O que podemos fazer se estamos sendo vítimas de uma fofoca,
ou conversa maldosa no trabalho?
Quatro pontos:
1 – Qual a motivação de quem faz a fofoca? Normalmente quem
não consegue ter as qualidades que vê nos outros, busca menosprezar quem se
destaca, praticando o ‘bullying’ adulto; a inveja caso outros recebam promoções
e ele(a) não; se a pessoa quer ganhar
popularidade, dissemina ‘informações’ que só ele(a) tem, que sabe de tudo em
primeira mão; ou a insegurança pode fazer com que se rebaixe os outros só para
se sentir melhor em relação a si mesmo. Ou pode ser simplesmente tédio, movendo
alguns a espalhar boatos e ver ‘o circo pegar fogo’.
2 – Controle suas emoções. A sensação de descobrir algo que
falam sobre si pode tornar difícil controlar seus sentimentos. Vergonha, raiva
e indignação normalmente surgem associados às injustiças que sofremos. Se
pensar que é exatamente isto que o fofoqueiro desejava que sentisse, poderá
reverter tais sentimentos e passar para um degrau acima da dignidade humana, não
se permitindo ser dominado e fazer o jogo do inimigo. Cabeça fria e equilíbrio
é a saída inteligente nestas situações. Também, ao tomar conhecimento do boato,
evite ficar se desculpando ou justificando o que gerou tal falatório. Se não
for verdade, pra que perder tempo? Pode dar a impressão que há motivos para o
boato ser real.
3 – Seja realístico. Pergunte-se: “Será que aquilo que
fiquei sabendo é realmente o que falaram de mim? Dei motivos para as pessoas
entenderem mal algo que falei ou fiz? Estou sendo sensível demais neste
assunto?” Muitas vezes, sua reação
contra a fofoca poderá causar mais dano do que o boato em si. Lembre-se: o
fofoqueiro(a) nunca vai admitir que espalhou algo que não era verdade. Normalmente
uma fofoca tem duração breve, pois quem a dissemina está sempre atrás “da
última”, e o boato sobre você envelhece mais rápido do que imaginamos. Na
semana que vem, a vítima será outra.
4 – Não faça parte do problema: a “Rádio Peão” só continua no ar se tiver audiência. As
notícias que ela divulga só são transmitidas porque há pessoas que ouvem e
passam para frente. Evite ser o elo de ligação para a fofoca continuar o seu
caminho e manchar a reputação de outros. Vale aqui o princípio: “Não faça aos
outros aquilo que não deseja que fizessem com você”.
No próximo ‘post’ analisaremos algumas ‘pílulas’ de
sabedoria popular sobre este que é um dos esportes mais antigos da humanidade.
Até a semana que vem.
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