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quinta-feira, 7 de março de 2013

Bem humorado!


Em tempos de grande pressão econômica, crises mundiais, alta de juros e baixa auto-estima, o (bom) humor pode ser uma ferramenta que muitos não levam em conta para enfrentar o estresse da vida corporativa, familiar e pessoal.
Estudos comportamentais indicam estresse crônico apresentado pela maioria dos executivos, devido às condições de exigências dos cargos que ocupam. Perda de eficiência, aumento do risco à saúde, e perda de qualidade de vida, são apenas a ponta do iceberg na rotina destes profissionais.
O senso de humor poderia combater tais situações, com uma boa risada para fazer uma catarse diante dos embaraços da vida.
O bom humor pode nos ajudar em situações estressantes, ajudando-nos a compreender com mais flexibilidade os fatos que estão ocorrendo e não permitindo que tais fatos derrubem o nosso ânimo.
Segundo Rod Martin, autor do livro The Psycology of Humor (A Psicologia do Humor), há quatro tipos de humor, e todos temos em maior ou menor grau, estes quatro tipos em nosso temperamento.
O que chama nossa atenção é que o humor faz a diferença em nossos relacionamentos. Ninguém gosta de ficar junto de alguém que usa o humor corrosivo, para criticar, provocar ou manipular outros pelo sarcasmo ou expondo-os ao ridículo.
Outros tipos usam o humor para agregação social, tornando-se populares atraindo pessoas para junto de si. Já alguns, mais necessitados de atenção, podem utilizar seus próprios defeitos para divertir os que estão à sua volta, tipo “sei rir de mim mesmo”.
Apesar de não podermos dizer qual a melhor forma de humor, aquele que está de bem com a vida é considerado pelos psicólogos como o mais saudável.
"Quem está sempre bem-humorado apesar dos contratempos dificilmente fica ansioso por longos períodos e isso mantém o organismo sob controle", diz Rod Martin.
Isso não quer dizer que você fique rindo de tudo e de todos o tempo inteiro. Representa, na verdade, uma forma mais descontraída de ver o mundo, e enfrentar os seus demônios interiores com uma atitude mais positiva, tal como “Não deu certo desta vez, mas na próxima vamos acertar!”.
O bom humor, e o riso associado aos acontecimentos aproximam as pessoas, relevam os descontentamentos, ajuda-nos a aceitar os outros e transforma a nossa forma de sentir o mundo.
Se existem muitas coisas que nos chateiam e tiram nossa alegria, ver estas mesmas coisas por outro ponto de vista pode ser fundamental para termos prazer na vida. Ainda bem que somos flexíveis, mutáveis e estamos sempre em transformação.
Podemos aprender a rir, chorar, amar e ter prazer em viver nossa vida.



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Intolerância




Num mundo em que tudo acontece velozmente, e as transformações parecem cada vez mais rápidas, tornando-nos pessoas que desejam gratificações imediatas, e queremos que as coisas aconteçam sem demora.
Minutos em uma fila, o garçom que não vem à mesa assim que nos sentamos, a impaciência no saguão do elevador, o motorista que dirige à nossa frente em baixa velocidade, o e-mail que não chega em sua caixa postal, são coisas que nos deixam cada vez mais frustrados e irritáveis.
No extremo destas atitudes, chegamos à intolerância, não aceitando ou suportando determinadas situações e reagindo contra todo o bom senso da vida civilizada.
Tanto é que diversas leis são promulgadas visando proteger minorias étnicas ou sociais contra abusos e ofensas pelo fato de serem diferentes dos demais, em uma sociedade cada vez mais diversificada social, cultural e emocionalmente.
Parece que temos dificuldades para lidar com aquilo que é diferente ou incomum para nós; porém, numa sociedade cada vez mais global, como não se confrontar com pessoas, costumes, comportamentos, comida, roupas e crenças totalmente diversas daquelas com as quais convivemos uma vida inteira?
Segundo um estudo da ONU, as causas básicas da intolerância e a discriminação são a ignorância e a falta de compreensão.
O mesmo relatório diz então: "A Educação pode ser o instrumento primário de combate à discriminação e à intolerância".
Educação não apenas no sentido de adquirir conhecimento, mas de criar valores e guiar nosso comportamento, mesmo que muitos não concordem com nossas opiniões e crenças. A intolerância sem conhecimento leva a temer o que não conhecemos e tendemos a excluir aquilo que não combina com o que achamos "normal".
Claro, o oposto, que é a tolerância, não significa que todos devam pensar da mesma maneira, até porque é saudável que haja opiniões discordantes das nossas. "A verdadeira tolerância repousa em forte convicção" disse o sacerdote dominicano Claude Geffré, na revista Réforme. A pessoa satisfeita com suas convicções não se sente ameaçada pelas crenças dos outros, pois desenvolve sua capacidade de julgamento independente, pensamento crítico e raciocínio ético.
Portanto, devemos sempre examinar nossas convicções, encontrando conosco mesmos. Não pensemos que as pessoas estão contra nós, elas estão apenas a favor delas mesmas.
Num ambiente em constante mudança, é preciso sempre rever nossos comportamentos, ajustar as atitudes, mas mantenha sempre sua integridade, e se apegue aos seus valores.
Tenho certeza de que seremos mais felizes assim.