Todos nós queremos saber das novidades, estar por dentro dos
fatos e saber da última que está
‘rolando’...
Nesta Era da Informação, não é de admirar que a fofoca
também esteja turbinada pela tecnologia. Um comentário qualquer pode ser mal
interpretado, distorcido e espalhado pelos quatro cantos do mundo em horas;
não, em minutos até!
Se antigamente a fofoca ia de boca em boca, hoje os e-mail,
mensagens instantâneas e as redes sociais espalham um boato malicioso para
dezenas, centenas e milhares de pessoas, todas ansiosas para saber das últimas
novidades. Páginas são criadas para falar mal de algo ou alguém, os blogs
tomaram o lugar dos diários, onde se fala de tudo e de todos, especialmente fofocas que nunca se contaria
pessoalmente.
Não que seja ruim falar das pessoas, do que estão fazendo ou
pensando. Uma simples conversa informal, em que se trocam informações, tais
como quem vai se casar, quem mudou de emprego, quem precisa de algum tipo de
ajuda, pode ser útil para nossas ações futuras, pois não podemos dizer que nos
importamos com as pessoas se nunca falamos sobre elas.
Mas o limite para uma conversa normal virar fofoca é muito
tênue, e muitas vezes temos dificuldade de evitar transpor estes limites. Mesmo
que procure não criticar ou fazer comentários maldosos sobre pessoas ou
assuntos, a armadilha surge quando a outra pessoa pergunta ou emite uma opinião
ou crítica sobre um conhecido(a) comum. Em alguns locais de trabalho, falar mal
do chefe é o esporte preferido dos colegas, aí a conversa muda de rumo e começa
a virar fofoca maldosa.
Você dirá: “Quem nunca falou mal de alguém, que atire a
primeira pedra!”.
Com certeza, a imperfeição do ser humano nos leva a cometer
algumas coisas que depois nos arrependemos. Especialmente se a pessoa da qual
falamos fica sabendo e vem pedir explicações. Ou algum comentário que fez foi
mal entendido e tomou outras formas no famoso ‘telefone sem fio’. Devemos então
nos policiar para controlar aquilo que falamos, pois um ditado popular diz que “Deus
nos fez com dois ouvidos e apenas uma boca, pois devemos falar metade daquilo
que ouvimos”. Se você não ouviu uma informação de uma fonte confiável, talvez
esteja espalhando uma mentira, portanto, cuidado com a informação que você
passa a outros.
Mas, o que podemos fazer se estamos sendo vítimas de uma
fofoca, ou conversa maldosa no trabalho?
No próximo ‘post’ vamos tratar de quatro sugestões para
lidar com a fofoca. Acompanhe.
Até a semana que vem!
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