Porsche Boxster concept, 1993
Depois de flertar com modelos GT de motor dianteiro, com
pouco sucesso do 924 em 1975 e do 928 em
1977; e o 959 com pouca probabilidade de se tornar um sucesso devido aos altos
custos de sua fabricação; a Porsche necessitava urgentemente de um “blockbuster”,
um carro que alavancasse as vendas no mercado americano, que era a principal
fonte de lucros da empresa já por vários anos, mas onde estava perdendo terreno
para seus principais concorrentes, que tinham novos modelos mais atrativos,
mesmo com toda tecnologia dos 911, motores traseiros arrefecidos a ar tinham um
quê de coisa ultrapassada.
Mas, no início dos anos 1990, a Porsche decidiu voltar
às suas raízes, automóveis esportivos com motores Boxer, instalados na
traseira, mas desta vez a especificação era de posicionar o motor entre eixos e
não seguir o layout consagrado do 911. Estabelecendo um grupo de engenharia
avançada liderado por Helmut Flegl, um dos homens-chave no sucesso do 917 em Le
Mans, ficou encarregado de criar um carro que carregasse toda a bandeira de
inovação e tecnologia que a Porsche dominava no mercado de carros esportivos.
Sketches de Grant Larson, 1991-92 |
A ideia não era encontrar um substituto do 911, mas criar um modelo de entrada, menor e mais leve do que o 911, para que jovens com menos dinheiro pudessem também possuir um Porsche na garagem, revitalizando a imagem da empresa. Precisava ser um carro com um custo competitivo para produzir, e que pudesse ser fabricado em grandes volumes, mas sem perder de vista o design avançado, a performance de um Porsche, e todo o carisma da marca com a tecnologia de última geração.
Segundo Horst Marchart, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Porsche, o novo carro deveria ser divertido de pilotar: “Nós buscamos aspectos em que o piloto se sinta feliz ao dirigir o carro. Não é importante que tenha a maior velocidade máxima para isso. O carro deve ser prazeroso, se o motorista quiser, baixar a capota, isso deve ser fácil de fazer. Deve ser ergonômico, com todos os comandos à mão. Ter um bom ronco de motor. Um carro esportivo, mas também confortável, não um carro arisco, difícil de conduzir... este é o rumo que devemos seguir.”
A Porsche, que não tinha um lançamento significativo há duas décadas, resolveu transformar os desenhos de Grant Larson num carro-conceito e levá-lo ao Salão de Genebra, em 1993. Mas depois, resolveram apresentá-lo no Detroit Motor Show, antecipando em três meses, para atrair mais atenção da mídia no importante mercado americano. O conceito (não tinha nem santantonio) do Porsche Boxster era um roadster de dois lugares e motor central, claramente inspirado no famoso 550, modelo emblemático para os americanos por ter sido nele que James Dean perdeu a vida. O nome veio da combinação das palavras “boxer”, designando os motores com cilindros horizontalmente opostos usados pela Porsche e “Speedster”, a versão sem capota do 356, que de certa forma, foi criado para o mercado americano nos anos 1950.
O motor central era uma alternativa já estudada pela Porsche, pelos conhecidos problemas que o motor do 911 posicionado atrás do eixo traseiro causavam à engenharia para conseguir um comportamento dinâmico excelente diante da concorrência; e já aplicada nos 550 Spyder e no 718 RSK, dos anos 1950, com um currículo respeitável de vitórias até o início dos anos 1960.
Grant Larson e o Boxster Concept
O design foi obra de Grant Larson, um jovem designer
americano da Porsche. Ele trabalhava num estudo para um modelo pequeno,
inspirado nos 550 Spyder e no 718 RSK, ao passo que outros designers
trabalhavam nos esboços para o 986 e 996 911 Carrera. Em um dado momento,
começaram a colocar os elementos do conceito que ele fazia no 986.
O Boxster conseguiu impressionar favoravelmente os
americanos, o maior mercado da Porsche, com seus faróis assimétricos e linhas
das portas com um recorte distinto, até as lanternas traseiras embutidas com
LED, na época, uma tecnologia incomum aplicada nos automóveis.
O interior, obra de Stefan Stark, era igualmente chamativo. O painel de instrumentos de alumínio abrigava cinco mostradores com o conta-giros em destaque. Havia uma tela central de LCD (ainda não sensível ao toque), que incluía o rádio, TV/Vídeo, GPS, computador de bordo e o inevitável telefone.
O console de alumínio abrigava a alavanca de câmbio e
trazia duas saídas de ar com ventoinhas aparentes com os controles de
ventilação. Embora a ficha do carro não contivesse a informação, era evidente
que o modelo teria um motor na traseira, devido às pequenas entradas de ar logo
abaixo e à frente das caixas das rodas traseiras.
A recepção do público foi importante para a decisão da Porsche de colocar o modelo em fabricação, e logo depois de um mês do evento, foi dado este anúncio pela empresa; mas ele demorou até 1996 para chegar ao mercado.
Design de produção, 1996 |
Com as linhas básicas mantidas do conceito de 1993, alguns detalhes que eram muito bonitos, como as linhas de recorte das portas, as entradas de ar e o design do interior acabaram sucumbindo às necessidades de produção, mas o layout de motor central foi mantido, e claro, era um motor boxer; e refrigerado a água...
O Boxster 1996 de produção ficou maior, com bagageiros
maiores e mais espaço no cockpit. Isso porque compartilhava sua plataforma com
o 996: a frente do Boxster até a base da coluna A praticamente é a mesma do 996
911 Carrera, apenas com para choques ligeiramente diferentes. E as portas também
são compartilhadas entre os dois modelos. Mas a grande diferença está na
posição do motor entre eixos do Boxster, de modo que o balanço traseiro ficou
significativamente menor, proporcionando um comportamento dinâmico muito melhor
para o roadster.
O sucesso do Boxster foi fundamental para a
sobrevivência da Porsche na crise financeira dos anos 1990, com a empresa se
solidificando até hoje. O modelo foi o pivô para grandes mudanças na manufatura
e cadeia de fornecedores, ao partilhar elementos entre diferentes carros da
linha, princípio que todas as montadores precisaram aplicar para manter os
custos reduzidos.
Porsche Boxster 986 – Primeira Geração: 1997-2004
Pela natureza de ser um roadster desde sua gênese, vários recursos da engenharia foram aplicados no Boxster, ainda mais pelo fato de compartilhar sua plataforma com o 996, que era um cupê fechado. O monobloco era composto por aço de alta resistência nas seções do piso, nas soleiras das portas e longarinas do chassi, enquanto tubos de aço enriquecidos com boro de ultra resistência foram aplicados na estrutura do para brisa e nos arcos do santantonio. Isso resultou em uma notável rigidez em termos de torção e flexão para o roadster, fundamental para a excelente manobrabilidade do Boxster.
A capota tinha recolhimento elétrico, com opcional de
um teto rígido removível, com janela traseira de vidro com desembaçador. Em
2003, mesmo a capota de lona recebeu uma vigia de vidro com desembaçador.
Detalhe: como o motor ficava abaixo da capota de lona quando recolhida, por
isso havia um mecanismo que a levantava para ter acesso ao motor para uma
inspeção de rotina.
O motor do primeiro Boxster era um Flat-Six de 2,5 litros M96, com diversos componentes comuns com o motor maior de 3,4 litros da geração 996 de 1999. Para redução de custos, esta unidade não foi planejada para ser equipada com turbo, ou utilizada em corridas. Com o mesmo objetivo, o bloco do motor era formado por duas metades com três cilindros cada, diminuindo a complexidade de fundir um bloco único com os seis cilindros em uma unidade só.
O cabeçote tinha quatro válvulas por cilindro, com
comando duplos e sistema VarioCam do 968, para ampliar a curva de torque
variando o sincronismo da admissão em até 15º em relação ao giro do
virabrequim.
Em 2000, o motor foi ampliado para 2,7 litros, com o
uso do mesmo virabrequim do 996 (curso de 78 mm), ganhou acelerador eletrônico,
e o lançamento do Boxster S, mais potente com 252 cv, conseguido pelo aumento
do diâmetro de 93mm para deslocar agora 3,2 litros.
O câmbio manual de cinco marchas, baseado no da Audi,
foi o primeiro aplicado num Porsche operado por dois cabos em vez de trambuladores,
e isso contribuiu para o princípio que buscavam para um carro fácil e
confortável de dirigir e melhorando a sensação de conduzir o carro ao trocar as
marchas. Havia a opção de um câmbio ZF Tiptronic automático de cinco marchas; e
este ainda podia ser configurado pelo condutor, para fazer as mudanças usando
os botões no volante, com mudanças mais firmes e rápidas.
Já o Boxster S era equipado com uma transmissão manual
de seis velocidades fornecida pela Getrag, semelhante ao câmbio do 996. Mais
robusta do que o câmbio de cinco marchas, tinham também semieixos e juntas
homocinéticas dimensionados para suportar a maior potência do motor 3,2 litros.
A suspensão do Boxster era McPherson na dianteira, e com
o novo layout do motor central, tiveram de criar uma suspensão traseira com
três braços, semelhante aos utilizados na suspensão dianteira, padronizando
assim os braços de controle inferior, iguais nas quatro rodas. A distribuição
de peso ficou em 47/53 (Diant/Tras) para os modelos com câmbio manual e 45/55
com Tiptronic. Isso contribuiu para uma melhor tração nas curvas, e para maior
segurança, a geometria da suspensão foi recalibrada para forçar um leve
substerço na maioria das situações, dando mais confiança ao condutor nos
limites de aderência.
O Boxster foi o primeiro Porsche a utilizar pinças de
freio monobloco, desenvolvidas pela Brembo; reduzindo o peso em cerca de seis
por cento, e com mais rigidez na peça, e com bons resultados, passaram a
equipar outros modelos da Porsche nos anos posteriores.
Porsche Boxster 987.1 – Segunda Geração: 2005-2008
A segunda geração 987 do Boxster compartilhava muitos componentes com o 911 997, mas tinha um distintivo estilo frontal único, com o conjunto dos faróis levemente triangulares. A aplicação de aço de maior resistência na carcaça e as técnicas aprimoradas de soldagem por pontos e colagem adesiva resultaram em uma carroçaria quatro por cento mais rígida à torção do que a geração anterior, e 14% mais rígida à flexão. Os capôs dianteiro e traseiro em alumínio contribuíram para redução de peso, e o design do fundo do carro reduziu o arrasto aerodinâmico (Cd) de 0,31 para 0,29, uma marca excelente.
Os motores continuaram com o básico de 2,7 litros e o
3,2 litros para o Boxster S. Com o lançamento do Cayman em 2007, versão cupê do
Boxster, os motores passaram por atualizações, como o VarioCam de dois estágios
para ambas as versões de motor (2,7 e 3,2), sendo que o motor da versão S foi
ampliado para 3,4 litros e teve seus cabeçotes revisados com as especificações
do 997 Carrera básico, e agora atingia 295 cv.
As transmissões manuais tiveram suas relações mais próximas
para os câmbios de cinco e seis velocidades, com sincronizadores revestidos de
carbono e a revisão do mecanismo dos paddle-shifts melhorou a sensação de mudança
de marchas. O câmbio da Audi foi substituído por um do fornecedor japonês
Aisin, e o Boxster S manteve a unidade Getrag. Todas as transmissões manuais e
o automático Tiptronic receberam um diferencial mais curto, para compensar as
rodas de maior diâmetro para toda a linha 987: 17 polegadas no Boxster básico,
18 polegadas no Boxster S, que podia ter as opcionais de 19 em liga leve. As
suspensões se mantiveram as mesmas, porém muitas peças tiveram seu peso
aliviado com o uso de ligas metálicas mais resistentes. O sistema de direção recebeu
auxílio hidráulico, e tinha relação variável: a relação do pinhão/cremalheira
era de 17,1:1, e aumentava para 13,8:1 quando passava dos 30º; associado ao PSM
(Porsche Stability Management) padrão para os 987, tornava a condução nas curvas
mais precisa, e permitia mais liberdade ao condutor antes que o PSM entrasse em
operação.
Porsche Boxster 987.2 – Segunda Geração: 2008-2012
Mesmo com um face-lift no 987 em 2009, o Boxster foi atualizado com uma nova família de motores, compartilhados com a geração 997.2. Os anteriores M96 e M97 foram substituídos pelos novos MA1, cuja principal característica era o conjunto de cárter/bloco de duas peças fundidos com uma liga de alumínio impregnada de silício (Alusil), muito mais rígidos do que os anteriores. Os cilindros foram reforçados, em preparação para que pudessem futuramente ser turboalimentados, girando em rotações mais elevadas.
Assim também, os eixos que transmitiam os movimentos
aos comandos nos cabeçotes foram substituídos por correntes, sendo a bomba de
óleo acionada por outra corrente separada; e a bomba possuía um sensor que avaliava
a quantidade necessária de óleo conforme as condições de funcionamento do
motor, economizando energia. Os motores MA1 trouxeram também a injeção direta
de combustível (DFI) para as versões S de 3,4 litros e o Boxster básico teve o
motor ampliado para 2,9 litros, e ainda mantinha a injeção de combustível por
porta.
A outra grande mudança no 987.2 foi que a transmissão
automática Tiptronic recebeu a dupla embreagem PDK, que reduzia os tempos de
mudança de marcha, e rapidamente se tornou a preferida dos clientes, chegando a
quase 90% dos pedidos da Porsche.
Porsche Boxster 981 – Terceira Geração: 2013-2016
Com o código 981, a terceira geração do Boxster tinha a carroçaria 17% mais leve do que a anterior, principalmente pelo aumento do uso do alumínio, combinado com aços de alta resistência em pontos-chaves. Isso colaborou para manter o peso em 3000 libras (1360 kg), apesar do modelo ter crescido em tamanho nesta geração. O Cd ficou em 0,30, valor excelente para um roadster.
Um elemento importante num carro como este é a capota,
agora totalmente automática (antes o condutor precisava destravar manualmente
os fixadores do para brisa); e seu design dispensava o painel de cobertura
separado quando recolhida. Infelizmente, isso tornou o acesso ao motor mais difícil
do que nos modelos anteriores.
Motor que foi reduzido em 200cc, tendo agora 2,7
litros, porém recebeu o mesmo sistema de injeção de combustível do 3,4 do
Boxster S, em conjunto com o aumento da taxa de compressão de 12,5:1, manteve
os valores de performance do anterior 2,9 litros. Também receberam o sistema de
parada/partida automática.
Um cambio manual de seis velocidades era padrão no
Boxster básico e no S, com relações ligeiramente diferentes para cada um. A automática
PDK continuou igual à antecessora. A distância entre eixos aumentou em 60mm, e
a bitola dianteira em 36 ou 48mm, dependendo da configuração da roda dianteira.
A geometria da suspensão dianteira foi revisada, de modo a aumentar a resistência
ao mergulho nas frenagens.
O PSM (Porsche Stability Management) de nona geração
foi aprimorado, mantendo a inclinação do carro nas partidas em aclives, e o
PASM (Porsche Active Suspension Management), junto com o PTV (Porsche Torque Vectoring)
freava as roda traseira interna das curvas, melhorando o controle e agilidade
nas curvas. A direção assistida teve seu raio mínimo reduzido para 10,36 m.
Porsche Boxster 982/718 – Quarta Geração: 2017 em diante
Com o aumento nas exigências dos padrões de economia de combustível e redução de emissões de CO2, a Porsche reduziu sua gama de motores e passou a turbinar toda a sua linha. Assim o Boxster e o Cayman passaram a ser denominados internamente como 718. Os novos flat-four baseados no MA2 da versão básica e do Boxster S eram agora MA2/20, com 2,0 litros e turbocomprimidos, com uma válvula de alivio convencional para controle da pressão, enquanto o MA2/22 de 2,5 litros do Boxster S gerava 350 cv, com turbo de geometria variável.
Boxster 2019, Edição com motor Flat-Six de 4,0 litros |
O Flat-six do Boxster 2019
Para manter os clientes tradicionais, a Porsche
apresentou em 2019 um Boxster equipado com o flat-six de 4,0 litros, derivado
do MA2 aspirado, gerando 414 cv a 8000 rpm. A posição central do motor também
limitava a aplicação da suspensão multi-link na traseira, apesar dos
aperfeiçoamentos em chassi durante as gerações do Boxster não deixarem a
desejar em termos de performance dinâmica do modelo. Conjetura-se que as opções
futuras de um Boxster elétrico proporcionariam espaço na traseira para um
layout e geometria de suspensão mais avançados ainda para a linha Boxster.
O 25º aniversário do Boxster, em 2021, levou naturalmente Larson a refletir sobre a sua criação. “Eu diria que estou muito feliz com o resultado do carro de produção, porque sei com o que tivemos que lidar”, diz ele. “Acho que falando em geral, você pode perguntar a qualquer pessoa – seja um designer automotivo ou qualquer pessoa que criou alguma coisa – se você teve mais tempo, você sempre volta e encontra coisas que pode melhorar. Com o Boxster, acho que tudo o que tivemos que enfrentar e os compromissos que tivemos que fazer, estou mais do que feliz com isso, definitivamente comprei três deles.”
“Há vinte e cinco anos, não tínhamos ideia de que
estaríamos aqui hoje falando dos 25 anos do Boxster”, acrescenta. "Porque
naquela época você nunca sabe se está fazendo algo como um 928 ou um 924, 944
ou 968. Um carro que tem sua vida, e depois acaba e é trocado... Pessoalmente,
estou orgulhoso do fato de que o Boxster ainda está estabelecido na linha
Porsche e nos deixa muito felizes."
Da minha coleção
Os Porsche Boxster da minha coleção são apenas dois, na escala 1:64: um da Matchbox, branco, e outro da Welly, azul. Ambos sem capota, mostrando o interior, com as ressalvas pela escala; reproduzem o modelo de 1996, com os faróis prolongados integrando as lanternas de pisca dianteiras, e traz também as lanternas traseiras demarcadas, com o logo Boxster no capô traseiro. O casting reproduz as linhas do modelo 1966, mas a pintura perolizada não esconde as linhas dos encaixes do molde e a superfície ficou bem irregular. As rodas são padrão dos Mainline Matchbox e a base é de plástico. O para brisa não tem moldura, e tem limpadores bem discretos na sua base, e fica devendo os espelhos retrovisores.
Já o modelo da Welly é bem melhor em acabamento, com a superfície do casting mais uniforme, e a pintura metalizada colabora para dar um aspecto bem melhor nesta miniatura. Apesar dos faróis não terem o mesmo detalhamento do Matchbox, e o logo no capô dianteiro ser um tanto exagerado, ele traz limpadores de para brisa, espelho retrovisor e para-sóis na moldura do para brisa. Os arcos de proteção atrás dos encostos de cabeça, lanternas traseiras e logo Boxster no capô traseiro completam sua decoração. As rodas não reproduzem o design das originais, mas são calçadas com pneus de borracha. A base também é de plástico, e tem um orifício, que originalmente fixava a mini numa base. Pode ser aproveitada para criar um diorama e prender a mini no cenário.
O Boxster Concept da Maisto, em 1:18
O outro modelo é em 1:18, o Boxster Concept, da Maisto.
Nesta escala, podemos ver muito mais detalhes do belo design de Grant Larson, e
a reprodução da Maisto, que tem um nível médio no mercado, é bem fiel ao
original. Os faróis bem detalhados, emblemas e decalques corretos, interior com
bancos, painel, console e pedais reproduzem os do conceito de 1993. Assim
também as rodas com os centros em bronze, as entradas de ar abaixo do recorte
das portas, espelhos retrovisores adequados valorizam a miniatura.
Referências:
https://matchbox.fandom.com/wiki/Porsche_Boxster
https://en.wikipedia.org/wiki/Porsche_Boxster_and_Cayman
https://www.roadandtrack.com/car-culture/a36050288/porsche-boxster-history/
https://www.excellence-mag.com/issues/284/articles/25-years-of-boxster-evolution
https://www.autoevolution.com/porsche/boxster/
Road &
Track magazine, 2016.
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