quarta-feira, 3 de maio de 2023

Pontiac Firebird

Firebird conversível 1967

Com o sucesso do Ford Mustang, a resposta da GM foi a criação do Camaro, pela divisão Chevrolet, e claro, a Ford respondeu com o lançamento do Mercury Cougar, usando a mesma plataforma do Mustang. O contra-ataque da GM veio com o Firebird, da divisão Pontiac, usando a plataforma do Camaro, com um design diferenciado na dianteira, seguindo o padrão da grade dividida dos GTO com quatro faróis, e as lanternas traseiras ocupando boa parte do painel traseiro, seguindo também o design do GTO, e estabelecendo uma identidade característica, apesar de compartilhar plataforma e componentes mecânicos com o Camaro.

Apresentado em 23 de fevereiro de 1967, cinco meses após o lançamento do Camaro, disponível na configuração de hardtop e conversível. Trazia o tradicional motor de 230 cid (3,8 litros) com seis cilindros em linha (o mesmo do nosso Opala), com comando simples no cabeçote. Com carburador Rochester, produzia 165 hp, e se equipado com carburador quádruplo, gerava 215 hp. Havia três opções de motores V8: um de 328 cid (5,3 litros) e dois carburadores duplos com 250 hp; um de 326 cid com carburador “HO” Quádruplo com 285 hp e um V8 de 400 cid (6,6 litros) com 325 hp.

Firebird 1968

Para 1968, os motores tiveram incremento em volume e potência. O seis em linha de 230 cid passou a 250 cid (4,1 litros – o mesmo que a GM brasileira fez com o Opala/Comodoro) gerando agora 175 hp; o V8 de 326 cid passou a 354 cid (5,8 litros) com 265 hp, e a versão “HO” (High Output) de 350 cid teve os comandos trocados, e gerava 320 hp. O V8 de 400 cid (6,6 litros) ganhou a opção Ram Air III e IV, produzindo respectivamente 325 e 335 hp. Um novo motor de 303 cid (5,0 litros) foi disponibilizado para os que desejavam competir com os Firebird no SCCA (Sports Car Club of America), mas não comercializado nos carros de produção.

Esta primeira geração do Firebird teve 82.560 unidades produzidas em 1967; 107.112 em 1968 e 87.708 em 1969, sempre na configuração de duas portas, hardtop ou conversível.

Firebird 1970 - Segunda Geração

A segunda geração (1970-1981) teve apenas carroçarias coupé duas portas, o conversível retornou à linha apenas depois de 1989. Abandonando o estilo “Coke Bottle”, o Firebird na plataforma F-Body ficou maior e mais largo, mantendo certa identidade com a geração anterior, e foi a mais longeva de todas as que o Firebird teve. Os motores foram recebendo ajustes e diversas combinações podiam ser escolhidas como pacotes e Edições Limitadas. Em 1971, as métricas de potência SAE brutas foram alteradas para líquidas, reduzindo os valores dos hp, combinadas com as reduções das taxas de compressão para diminuir os dados de consumo de combustível fizeram as montadoras a aumentar a cilindrada dos motores. As versões Trans-Am e Formula tiveram V8 com 455 cid (L75 com 325 hp e LS5 com 335 hp para o HO). Os motores e câmbios tiveram várias reconfigurações até o final desta geração, especialmente para atender às novas normas sobre emissão de poluentes. As atualizações do design mais significativo foram o vidro traseiro mais envolvente que avançava pela coluna C, e a frente em poliuretano que dispensou os para-choques, mas atendiam às normas de segurança na época.  

Firebird Trans-Am 1970


Firebird Trans-Am 1976

Em 1976, a Pontiac celebrou seus 50 anos de fundação, com uma edição especial do Firebird Trans-Am, apresentado no Chicago Auto Show. Designado com a sigla RPO Code Y82, tinha como detalhe o teto T-Top, desenvolvido pela Hurst, e o modelo vinha na cor preta com pinstripping dourados na carroçaria e diversos elementos como as rodas 15x7, aros de volante, pomo do câmbio e aros dos instrumentos também em dourado. Os modelos de 1977 a 1981 ganharam quatro faróis retangulares, incorporados à grade de duas aberturas tradicional dos Pontiac, e com o sucesso do Firebird no filme Smokey And the Bandit, a Pontiac colocou no mercado uma edição especial do Trans-Am com a mesma cor e decoração do carro dirigido por Burt Reynolds. Os modelos 1980 tiveram uma redução do volume dos motores, e o 301 cid ganhou um turbo Garrett TB305 com um carburador quádruplo Rochester Quadrajet. O Firebird Turbo foi Pace-Car nas Indy 500 de 1980 e na Daytona 500 em 1981, e tiveram edições especiais que replicavam estes modelos aos consumidores.

Firebird Trans-Am 1977 - Smokey and the Bandit
A terceira geração do Firebird (1982 a 1992) teve como prioridade a redução de peso (230 kg a menos do que a geração anterior) e economia de combustível; e foram totalmente redesenhados nesta geração. No desenvolvimento da plataforma F-Body (compartilhada com o Camaro) consideraram a transição para tração dianteira, na busca por mais eficiência e melhor custo, mas a proposta não vingou. Os motores de grande capacidade não tinham mais espaço na linha, e pela primeira vez, o Firebird foi equipado com motores de quatro cilindros com 151 cid (2,5 litros), que faziam 34 milhas/galão (cerca de 14,5 km/litro), associados à melhor aerodinâmica (os faróis ficaram embutidos no nariz do carro) e um chassis mais equilibrado, poderiam ter carros melhores em desempenho quando os motores mais potentes retornassem à linha.

Firebird Trans-Am GTA Notchback 1988

Em 1988 foi lançado o Firebird Trans-Am GTA, equipado com o V8 de 350 cid (5,7 litros, o mesmo que equipava o Corvette) que tinha como opcional painéis de teto removíveis (T-Top), porém os compradores eram obrigados e levar o V8 de 305 cid, porque a rigidez do teto ficava comprometida com o torque mais elevado do motor 350 cid. Adicionalmente, o departamento de estilo apresentou a versão “Notchback”, substituindo o enorme vidro traseiro por uma vigia menor e mais vertical, com a moldura e tampa do porta-malas em fibra de vidro, similar ao desenho da Ferrari 288 GTO. Esta versão teve inúmeros problemas no acabamento, atrasando as entregas ao consumidor, e para piorar, havia deformações no encaixe da peça em fibra, além da superfície apresentar bolhas e falhas, cujos reparos foram cobertas em garantia, mas que voltavam a surgir com o tempo, fazendo a Pontiac retirar o modelo de linha no mesmo ano.

Firebird Trans-Am 20th Anniversary Edition 1989

Em 1989, a Pontiac lançou o Firebird Trans-Am 20th Anniversary Edition, celebrando os 20 anos do início de fabricação do modelo. Ele vinha com o V6 de 231 cid (3,8 litros) com novos cabeçotes com 8:1 de taxa de compressão, turbo revisado com 16 psi de pressão, gerando 250 hp de potência e 340 lb-ft de torque (testes em dinamômetros acusaram 300 hp na realidade). A garantia era de 5 anos ou 50,000 milhas. Este modelo foi selecionado para ser o Pace-Car na Indy 500 de 1989, e foi o primeiro Pace-Car que não necessitou de adaptações adicionais no motor, câmbio e suspensões para participar da Indy 500.

Firebird 1993 - Quarta Geração

A quarta geração (1993 a 2002) teve a aerodinâmica ainda mais desenvolvida do que a geração anterior, com 90% de novas peças substituídas. O estilo remetia ao conceito Banshee IV, e novos itens foram adicionados, como air-bags, ABS nas quatro rodas, aros de 16 polegadas, direção por pinhão e cremalheira com assistência hidráulica, suspensão dianteira com braços desiguais e painéis de compósito na carroçaria livres de ferrugem. Os motores eram os V6 com câmbio de cinco marchas manual, e os V8 recebiam o Borg-Warner T56 com seis marchas. O Automático de quatro marchas estava disponível para ambas as motorizações, e a caixa 4L60E com controles eletrônicos se tornou disponível em 1994. Este ano-modelo marcou o retorno da versão conversível à linha do Firebird.

Firebird 1996

O modelo de 1995 recebeu o ASR (Aceleration Slip Regulation, um sistema de controle de tração) que podia ser acionado por um interruptor no console. Em 1996, a performance melhorou com o motor V6 básico de 231 cid (3,8 litros) de 200 hp, e o LT1 de 350 cid (5,7 litros) com 285 hp, devido à instalação de dois catalizadores no sistema de escape. Foi implementado o OBD (On-Board Diagnostic) sistema computadorizado para diagnosticar problemas nos sistemas eletrônicos. O ar condicionado se tornou padrão para todos os Firebird em 1997.

Firebird 30th Anniversary Edition


O ano de 1998 viu uma reestilização da frente com as duas aberturas tradicionais e do capô, com quatro faróis retráteis e halógenos, novo painel traseiro e novas aberturas nos paralamas. Os freios foram aperfeiçoados, com discos maiores, de pistões duplos nas quatro rodas, e um novo ABS da BOSCH, com o EBD (Electronic Brakeforce Distribution) que distribuía melhor a pressão nos freios.

Firebird 2002, último modelo da linha

O Firebird 2002 foi o último, com a extinção da marca Pontiac devido aos problemas financeiros da GM, junto com o Camaro da Chevrolet. Com o ressurgimento do Camaro em 2006, surgiram rumores de que a Pontiac teria um novo Firebird, compartilhando a plataforma, como nas gerações anteriores, mas isso não aconteceu.

K.I.T.T. – Knight Industries Two Thousand

Knight Rider - K.I.T.T. com Michael Knight

Michael Long é um policial que fica gravemente ferido numa missão, e ao recuperar sua consciência, descobre que um misterioso benfeitor (Wilton Knight, um brilhante mas excêntrico bilionário) lhe deu uma nova identidade, um novo rosto e um novo nome: Michael Knight (David Hasselhoff). Devon Miles (Edward Mulhare) intermedia o contato entre Michael e o CEO da Knight Industries, com a ajuda de Bonnie Barstow (Patricia McPherson), disponibiliza toda a tecnologia da Knight Industries na luta contra o crime. O principal equipamento é o “K.I.T.T.” (Knight Industries Two Thousand), um carro indestrutível e de alto desempenho, cuja inteligência artificial interage e auxilia Michael Knight contra seus adversários.

K.I.T.T. - Trans-Am 1982

Criado por Glen A. Larson (que também criou “Battlestar – Galactica”), Knight Rider (Super Máquina, no Brasil), o seriado com 86 episódios produzido pela Universal Studios para a TV, foi lançado em 1982 e se encerrou em 1986. O Pontiac Firebird Trans-Am de 1982 foi customizado por Michael Scheffe, e tinha uma lista interminável de gadgets tecnológicos, que deixariam James Bond envergonhado de seu Aston Martin. A fileira de leds vermelhos que piscavam no nariz do carro, e a voz sintetizada (de William Daniels) eram os mecanismos mais constantes do carro, mas as especificações do armamento e recursos que o veículo possuía era fantástica. Alguns deles seguem na lista abaixo:

As interfaces de comunicação começavam com a voz sintetizada, sistemas de vídeo e voz com a central de controle, sensores que escaneavam ao redor do carro para detectar pessoas, outros veículos ou obstáculos, além de substâncias químicas que poderiam ser fatais; e sistemas de comandos remotos para direção autônoma. O carro era blindado com “Tri-Helical Plasteel 1000 MBS"(Molecular Bonded Shell) contra a maioria dos armamentos convencionais e explosivos, além de ser anti-inflamável (era revestido com Pyroclastic, material termo-resistente até 426ºC) e o cockpit à prova d’água com reservatório de oxigênio no caso de submersão.

Pelo painel complexo dá pra imaginar o que o carro tinha de tecnologia

Os vidros podiam ser escurecidos para impedir a visão de fora, os pneus podiam ser inflados ou esvaziados conforme a necessidade, e projetavam cravos para rodar em terrenos de baixa tração. Assentos ejetáveis e ganchos com cabos podiam ser lançados para ancorar ou capturar inimigos; lançadores de óleo e cortina de fumaça para evitar perseguidores, lança-chamas e bombas de calor para despistar mísseis teleguiados pelo calor; e tanques de gás que injetava CO2 no cockpit para deixar inconsciente um eventual inimigo que se apossasse do carro.

K.I.T.T. era equipado com um motor Turbojet, movido a hidrogênio (mas que queimava qualquer combustível líquido), com uma transmissão de oito velocidades, freios a disco eletromagnéticos de HyperVacuum. Tinha a função Turbo Boost, um par de foguetes logo atrás das rodas dianteiras que proporcionava uma aceleração de emergência até 200 mph (322 km/h). Na quarta temporada, K.I.T.T. foi equipado com o modulo SPM (Super Pursuit Mode), em que a pilotagem era uma combinação de comandos manuais e assistidos pelo computador, de modo a obter respostas mais rápidas do que os reflexos humanos do piloto, nas manobras mais críticas. Este exemplar foi projetado e construído por George Barris, assim como o modelo conversível.

Um total de 23 exemplares foram construídos para as gravações (outras fontes alistam 25). O “Hero-Car” foi preservado por ser pouco utilizado nas filmagens, e mais nas exibições e eventos para promoção do programa. Os 22 exemplares foram adquiridos da GM depois que o trem que os transportava descarrilou e não podiam mais ser comercializados devido ao acidente. A Universal os comprou e os reformou para o seriado com o compromisso de destruí-los ao final da série. Destes, cinco acabaram preservados: um Stunt Car foi enviado para um parque temático na Austrália para a Expo World 1988, em Brisbane, Queensland; mas se acredita que retornou aos EUA depois de alguns anos. Outro Stunt car ficou no Entertainment Center da Universal, enquanto os dois remanescentes foram vendidos a colecionadores nos EUA, sendo que um deles deve ter sido enviado ao Reino Unido. Outro exemplar, conversível feito para a quarta temporada, desapareceu por um tempo, e depois foi vendido para o Cars of the Stars Motor Museum, em Keswick, Cumbria, Inglaterra. Quando este museu fechou, o carro foi para a Dezer Collection, de Orlando Florida.

Um pequeno grupo de fãs denominado “Knight Rider Historians” conseguiu comprar dois exemplares K.I.T.T. utilizados nas filmagens e restaurá-los. Um deles era o que aparecia no episódio em que o carro foi jogado em um poço de ácido e aparece descorado em cinza claro; e outro está em exibição permanente no Peterson Museum em Los Angeles. Eles também localizaram o caminhão com o reboque baú que servia de base móvel para K.I.T.T. e está em restauração. Ele foi encontrado num campo em Idaho, modificado para transportar carros de corrida no final dos anos 1980.

K.I.T.T. - Knight Industries Three Thousand - Mustang Shelby GT500KR 2008
 
A Franquia teve outros filmes na tentativa de ressuscitá-la, mas não tiveram o sucesso esperado. Em 1991 foi lançado Knight Rider 2000, utilizando um Dodge Stealth modificado como K.I.T.T. Em 1997-98 houve o breve seriado “Team Knight Rider” em que K.I.T.T. era um holograma criado pelos dados da Inteligência Artificial original, que um backup estava rodando. Em 2008 um filme piloto para dar sequência a uma nova série ( teve apenas 17 episódios), seguia as características do seriado original, com um “novo” ou “segundo” K.I.T.T. (agora significando Knight Industries Three Thousand), um Mustang Shelby GT500KR de 2008 no lugar do Trans-Am, e uma nova unidade de inteligência Artificial.

Custom ’67 Pontiac Firebird

O Firebird 67 de Brendon Vetuskey

Brendon Vetuskey sempre foi apaixonado por carros de alto desempenho, e teve diversos carros, até chegar ao Pontiac Firebird 67, na famosa cor Vedoro Green com teto de vinil preto. Mas o carro começou a enferrujar e ao tentar repará-lo, descobriu mais e mais pontos enferrujados que no fim parecia mais um queijo suíço do que um carro.

Já que precisava mexer na carroçaria, começou por alargar os paralamas para acomodar as novas rodas e fez duas entradas de ar para resfriar os freios traseiros.

Depois de ficar por sete meses esperando pela pintura, resolveu deixar o carro sem pintar, com a chapa aparente, apenas aplicando um verniz para não enferrujar mais.


Como designer, poucos meses antes de adquirir o Pontiac, ele havia sido contratado pela Mattel para projetar novos modelos de Hot Wheels. E chegou o dia em que ele desenhou o seu Pontiac na escala 1:64, com todos os detalhes que havia feito no seu carro de verdade: os paralamas alargados, as rodas US Mags Bandit, o motor LS1 de 5,7 litros de um Firebird Trans-Am de 2001, a suspensão DSE, trocou a grade por uma do Mustang e colocou os faróis do BMW com os leds “Angel Eyes”. Outras alterações foram o sistema de alimentação, alteração no painel traseiro, painel de instrumentos Redline Gauge e uma caixa Tremec Magnum de seis velocidades, gaiola interna e uma suspensão Detroit QuadraLink customizada.

O Firebird 67 na Mainline da Hot Wheels

O modelo da Hot Wheels faz parte de uma linha de carros denominada "Zamac", em que a carroçaria vem sem pintura, apenas com um verniz, e eventualmente, com decoração de faixas ou 'flames'. O Firebird de Brendon entrou nesta linha, e como o original, tem um círculo preto nas portas, o spoiler traseiro do modelo Trans-Am 69 e o topo dos paralamas dianteiros pintado de preto fosco; vem também sem o capô do motor, mostrando a parte superior do motor LS Turbo comprimido com os dutos de ar e cabeçotes especiais.

Outros Firebird da minha coleção

Pontiac Firebird T/A 1969 – Hot Wheels Mainline

Pontiac Firebird 1968 – M2 Machines

Pontiac Firebird – Greenlight

K.I.T.T. – HW Screen Times – Hot Wheels Mainline

K.I.T.T. – Super Pursuit Mode – Hot Wheels Real Riders

Pontiac Firebird 400 67 - Hot Wheels Mainline

Pontiac Firebird 77 - Hot Wheels Mainline

Pontiac Firebird 400 67 - Hot Wheels Mainline

Pontiac Firebird 400 67 - Hot Wheels Mainline

Firebird 1973 - Hot Wheels Mainline

Firebird Twin Turbo 1970 - Hot Wheels Mainline

Firebird 1993 - Hot Wheels Mainline

Firebird Trans-Am 400 71 - Hot Wheels Mainline

Firebird Trans-Am 73 - Hot Wheels Mainline


Referências

https://en.wikipedia.org/wiki/Pontiac_Firebird

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Custom_%2767_Pontiac_Firebird

https://en.wikipedia.org/wiki/KITT

https://www.imdb.com/title/tt0083437/

https://en.wikipedia.org/wiki/Knight_Rider_(2008_film)


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