McLaren F1 |
O McLaren F1 foi um carro esportivo fabricado pela McLaren de 1992 a 1998; foi o primeiro automóvel de produção da McLaren Automotive, para andar nas ruas. Projetado pelo ex-engenheiro de Fórmula 1 Gordon Murray e Peter Stevens, o F1 era o carro mais rápido do mundo na época; no entanto, continua sendo até hoje o automóvel de aspiração natural mais rápido do mundo. Ele apresenta um arranjo exclusivo de três lugares com o motorista sentado no meio, levemente avançado em relação aos passageiros; e é alimentado por um motor BMW V12 a 60º S70/2 com 6.1 litros.
Ele produzia 618 cv a 7400 rpm e 266 kgfm de torque a
5600 rpm, taxa de compressão de 11:1; cárter seco, comandos variáveis, pistões
forjados em alumínio e cilindros revestidos de Nikasil, com alto grau de
resistência ao desgaste. O câmbio manual tinha seis marchas, com uma embreagem
de discos triplos, em carbono AP, numa carcaça de alumínio. O carro atingia a
velocidade máxima de 240 mph (386 km/h) com o motor limitado a 7500 rpm. Num
teste realizado em abril de 1998, na pista de testes da Volkswagen, em
Ehra-Lessien, Alemanha, sem o limitador de rotações, Andy Wallace atingiu a
máxima de 391 km/h a 8300 rpm.
Entre inúmeros entusiastas e publicações, o F1 foi
batizado como "o maior carro de todos os tempos"; os preços da F1 em
leilões agora estão geralmente em torno da marca de US $ 10 milhões ou mais.
Apenas 106 foram produzidos, incluindo 64 carros de estrada, 2 F1 GTs, 5 F1
LMs, 28 F1 GTRs e 7 protótipos (5 carros de estrada, 1 LM, 1 GT).
A Mattel tinha planos para lançar o McLaren F1 em 1995,
como um dos novos modelos daquele ano. A miniatura deveria ter as portas que
abrem em “tesoura”, o primeiro Hot Wheels com este tipo de peça móvel. O
projeto de Larry Wood foi cancelado na última hora por razões não conhecidas, e
foi substituído por uma Ferrari F355 na Mainline. A foto do Mclaren constou do
poster de 1995, grafado “MacLaren” e tinha o Código 13345, número que não foi
mais utilizado, mas consta nas listas internas de controle da Mattel. O único
exemplar conhecido é um modelo em resina utilizado para ilustrar o mecanismo de
abertura das portas, mostrado na foto abaixo. Se tivesse entrado em linha,
seria o primeiro McLaren desde o M6A da Can-Am de 1969.
Protótipo do McLaren F1, em resina, de 1995 |
Depois de 15 anos, em 2010, o F1 na versão GTR, apareceu na
Série Speed Machines, com chassi de plástico, mas equipado com rodas especiais
e pneus de borracha; em quatro decorações diferentes, como nas fotos abaixo.
Nos anos seguintes ele constou da Mainline com diversas decorações e rodas normais
de linha. O interessante deste casting era que, apesar da denominação “GTR”, relata-se que o
casting era baseado na versão LM, dos carros de corrida de Le Mans, não tendo a
configuração dos três assentos no cockpit, mas apenas dois, na disposição
normal de dois lugares; porém, as fotos divulgadas deixam perceber que o assento do piloto está na posição central mesmo. Quando surgiu na Mainline de 2021, o modelo perdeu o
aerofólio traseiro, mas o aerofólio ainda constava na Série Gran Turismo, de 2018 assim como na Car
Culture GULF Racing. Todos os castings do McLaren, tanto o GTR como o F1 são
feitos na Malásia, e o ferramental facilita a configuração de todas as versões
que a Mattel decide colocar no mercado.
Os McLaren da Série Speed Machine, de 2010 |
O F1 GTR da Série Gran Turismo, de 2018 |
McLaren F1 GTR - GULF Racing |
O F1 da Serie Car Culture de 2018, decorado com logos da GULF e numero 03 |
Este saiu na Car Culture, na British Horse Power, com decoreação da GULF e numero 21 |
O F1 apareceu finalmente na Mainline de 2021, desta
vez com design de Ryu Asada, num Pack (HW Exotics) de cinco unidades com vários
Supercarros. O casting era novo, não tinha o aerofólio traseiro, o acabamento é
o habitual dos Hot Wheels, as rodas são as mais sacrificadas na reprodução; mas
não tira o charme do modelo. Os McLaren são customizados por vários
colecionadores, com aberturas de portas e capôs, assim como troca das rodas por
outras mais elaboradas; valorizando em muito o acabamento deste supercarro.
McLaren F1 GTR, Série Exotics, de 2021 |
McLaren F1, Série Factory Fresh, 2022 |
Já o exemplar da TOMICA surpreende pelo acabamento, especialmente a pintura laranja metalflake bem brilhante, casting bem proporcionado, detalhes das aberturas da frente, faróis em lente cristal, traseira com lanternas bem marcadas, rodas bem próximas do carro real; aliás rodas de borracha, com suspensão. O interior traz os três lugares, com o piloto mais avançado. Para não ter o que falar, não tem nenhuma parte móvel, como muitos TOMICA Premium, que abrem as portas ou o capô. Mas é uma mini que valeu a pena trazer do Japão, só abri a embalagem depois que cheguei ao Brasil, senão teria comprado mais uma duas ou três para uns amigos daqui.
McLaren F1 da TOMICA na escala 1:60 |
O F1 GTR reproduz o carro nº 25, que correu nas 24 Horas de Le Mans em 1995, pilotaod por Jones, Raphanele Alliot. O F1 laranja é das 24 horas de Le Mans de 1996, e foi pilotado por Mauricio Sala (BR) - Fabien Giroix (FR) - Jean-Denis Délétraz (CH). Ambos são da Minichamps na escala 1:43, muito bem acabados e detalhados.
MCLaren F1, UT Models, 1:18 |
Referências:
https://hotwheels.fandom.com/wiki/McLaren_F1
https://hotwheels.fandom.com/wiki/McLaren_F1_(1995)
https://hotwheels.fandom.com/wiki/McLaren_F1_GTR
https://en.wikipedia.org/wiki/McLaren_F1
Road&Track
Magazine, Special Series, January 21, 1994
https://jalopnik.com/hey-jay-leno-great-news-theres-a-mclaren-f1-ameritech-1548875316
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