serie 3: de 1971 a 1975, motor V12, 5,3 litros, 324
hp.
Da Série 1 foram
fabricados cerca de 38.000 unidades; da Série 2 aproximadamente 19.000 carros e
da Série 3, 15.000 unidades.
O Programa E-Type Reborns, lançado em
abril de 2017, proporciona aos proprietários do E-Type que enviem seus veículos
à fábrica para uma reforma geral conforme foram fabricados, restaurando sua
originalidade, refeitos pela divisão Jaguar
Classic.
JAGUAR E-TYPE LIGHTWEIGHT
O Jaguar E-Type Lightweight |
Com o sucesso do
E-Type nas competições, a Jaguar também construiu uma série limitada do Serie
1, denominada “Lightweight”, cujo
monobloco de aço foi substituído por painéis de alumínio soldados e rebitados.
A operação removeu também todos os equipamentos dispensáveis para as corridas,
deixando o peso final do carro com meros 960 kg. Planejaram construir 18
unidades em 1963 e 64, mas apenas 12 foram entregues.
Equipados com o
mesmo seis cilindros de 3,8 litros, com um pouco de preparação, geravam 340 hp
e 280 lb/ft de torque, podendo escolher entre carburadores ou uma injeção
mecânica Lucas.
Construído sobre a
plataforma do Roadster, foi
adicionada uma capota (hardtop),
também de alumínio para melhorar a aerodinâmica do carro. As unidades eram
vendidas para pilotos e escuderias privadas, correndo na categoria GT da FIA,
em provas como as 24 Horas de Le Mans.
O Lightweight de 2014 |
Cinqueenta anos
depois, a Jaguar resolveu terminar a construção dos seis chassis restantes do Lightweight, ressuscitando uma lenda,
com a particularidade de serem originais da época, mas zero quilômetro de
fábrica. Resgatando as plantas originais do carro, a Jaguar escaneou
digitalmente o chassi nº 12, em todas as superfícies internas e externas para
checar como a construção foi feita, e ao invés de aplicar novas tecnologias
para reconstruir a estrutura e melhorar a rigidez do chassi, buscou reproduzir
o mesmo sistema de construção, com rebites e soldas nos mesmos lugares.
Ao terminarem um
lado do carro, espelharam o arquivo para o outro lado, e isso acabou criando
uma simetria perfeita para o chassi, algo que era impossível ter feito na
década de 1960.
O tradicional seis
cilindros de 3,8 litros com bloco de alumínio é preparado pelos renomados
especialistas Crosthwaite & Gardiner, acoplado a uma caixa de quatro
velocidades sincronizadas com um diferencial de deslizamento limitado
Power-Lok. Com 340 hp, o carro chega a uma velocidade máxima de 185 mph (297
km/h), e faz de 0-62mph em 5 segundos.
A suspensão tem
braços duplos na dianteira e braços inferiores com os eixos servindo de link
superior na traseira, como eram nos originais. Amortecedores Koni com barras de
torção na dianteira e quatro molas helicoidais na traseira; rodas de 15
polegadas de diâmetro com 7 polegadas de tala na frente e 8 na traseira são
responsáveis pela estabilidade nas curvas.
Reedição cinquenta anos depois |
Ao contrário dos Lightweight originais, estas novas seis
unidades não serão vendidas como maquinas legais para rodar nas estradas
(apesar de alguns dos proprietários eventualmente fizerem isso); por isso vem
com pneus de corrida Dunlop Crossply.
Um carro com 50 anos
de idade, com o qual não estamos acostumados é quente, cansativo, exige muito
de nosso físico, mas é muito emocionante. Freios sem assistência, direção idem,
com o grande volante de madeira, fino para os padrões que temos hoje; um gato
que ronrona, mas começa a rugir selvagemente e ameaça fugir do nosso controle
quando pressionamos o pé direito...
Apesar disso, ele
não tem surpresas desagradáveis, a injeção Lucas alimenta o motor com mais
regularidade que os carburadores e as acelerações são limpas e rápidas. A
direção de pinhão e cremalheira requer algum músculo, mas ajuda a sentir os
pneus dianteiros agarrando no asfalto em cada curva. Há um leve substerço nas
curvas no limite, mas ele desliza suave e sem surpresas para o motorista.
Falta uma aceleração
como uma LaFerrari, os freios não são tão bons quanto o do Porsche 918 Spyder;
mas e daí? É um carro fabuloso, fruto de uma grande dedicação da Jaguar e
embora muito caro (um milhão de libras esterlinas), é o melhor passaporte para
um mundo de emoções históricas.
EM ESCALA
Burago em 1:18 |
O modelo da Burago
em 1:18 reproduz bem as linhas elegantes do Jaguar E-Type de 1961, com as
aberturas das portas e capôs dianteiro e traseiro. O motor de seis cilindros é
bem fiel e impressiona. Traz os espelhos sobre os para lamas dianteiros e
presilhas que prendem o grande capô do motor. Em relação ao exemplar da
AutoArt, não tem as molduras das janelas e vigia traseira cromadas, e os vãos
das portas e capô traseiro são maiores.
AutoArt em 1:18 |
O modelo da AutoArt na escala 1:18 captura todo o glamour do design do E-Type. São 516 peças de metal e plástico, e mais da metade delas são photoetched. As peças cromadas somam 61, as rodas raiadas são bem parecidas com as da CMC, que custa quase 50% mais caro. A pintura é muito bem feita e a abertura das portas, capô traseiro e o longo capô dianteiro revelam um motor detalhado com as tubulações e cabos bem realísticos. O interior traz os bancos cobertos de couro verdadeiro, e os mostradores são bem definidos, finalizado pelo volante fino de três raios perfurados com aro em madeira.
Na escala mais popular de 1:64, a Matchbox traz o Jaguar E-Type em azul claro, e decoração da comemoração de 65 anos do lançamento do modelo real. O detalhamento, claro, é correspondente ao tamanho do modelo, mas reproduz adequadamente o design elegante do modelo 1:1.
Na escala mais popular de 1:64, a Matchbox traz o Jaguar E-Type em azul claro, e decoração da comemoração de 65 anos do lançamento do modelo real. O detalhamento, claro, é correspondente ao tamanho do modelo, mas reproduz adequadamente o design elegante do modelo 1:1.
O Jaguar E-Type da Matchbox na escala 1:64 |
REFERÊNCIAS
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