Mercury Cougar 1967 |
O Projeto T-5 iniciado em 1962 era o que resultaria no Mustang; e a Lincoln-Mercury já estava de olho para fazer a sua própria versão do novo carro, inclusive o nome Cougar era um dos nomes que poderia batizar este modelo, mas “Mustang” foi o escolhido. A versão Mercury foi aprovada na metade de 1964, então o nome Cougar ficou definido para nomear o novo carro da divisão Mercury.
Posicionado entre o Mustang e o Thunderbird, a
proposta do Cougar era ser um Pony-Car de luxo, oferecendo mais itens de
conforto do que o Mustang, e a Ford voltava a ter um carro com perfil mais
esportivo, pois o Thunderbird crescia em peso e tamanho, perdendo sua imagem jovial
e dinâmica.
Couygar XR-7 - 1968 |
O Mercury Cougar foi apresentado em 30 de setembro de 1966, e assim como o Mustang, excedeu todas as expectativas de vendas, chegando perto de 40% de todas as vendas da Divisão Lincoln-Mercury em 1967. Disponível apenas na configuração cupê duas portas hardtop, tinha um preço equivalente ao do Mustang, mas na versão com todos os opcionais XR-7 seu preço encostava no modelo básico do Thunderbird. Neste ano de 1967, o Cougar recebeu o título de Carro do Ano, da Revista Motor Trend, sendo até hoje o único modelo da Mercury a receber tal premiação.
Com um novo design, a frente com faróis escamoteáveis,
acionados por atuadores a vácuo, e novo painel traseiro, mantendo as proporções
do capô longo e traseira curta, o Cougar foi promovido como tendo um estilo “europeu”,
e o acabamento mais luxuoso davam mais personalidade ao modelo. O design da
grade dianteira, com seus frisos verticais, acabou sendo apelidado de “barbeador
elétrico”, um padrão semelhante cobria as lanternas traseiras.
Motorização
Cougar XR-7 - 1968 |
Sendo um clone do Mustang, a motorização do Cougar compartilhava os mesmos motores, mas com algumas opções exclusivas. Um V8 de 289 cid (4,7 litros) podia vir com um carburador duplo, com 200 hp, ou um quádruplo que gerava 225 hp; outro V8 de 390 cid (6,4 litros) “Marauder” era oferecido, com 320 hp.
Durante no ano de 1968, o V8 de 289
cid foi substituído pelo 302 cid (4,9 litros), projetado para atender às novas normas
de emissões federais. Este motor produzia 210 hp com carburador duplo (este se
tornou o standard para o XR-7) e 230 hp com o quádruplo. A escalada dos motores
seguiu com um “Marauder 390P” com 280 hp para os modelos que não eram “GT”; a
nova versão GT-E recebeu um V8 de 427 cid com 390 hp, e no meio do ano, um 428
Cobra Jet Ram-Air foi disponibilizado, com 335 hp, e substituiu o V8 de 427 cid
na versão GT-E.
Entre os itens adicionais
oferecidos, havia pela primeira vez uma coluna de direção “Tilt-Away” que se
movimentava para cima quando a porta do motorista era aberta, e o cambio automático
estivesse em “P” (Parking), e o motor estivesse desligado. Cintos de três
pontos, luzes de posição laterais eram itens para atender às normas de segurança
federais; também pela primeira vez, a Ford oferecia um teto solar operado
eletricamente, porém este item não fez o sucesso esperado.
O modelo 1968 do Cougar participou
na recém-formada Série Grand American da NASCAR, pela equipe de Bud Moore, e seu
piloto Tiny Lund dominou a série e levou o campeonato.
Da minha coleção
Mercury Cougar 1968 - Hot Wheels Mainline |
Design de Phil Riehlman |
Cougar com a pintura da GULF Racing, da Greenlight |
O outro é da Greenlight, e com outro acabamento, bem
mais detalhado ($$$ claro...), vem com a
pintura da GULF Racing, para se juntar aos outros desta temática. Este modelo RX7
Trans Am Racer é de 1967, e o nome indica que correu na Série Trans Am, famosa
nos anos 1960/70, mas não encontrei referências de que o carro tinha
efetivamente o patrocínio da GULF. De todo modo, é uma bela miniatura, casting
bem feito, pintura caprichada, com decalques idem, abre o capô dianteiro, e as
rodas tem até os parafusos no centro.
Referências:
https://hotwheels.fandom.com/wiki/%2768_Mercury_Cougar_(2014)
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