sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

'57 Chevy Bel Air

 

Chevy Bel Air 1957

A GM precisava renovar sua linha para o ano de 1957, mas os atrasos na produção obrigaram a manter as mesmas plataformas e apenas dar um ‘facelift’ no design de 1955-56 por mais um ano. Os custos aumentaram com um novo painel, um capô do motor redesenhado, assim como os encaixes dos faróis, e o design da grade dianteira, que tornaram o Chevrolet 1957 um clássico.


Rodas de quatorze polegadas substituíram as de quinze, rebaixando o visual em relação ao dos anos anteriores, e a grade mais larga na dianteira dava um ar mais imponente ao carro. Assim também as aletas traseiras (os famosos rabos-de-peixe) contribuíam para valorizar o design lateral/traseiro e a sensação de movimento/velocidade do carro. Vários detalhes e emblemas do modelo Bel Air vinham com acabamento dourado, fazendo um upgrade nos cromados que estavam por toda parte do carro.

Pela parte mecânica, o motor básico era o seis cilindros em linha de 235 cid, chamado de Blue Flame, produzindo 140 hp. Já os novos V8 Small-Block – o primeiro V8 da GM desde 1918, com válvulas no cabeçote – vinham com 265 cid (4.340 cc) com 162 hp; além de mais dois V8 com 283 cid, um com dois carburadores duplos e 185 hp (Turbo-Fire) e outro com um carburador quádruplo e 220 hp (Super Turbo-Fire).

O Chevy 57 de Fireball Roberts

Além disso, outro motor opcional era oferecido com dois carburadores quádruplos, equipado com o lendário comando “Duntov”, gerando 270 hp. Juntando-se à opção de injeção direta de combustível, este motor gerava espantosos 283 hp, com apenas US$ 500 a mais no orçamento; tornando-se o primeiro motor americano a bater no índice de 1 hp/cid. Estes motores impulsionaram os Chevrolet no campo esportivo, dominando as corridas de arrancada e se tornaram adversários imbatíveis nos circuitos ovais de velocidade.

Da minha coleção


O Chevy 57 de referência é o Hot Wheels branco nº 70, que saiu na Série “Team: Engine Revealers ¾”, em 2008. Ele abre o capô e tem uma decoração dos carros que competiam na NASCAR no final dos anos 1950 para 1960. Entre 2004 e 2006, o casting surgiu em diversas Séries especiais, com um acabamento com cromados caprichados, e pintura Spectraflame, além de rodas de borracha. A partir daí, constou na Mainline e voltou a ter edições Ultra Hots, Real Riders, às vezes com abertura de capô, às vezes com capô lacrado.



O dois Chevy 57 Edelbrock Nº 23, na cor preto e prateado e na cor dourada e preta, são Mainline de 2010, e o capô é fixo, com rodas comuns, de plástico.

O Bel Air da Johnny Lightning

O Bel Air azul turquesa é da Johnny Lightning, muito bem acabado, abre o capô para mostrar o motor com bloco amarelo, com a caixa do filtro de ar no topo. Já o 57 preto com teto branco é da M2 Machines, tem uma base parafusada, cromados muito bem-feitos, emblemas bem reproduzidos, abre as portas e o capô dianteiro e pneus de faixa branca.

Chevy 57 da M2 Machines


Referências:

https://en.wikipedia.org/wiki/1957_Chevrolet

https://hotwheels.fandom.com/wiki/%2757_Chevy_Bel_Air

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Nissan Skyline GT-R V-Spec II Nür


A geração R34 do Nissan Skyline GT-R foi apresentada em Janeiro de 1999, em proporções menores do que a geração anterior, pois o público reclamou que a versão R33 era mais pesada que a R32 e tinha a performance prejudicada, ou necessitava de muito mais preparação para obter os mesmos resultados de desempenho. As versões V-Spec eram configuradas para homologação em competições, sem ar condicionado, equipamento de som, e outros itens desnecessários para corridas.

Em outubro de 2000, a Nissan apresentou a V-Spec II, com suspensão mais rígida, discos de freio traseiro maiores, capô de fibra de carbono, com duto tipo NACA, console central de irídio e pedais de alumínio. Em fevereiro de 2002 surgiu o GT-R V-Spec II Nür, assim designado pelo recorde conseguido em 1999 por um GT-R na pista de Nurburgring, com 7m52s pilotado por Kazuo Shimizu, como o mais rápido veículo de produção nesta famosa pista.


O carro tinha um motor RB26DETT incrementado com turbocompressores maiores e com maior pressão, com lâminas de cerâmica que substituíram as de metal, aumentando a durabilidade mesmo trabalhando em pressões maiores do que os anteriores; a tampa das válvulas receberam um acabamento dourado, ao invés do vermelho anterior. O velocímetro foi trocado por um que tinha o limite em 300 km/h (286 mph). No total, foram produzidas 718 unidades da versão V-Spec II Nür.

Fast & Furious 4


Brian usa a base dados do FBI para adquirir dois Skylines para preparar um carro potente e correr contra Dominic e outros pilotos que Braga está contratando para trazer drogas pela fronteira do México. Brian usa partes de um Skyline branco e outro vermelho e os instala no Skyline Azul. Depois da corrida pelos túneis da fronteira, os finalistas se juntam no deserto, mas Brian explode os carros para escapar com o contrabando de 60 milhões em heroína, planejando usá-la para negociar com Braga e capturá-lo.

Foram construídos nove Skylines para as tomadas de Fast & Furious 4; como modelos 2002, porém sobre várias plataformas de modelos GT-T de 1998 a 2001, que tinham a configuração de tração traseira apenas, porém turbinados. Isto facilitou a equipe de construção pois não precisaram desmontar o sistema de tração dianteira, como os demais GT-R. Dos seis Skylines genuínos, três foram vendidos para desmonte, dois foram destruídos nas filmagens e um sobreviveu como “Hero-Car”. Mais três carcaças em fibra-de-vidro foram montadas em chassis do Fusca, para outras tomadas secundárias, e certamente era um destes que foi explodido na tomada do deserto.


O “Hero-Car” de Brian vinha com o famoso RB26DETT com dois turbos e intercoolers Turbonetics, desenvolvendo 550 bhp, com uma caixa de seis marchas Getrag manual. Ele tinha diversas alterações, tais como as molas NISMO rebaixadas, uma gaiola de proteção, escapes NISMO, freios Rotora com seis pistões na dianteira e quatro na traseira, calçado com as rodas Volk Racing, e para choques especiais NISMO Versão II, com saias laterais integradas. Internamente, vinha com sistema de som Sony com saídas nos encostos de cabeça, console de teto, pedais NISMO V-Spec II, volante MOMO forrado em alcantara, e bancos esportivos da OMP com cintos de cinco pontos; e o banco traseiro foi removido.

O “Hero-Car” atualmente pertence a um colecionador alemão de Munich, e seu odômetro marca apenas cerca de 6.000 km rodados, está sendo anunciado (Dez/2022) para venda, e especialistas calculam que poderá alcançar de €750.000 a €5 milhões.

Há expectativas sobre a sequência de Fast & Furious 10, pois no filme anterior vimos um Skyline azul chegando à casa do Toretto, e o final da saga deve ter a participação de Brian (ou por meio de seus dublês computadorizados) com uma das dezenas de carros que pilotou enquanto estava vivo.

Da minha coleção


O Skyline azul da TOMICA é uma das mais detalhadas, na escala, abre as portas e tem suspensão nas rodinhas, que são bem fiéis ao original.



Referências:

https://www.motor1.com/news/51505/nissan-skyline-gt-r-r34-from-fast-furious-4-on-sale/

https://fastandfurious.fandom.com/wiki/2002_Nissan_Skyline_GT-R_R34

https://en.wikipedia.org/wiki/Nissan_Skyline_GT-R

https://en.wikipedia.org/wiki/Fast_%26_Furious_(2009_film)

domingo, 11 de dezembro de 2022

Custom "53 Chevy


A linha de automóveis da Chevrolet para 1953 foram renovadas e vinham em três modelos básicos. As denominações 1500, 2100 tiveram o último zero eliminado, ficando “150” e “210”, este ficando conhecido como “two-ten” no mercado automobilístico. Eles se tornaram os modelos mais vendidos em 1953 e 1954, devido ao design e estilo mais elegante, mais opções e aprimoramento mecânico.

As configurações eram o sedã de duas ou quatro portas, o hardtop Sport Coupe (sem a coluna central), o Convertible e a Station-Wagon de quatro portas.


Dois motores estavam disponíveis, sendo o mais potente o famoso Blue Flame, de seis cilindros em linha com 235 cid, gerando 115 cv, comando simples no cabeçote; acompanhado do câmbio Powerglide automático de duas marchas ou o Synchromesh manual também com três marchas, com o opcional de ter a última marcha “Overdrive”.

Da minha coleção

O Custom ’53 Chevy comemorativo dos 54 anos do surgimento dos hot Wheels, faz parte de uma série com cinco modelos, todos com a mesma decoração, e o número 54 é comum a eles. O verso da cartela tem o perfil deles, para que o colecionador busque completar a série, que sai todos os anos, cada anos com modelos e decorações alusivas à data.


O modelo reproduz o hardtop Sport Coupé de duas portas, customizado com o teto rebaixado, a grade dianteira com design diferente do padrão, e o detalhe do capô do motor transparente, possibilitando visualizar a parte superior do motor. As rodas são as Aerodisc, e o chassi (de plástico) vem num tom rosa metalizado, mesma cor do motor e do interior do modelo.



O detalhamento geral é o padrão da Mattel, apesar do modelo ter um preço duas vezes maior do que os Mainline, não vem com rodas especiais nem pneus de borracha, como os modelos Real Riders.

Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Custom_%2753_Chevy

https://www.conceptcarz.com/vehicle/series.aspx?makeID=31&modelID=1769&h=10237#10237

https://en.wikipedia.org/wiki/Chevrolet_210


sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Mazda Cosmo Sport - Hot Wheels x TOMICA


O primeiro carro esportivo de produção (o NSU Ro80 era um sedan) equipado com motor rotativo Wankel de dois rotores, foi apresentado como projeto L402A, no Tokyo Motor Show em outubro de 1963. Seu design futurista e belas proporções correspondiam a um excelente desempenho e condução. O slogan da época afirmava "mais como voar do que dirigir”.

O motor criado por Wankel era conhecido pelos problemas de vedação entre os vértices dos rotores e a câmara de combustão; e o da Mazda apresentava o que os engenheiros apelidaram como “marcas de unhas do diabo” nas paredes internas da carcaça, depois de um certo tempo de operação. Depois de muitas tentativas, os engenheiros finalmente superaram esse difícil problema desenvolvendo vedações feitas de carbono de alta resistência infundido com alumínio, e assim o motor rotativo da Mazda foi aprovado para equipar este Cosmo Sport.


Com o tempo, as fabricantes que testavam os motores Wankel acabaram abandonando seus projetos, pelas dificuldades técnicas e alto custo de seu desenvolvimento; e a Mazda começou a ter sucesso nas aplicações de seu motor rotativo. Pode-se afirmar que o Cosmo Sport nasceu da tenacidade e paixão da Mazda pelo desenvolvimento dos motores rotativos.

Um ano depois, no Tokyo Motor Show de 1964, o carro foi oficialmente apresentado, e os engenheiros da Mazda trabalharam duro para melhorar a qualidade e durabilidade, visando atingir uma performance mais refinada. Em junho de 1965, os testes de resistência em alta velocidade cobriram um total de mais de 700.000 km, e finalmente em 30 de maio de 1967, o Mazda Cosmo Sport foi lançado ao mercado.

Leve e compacto, o motor L10A de dois rotores e cilindrada de 982cc (491cc em cada rotor), equivalente a 2,0 litros de um motor convencional, contava com um carburador Zenith de quatro corpos e duas velas por rotor, que dava mais estabilidade na combustão da mistura. O motor atingia a potência de 110 cv a 7000 rpm (daí vem a denominação de 110S para os mercados fora do Japão); e o torque máximo chegava a 13,3 m.kgf a 3500 rpm. Atingia a velocidade máxima de 185 km/h, fazendo o quarto-de-milha (400m) em 16,3 segundos.

A produção chegou a atingir 30 unidades/mês produzido quase que artesanalmente (esta primeira geração teve um total de 1.176 unidades produzidas entre 1967 e 1972), e o carro teve um sucesso relativo no automobilismo internacional. O Cosmo Sport abriu caminho para outros modelos da Mazda, consolidando a imagem da empresa como fabricante de carros esporte de alto desempenho movidos pelo revolucionário motor rotativo.

Os Mazda RX-7 de Fast and Furious I, II e Tokyo Drift

O Mazda RX-7 ficou bem conhecido do público quando surgiu no primeiro e segundo filmes da saga Fast and Furious, além, é claro do terceiro “Tokyo Drift”.

Em 1991 o Mazda 787B, pilotado por Volker Weidler, Johnny Herbert e Bertrand Gachot, equipado com o motor rotativo R26B (com 4 rotores, correspondendo à cilindrada de 2,6 litros), venceu as 24 Horas de Le Mans, tornando-se a primeira e única fabricante japonesa a vencer em Le Mans, assim como o primeiro e único carro com motor Wankel a vencer as 24 Horas de Le Mans.

Da minha coleção



O Cosmo Sport da Hot Wheels, Real Riders com pneus de borracha


O Mazda Cosmo Sport de 1968 é feito pela Mattel e pela TOMICA, ambos na cor branca clássica. O modelo  Hot Wheels é da Série Japan Historics 3, Real Riders, com chassi de metal e rodas diferenciadas com pneus de borracha. As rodas do TOMICA são mais próximas do original. Mesmo com preço aproximado do exemplar da TOMICA, o Hot Wheels perde em detalhamento, apesar do casting ser bem-feito em ambos, e reproduzir bem o design aerodinâmico do carro real, não abre as portas como o TOMICA; mas o recorte das mesmas é melhor no Hot Wheels, o da TOMICA tem o recorte com um aspecto meio bruto. Também os para-choques e a abertura da grade dianteira são mais bem detalhados no TOMICA, mas as linhas de recorte de portas e capôs do Hot Wheels são mais fiéis ao original. Com respeito aos faróis, nenhum dos dois reproduz bem o design original, e o TOMICA só tem um prateado em cada farol, ao passo que o Hot Wheels traz uma “sugestão” de farol dentro da cobertura transparente.



O Cosmo Sport da TOMICA, versão Limited

Referências:

https://www.mazda.com/en/innovation/stories/greatcar/cosmo-sport/

https://hotwheels.fandom.com/wiki/%2768_Mazda_Cosmo_Sport

https://automobile.fandom.com/wiki/1991_24_Hours_of_Le_Mans#:~:text=The%201991%2024%20Hours%20of%20Le%20Mans%20was,the%20fourth%20round%20of%20the%20Sportscar%20World%20Championship.

https://fastandfurious.fandom.com/wiki/Mazda_RX-7

http://symbolicinternational.com/vehicles/1969-mazda-cosmo-sport-siii/

https://autolivraria.com.br/bc/informe-se/passado/historia-mazda-cosmo-sport-um-pioneiro-no-motor-sem-pistoes/


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

McLaren F1


McLaren F1


O McLaren F1 foi um carro esportivo fabricado pela McLaren de 1992 a 1998; foi o primeiro automóvel de produção da McLaren Automotive, para andar nas ruas. Projetado pelo ex-engenheiro de Fórmula 1 Gordon Murray e Peter Stevens, o F1 era o carro mais rápido do mundo na época; no entanto, continua sendo até hoje o automóvel de aspiração natural mais rápido do mundo. Ele apresenta um arranjo exclusivo de três lugares com o motorista sentado no meio, levemente avançado em relação aos passageiros; e é alimentado por um motor BMW V12 a 60º S70/2 com 6.1 litros.

Ele produzia 618 cv a 7400 rpm e 266 kgfm de torque a 5600 rpm, taxa de compressão de 11:1; cárter seco, comandos variáveis, pistões forjados em alumínio e cilindros revestidos de Nikasil, com alto grau de resistência ao desgaste. O câmbio manual tinha seis marchas, com uma embreagem de discos triplos, em carbono AP, numa carcaça de alumínio. O carro atingia a velocidade máxima de 240 mph (386 km/h) com o motor limitado a 7500 rpm. Num teste realizado em abril de 1998, na pista de testes da Volkswagen, em Ehra-Lessien, Alemanha, sem o limitador de rotações, Andy Wallace atingiu a máxima de 391 km/h a 8300 rpm.

Entre inúmeros entusiastas e publicações, o F1 foi batizado como "o maior carro de todos os tempos"; os preços da F1 em leilões agora estão geralmente em torno da marca de US $ 10 milhões ou mais. Apenas 106 foram produzidos, incluindo 64 carros de estrada, 2 F1 GTs, 5 F1 LMs, 28 F1 GTRs e 7 protótipos (5 carros de estrada, 1 LM, 1 GT).

A Mattel tinha planos para lançar o McLaren F1 em 1995, como um dos novos modelos daquele ano. A miniatura deveria ter as portas que abrem em “tesoura”, o primeiro Hot Wheels com este tipo de peça móvel. O projeto de Larry Wood foi cancelado na última hora por razões não conhecidas, e foi substituído por uma Ferrari F355 na Mainline. A foto do Mclaren constou do poster de 1995, grafado “MacLaren” e tinha o Código 13345, número que não foi mais utilizado, mas consta nas listas internas de controle da Mattel. O único exemplar conhecido é um modelo em resina utilizado para ilustrar o mecanismo de abertura das portas, mostrado na foto abaixo. Se tivesse entrado em linha, seria o primeiro McLaren desde o M6A da Can-Am de 1969.

Protótipo do McLaren F1, em resina, de 1995


Depois de 15 anos, em 2010, o F1 na versão GTR, apareceu na Série Speed Machines, com chassi de plástico, mas equipado com rodas especiais e pneus de borracha; em quatro decorações diferentes, como nas fotos abaixo. Nos anos seguintes ele constou da Mainline com diversas decorações e rodas normais de linha. O interessante deste casting era que, apesar da denominação “GTR”, relata-se que o casting era baseado na versão LM, dos carros de corrida de Le Mans, não tendo a configuração dos três assentos no cockpit, mas apenas dois, na disposição normal de dois lugares; porém, as fotos divulgadas deixam perceber que o assento do piloto está na posição central mesmo. Quando surgiu na Mainline de 2021, o modelo perdeu o aerofólio traseiro, mas o aerofólio ainda constava na Série Gran Turismo, de 2018 assim como na Car Culture GULF Racing. Todos os castings do McLaren, tanto o GTR como o F1 são feitos na Malásia, e o ferramental facilita a configuração de todas as versões que a Mattel decide colocar no mercado.





Os McLaren da Série Speed Machine, de 2010

O F1 GTR da Série Gran Turismo, de 2018

DA MINHA COLEÇÃO



McLaren F1 GTR - GULF Racing

O F1 da Serie Car Culture de 2018, decorado com logos da GULF e numero 03

Este saiu na Car Culture, na British Horse Power, com decoreação da GULF e numero 21

O F1 apareceu finalmente na Mainline de 2021, desta vez com design de Ryu Asada, num Pack (HW Exotics) de cinco unidades com vários Supercarros. O casting era novo, não tinha o aerofólio traseiro, o acabamento é o habitual dos Hot Wheels, as rodas são as mais sacrificadas na reprodução; mas não tira o charme do modelo. Os McLaren são customizados por vários colecionadores, com aberturas de portas e capôs, assim como troca das rodas por outras mais elaboradas; valorizando em muito o acabamento deste supercarro.


McLaren F1 GTR, Série Exotics, de 2021

McLaren F1, Série Factory Fresh, 2022

Já o exemplar da TOMICA surpreende pelo acabamento, especialmente a pintura laranja metalflake bem brilhante, casting bem proporcionado, detalhes das aberturas da frente, faróis em lente cristal, traseira com lanternas bem marcadas, rodas bem próximas do carro real; aliás rodas de borracha, com suspensão. O interior traz os três lugares, com o piloto mais avançado. Para não ter o que falar, não tem nenhuma parte móvel, como muitos TOMICA Premium, que abrem as portas ou o capô. Mas é uma mini que valeu a pena trazer do Japão, só abri a embalagem depois que cheguei ao Brasil, senão teria comprado mais uma duas ou três para uns amigos daqui.
McLaren F1 da TOMICA na escala 1:60

O F1 GTR reproduz o carro nº 25, que correu nas 24 Horas de Le Mans em 1995, pilotaod por Jones, Raphanele Alliot. O F1 laranja é das 24 horas de Le Mans de 1996, e foi pilotado por Mauricio Sala (BR) - Fabien Giroix (FR) - Jean-Denis Délétraz (CH). Ambos são da Minichamps na escala 1:43, muito bem acabados e detalhados.

 

O Mclaren F1 na escala 1:18 é da UT Models, uma versão LM, com as portas que se abrem em tesoura, rodas dianteiras que esterçam, interior bem detalhado, como assento do piloto na posição central, espelhos retrovisores, faróis e lanternas, assim como os emblemas corretos, rodas em liga e pneus grafados com o logo da Michelin.

MCLaren F1, UT Models, 1:18

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

PORSCHE 917 LH - Hot Wheels

Porsche 917 LH - Le Mans 1971


O Porsche 917 LH foi o segundo novo modelo feito em cooperação com o Game Racing Project CARS 2, desenvolvido pela Slightly Mad Studios e distribuído pela Bandai Namco.

A miniatura é baseada num carro real do Porsche 917 LH (Langheck = Cauda Longa em alemão). Apenas cinco unidades foram construídas e competiram no Campeonato Mundial de Marcas nas temporadas de 1970 e 1971. O modelo LH era um desenvolvimento do 917L da temporada de 1970 e tinha a suspensão revisada, e as rodas traseiras parcialmente encobertas, proporcionando melhor estabilidade e aerodinâmica.

O 917 LH com o número 18 de lançamento da Hot Wheels é uma reprodução do carro da John Wyer Automotive Engineering, nas cores da GULF Racing, pilotado por Pedro Rodriguez e Jackie Oliver (Chassis 917-043) nas 24 Horas de Le Mans em 1971. Apesar de se ter classificado com o melhor tempo (Jackie Oliver foi o primeiro piloto na história de Le Mans a fazer a volta a mais de 250 km/h de média) e registrar o recorde de volta durante a corrida, abandonou na volta 187 por vazamento de óleo. O exemplar ainda existe e tem sido restaurado para o visual do ano de 1970, estando hoje em exibição na Simeone Foundation Auto Museum.

O Porsche 917 LH com o número 3 é um protótipo que ficou em segundo lugar nas 24 Horas de Le Mans de 1970. A pintura foi logo associada ao movimento “hippie” e ganhou o apelido de “Psycho Paint”. Gerard Larousse e Willi Kauhsen pilotaram o carro que chegou logo após o 917K de Richard Atwood e Hans Herrmann que venceram a corrida com cinco voltas de vantagem.

O designer do modelo da Hot Wheels foi Dmitriy Shakhmatov, e ele foi lançado com as cores da GULF Racing, como correu na temporada de 1971. Havia uma versão idêntica, mas na cor branca, ambas saindo na Série Legends of Speed, em 2018.

Mainline de 2019



Psycho Paint de 2020

Versão da Série Car Culture, Team Transport

Na Mainline de 2019, o 917 LH saiu nas cores azul e vermelha, com o número 11, sem relacionamento com uma decoração de equipe real. Em 2020, o modelo saiu com o número 3 na decoração “Psycho Paint” da equipe Martini Racing, que correu nas 24 horas de Le Mans em 1970.

Em 2020, o modelo saiu com o número 3 na decoração “Psycho Paint” da equipe Martini Racing, que correu nas 24 horas de Le Mans em 1970.

No mesmo ano, um exemplar exclusivo para as lojas Walmart, dos Estados Unidos, saiu tradicionalmente sem pintura, conhecido pelo apelido “ZAMAC”, mas decorado com as faixas “Psycho Paint”, e o nº 3.

Em 2022 no Mix 2 da Série Car Culture, Team Transport, saiu o conjunto do Porsche 917 LH No. 17, com o teto laranja, associado a um caminhão Fleet Flyer (não licenciado), nas cores da GULF Wyer. Ele reproduz o carro que participou das 24 Horas de Le Mans em 1971, pilotado por Jo Siffert e Derek Bell, abandonando na volta 240 por rompimento do cárter, quando estava em sexto lugar na geral. O ano de 1971 foi especialmente trágico para a Equipe John Wyer-GULF porque menos de um mês depois de Le Mans, Pedro Rodriguez, que havia vencido a etapa dos 1000km da Áustria em Österreichring, morreu ao volante de uma Ferrari 512 no circuito alemão de Norisring, numa etapa extra-campeonato de Carros esporte. E em outubro, Jo Siffert faleceu na Corrida dos Campeões em Brands Hatch, quando seu BRM bateu, capotou e pegou fogo, com Siffert ficando preso sob o carro incendiado.

 

Porsche 917 LH - GULF Racing, Team Transport com Caminhão Fleet Flyer



O modelo exclusivo do Walmart americano


 

Referências:

Porsche 917 LH | Hot Wheels Wiki | Fandom

https://en.wikipedia.org/wiki/1971_24_Hours_of_Le_Mans

http://www.racingcardraws.com/product/porsche-917-lh-n-3/