sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Novo ano, menos mortos no trânsito


Estatísticas de acidentes de trânsito neste final de 2012 para 2013 indicam queda nos índices de mortes, pelo menos nas estradas federais e estaduais do estado de São Paulo. Quem sabe a boa notícia indique um ano melhor para todos os que se deslocam de carros e motos, a trabalho, ou lazer; e se reduza o número dos mortos e feridos nestas tragédias que ceifam milhares de vidas por ano.
Uma batida de carro interrompe abruptamente o caminho de pais, mães, filhos, tios, primos, amigos e colegas; cancelando promessas de sucesso, alegria, convivência e tudo o que a vida poderia proporcionar de bom para alguém que amamos.
Sem contar os prejuízos materiais (só a estimativa do SUS indica gastos de R$ 57 milhões/ano, a ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos estima perdas de R$ 5,3 bilhões/ano), dos veículos e vias públicas, seguros, e principalmente todo o conhecimento pessoal e profissional que desaparece com a morte de uma pessoa.
Nos 1.067 km de estradas federais e nos mais de 22.000 km de estradas estaduais que cortam o estado de São Paulo, foram 1.565 acidentes, com 753 feridos e 79 mortos. A redução chegou a 47,5% de óbitos nas estradas federais e 38% nas estaduais.
Se você não faz parte destas estatísticas, parabéns!
Mas para as famílias e amigos dos 79 mortos e mais de 753 feridos, o ano começa bem mal, com expectativas frustradas, vidas destruídas e planos inacabados.
Culpa do mau comportamento dos motoristas, da falta de preparo, da bebida, falta de manutenção do veículo ou das condições das estradas, enfim, achar culpados é fácil. Difícil é alterar esta situação para reduzir tais números a níveis bem menores. Por ano, estima-se que mais de 43 mil pessoas morram em acidentes de trânsito no Brasil. Para ter uma noção destes números, só para comparação, nos oito anos da Guerra do Golfo, o número de mortos (civis e militares) foi estimado em 81 mil por ano.
Temos no Brasil meia Guerra do Golfo todos os anos. E ao contrário da pressão pública para terminar um conflito armado, a guerra do trânsito não move as pessoas a protestar, pedir providências do governo, fazer passeatas para pôr um fim nestas mortes. O endurecimento da Lei Seca, campanhas de conscientização, multas, por mais desagradáveis que sejam, são pouco em face do tamanho do problema.
O Brasil fez um acordo com a ONU para reduzir estes índices em 50% até 2020.
Até lá, tratemos de ficar vivos!

2 comentários:

  1. Leis são para educar o mal q ocorre e q a lei q deve educar e perpetuada pof interesses financeiros, as obrigatoriedades em uma sociedade com pouco conciencia é fundamental a perpetuacao para desvio do dinheiro, por exemplo de multas arrecadas e muita baixo o investimento q se arrecada e seria mais efetivo se punir nso fosse apenas pagar um preço por descuido. Fosse concientizar obrigatorismente o trabalho em casos de acidentes. O choque traumatico concientiza a vitima nao faria o mesmo ao infrator? Reduziria os indices desta forma. Quebrou a perna de alguem ... Cuida da perna quebrada oara entender o q causou.... Uma analogia apenas...

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  2. Leis são para educar o mal q ocorre e q a lei q deve educar e perpetuada pof interesses financeiros, as obrigatoriedades em uma sociedade com pouco conciencia é fundamental. a perpetuacao para desvio do dinheiro, por exemplo de multas arrecadas e o baixo o investimento com tudo q se arrecada, seria mais efetivo se punir nso fosse apenas pagar um preço por descuido. Fosse concientizar obrigatoriamente o trabalho em casos de acidentes. O choque traumatico concientiza a vitima nao faria o mesmo ao infrator? Reduziria os indices desta forma. Quebrou a perna de alguem ... Cuida da perna quebrada para entender o q causou.... Uma analogia apenas...

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