EM ESCALA
O modelo da foto é da linha BigTime Muscle da Jada Toys, na escala 1:18, reproduzindo um exemplar como muitos Camaro customizados, ou preparados como Dragsters, ou para disputar os famosos “rachas” de farol, tão comuns nos Estados Unidos. A decoração acompanha o espírito deste tipo de veículo, com os “flames” característicos da cultura de preparação americana.
Já os Hot Wheels na escala 1:64 tem a seu favor que o modelo é um dos "Sweet Sixteen" assim apelidados porque fazia parte dos primeiros dezesseis modelos que a Mattel fez ao lançar os Hot Wheels em 1968.
Desde então, o Camaro 1967 nunca deixou de sair, seja na Mainline ou um modelo premium, como os Real Riders, ou em Séries especiais como Ultra Hots e Car Culture, com inúmeras temáticas que formam sub-coleções deixando os colecionadores malucos em conseguir todos os modelos daquela temática. Estes tem um acabamento melhor, às vezes um casting mais detalhado, com pintura especial metalizada (Spectraflame), e tem peças móveis, como capô do motor ou portas que se abrem; e as rodas especiais e pneus de borracha.
Camaro 67, da Série Boulevard de 2020, abre o capô, tem a pintura Metalflake Gold e vem com rodas especiais e pneus de borracha. |
Os Ultra Hots também tiveram os Camaros, o acima tinha até o teto branco e capô do motor que e abria. |
Edições comemorativas, como esta dos 50 anos em 2018 saíram com esta pintura dourada Spectraflame |
UM POUCO DE HISTÓRIA
Apresentado em 29 de setembro de 1966, o Chevrolet Camaro foi a resposta da GM para o Mustang da Ford. Seguindo o layout do concorrente, a frente longa e traseira curta, prometia uma direção esportiva para o motorista mediano, que aspirava fugir dos grandes sedans familiares para um carro mais jovial e esportivo.
Baseado na plataforma do Chevy
Nova, o monobloco tinha um sub-chassi para afixar a suspensão dianteira
independente, enquanto o eixo rígido traseiro se mantinha no tradicional
conjunto de molas semi-elípticas. Os freios eram a tambor nas quatro rodas,
configuração comum naquele tempo; a direção era manual, sem assistência hidráulica.
Os motores começavam com um seis
cilindros com 230 cid e 140 hp, acoplado a uma caixa manual de três velocidades.
O comprador podia optar por um seis cilindros de 250 cid com 155 hp, seguindo
para um V8 small-block de 327 cid com 210 hp e dupla carburação, e o mesmo V8
podia receber um carburador quádruplo com uma taxa de compressão mais alta,
gerando 275 hp. Havia também mais duas versões do V8 big-block com 396 cid que
produziam 325 ou 375 hp; e estes motores podiam receber um cambio de três ou
quatro marchas mais alongadas, ou optar por um cambio Powerglide de duas
marchas ou o Turbohydramatic de três velocidades.
A configuração da carroceria
podia ser o Sport Coupe ou o Convertible. A versão Rally Sport (RS) trazia um
acabamento ,ais luxuoso no interior e os faróis escondidos na grade dianteira,
ao passo que o pacote Super Sport (SS) vinha com tomadas de ar (falsas) no
capô, faixa decorativa no nariz do carro (que ficaram apelidadas de “Bumble
Bee”, daí surgiu também o nome do Robô Transformer), uma suspensão mais rígida
e rodas de 14 polegadas calçando largos pneus Serie D-70. Junto com este
pacote, foi disponibilizado um V8 small-block de 350 cid (o primeiro da GM
nesta cilindrada) com 295 hp de potencia.
Um Camaro RS/SS conversível
equipado com o 396 cid serviu como Pace Car nas 500 Milhas de Indianapolis de
1967. A Chevrolet produziu três unidades para servir como Pace-Car na Indy 500,
e estima-se que cerca de 1000 unidades foram vendidas ao público com a
decoração usada na corrida.
A produção em 1967 atingiu
220.906 unidades, dos quais 58.761 tinham o motor V6. Foram 160.6748 Coupe e
25.141 Conversíveis. Do total produzido, 56% eram equipados com o cambio
automático.
Camaro Z28 |
O Camaro no filme "Transformers" |
REFERÊNCIAS:
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