segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

McLaren F1 - Hot Wheels e TOMICA


McLaren F1


O McLaren F1 foi um carro esportivo fabricado pela McLaren de 1992 a 1998; foi o primeiro automóvel de produção da McLaren Automotive, para andar nas ruas. Projetado pelo ex-engenheiro de Fórmula 1 Gordon Murray e Peter Stevens, o F1 era o carro mais rápido do mundo na época; no entanto, continua sendo até hoje o automóvel de aspiração natural mais rápido do mundo. Ele apresenta um arranjo exclusivo de três lugares com o motorista sentado no meio, levemente avançado em relação aos passageiros; e é alimentado por um motor BMW V12 a 60º S70/2 com 6.1 litros.

Ele produzia 618 cv a 7400 rpm e 266 kgfm de torque a 5600 rpm, taxa de compressão de 11:1; cárter seco, comandos variáveis, pistões forjados em alumínio e cilindros revestidos de Nikasil, com alto grau de resistência ao desgaste. O câmbio manual tinha seis marchas, com uma embreagem de discos triplos, em carbono AP, numa carcaça de alumínio. O carro atingia a velocidade máxima de 240 mph (386 km/h) com o motor limitado a 7500 rpm. Num teste realizado em abril de 1998, na pista de testes da Volkswagen, em Ehra-Lessien, Alemanha, sem o limitador de rotações, Andy Wallace atingiu a máxima de 391 km/h a 8300 rpm.

Entre inúmeros entusiastas e publicações, o F1 foi batizado como "o maior carro de todos os tempos"; os preços da F1 em leilões agora estão geralmente em torno da marca de US $ 10 milhões ou mais. Apenas 106 foram produzidos, incluindo 64 carros de estrada, 2 F1 GTs, 5 F1 LMs, 28 F1 GTRs e 7 protótipos (5 carros de estrada, 1 LM, 1 GT).

A Mattel tinha planos para lançar o McLaren F1 em 1995, como um dos novos modelos daquele ano. A miniatura deveria ter as portas que abrem em “tesoura”, o primeiro Hot Wheels com este tipo de peça móvel. O projeto de Larry Wood foi cancelado na última hora por razões não conhecidas, e foi substituído por uma Ferrari F355 na Mainline. A foto do Mclaren constou do poster de 1995, grafado “MacLaren” e tinha o Código 13345, número que não foi mais utilizado, mas consta nas listas internas de controle da Mattel. O único exemplar conhecido é um modelo em resina utilizado para ilustrar o mecanismo de abertura das portas, mostrado na foto abaixo. Se tivesse entrado em linha, seria o primeiro McLaren desde o M6A da Can-Am de 1969.

Protótipo do McLaren F1, em resina, de 1995


Depois de 15 anos, em 2010, o F1 na versão GTR, apareceu na Série Speed Machines, com chassi de plástico, mas equipado com rodas especiais e pneus de borracha; em quatro decorações diferentes, como nas fotos abaixo. Nos anos seguintes ele constou da Mainline com diversas decorações e rodas normais de linha. O interessante deste casting era que, apesar da denominação “GTR”, relata-se que o casting era baseado na versão LM, dos carros de corrida de Le Mans, não tendo a configuração dos três assentos no cockpit, mas apenas dois, na disposição normal de dois lugares; porém, as fotos divulgadas deixam perceber que o assento do piloto está na posição central mesmo. Quando surgiu na Mainline de 2021, o modelo perdeu o aerofólio traseiro, mas o aerofólio ainda constava na Série Gran Turismo, de 2018 assim como na Car Culture GULF Racing. Todos os castings do McLaren, tanto o GTR como o F1 são feitos na Malásia, e o ferramental facilita a configuração de todas as versões que a Mattel decide colocar no mercado.




Os McLaren da Série Speed Machine, de 2010

O F1 GTR da Série Gran Turismo, de 2018



McLaren F1 GTR - GULF Racing

O F1 da Serie Car Culture de 2018, decorado com logos da GULF e numero 03

Este saiu na Car Culture, na British Horse Power, com decoreação da GULF e numero 21

O F1 apareceu finalmente na Mainline de 2021, desta vez com design de Ryu Asada, num Pack (HW Exotics) de cinco unidades com vários Supercarros. O casting era novo, não tinha o aerofólio traseiro, o acabamento é o habitual dos Hot Wheels, as rodas são as mais sacrificadas na reprodução; mas não tira o charme do modelo. Os McLaren são customizados por vários colecionadores, com aberturas de portas e capôs, assim como troca das rodas por outras mais elaboradas; valorizando em muito o acabamento deste supercarro.


McLaren F1 GTR, Série Exotics, de 2021

McLaren F1, Série Factory Fresh, 2022

Já o exemplar da TOMICA surpreende pelo acabamento, especialmente a pintura laranja metalflake bem brilhante, casting bem proporcionado, detalhes das aberturas da frente, faróis em lente cristal, traseira com lanternas bem marcadas, rodas bem próximas do carro real; aliás rodas de borracha, com suspensão. O interior traz os três lugares, com o piloto mais avançado. Para não ter o que falar, não tem nenhuma parte móvel, como muitos TOMICA Premium, que abrem as portas ou o capô. Mas é uma mini que valeu a pena trazer do Japão, só abri a embalagem depois que cheguei ao Brasil, senão teria comprado mais uma duas ou três para uns amigos daqui.

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