Chevy Bel Air 1957 |
A GM precisava renovar sua linha para o ano de 1957, mas os atrasos na produção obrigaram a manter as mesmas plataformas e apenas dar um ‘facelift’ no design de 1955-56 por mais um ano. Os custos aumentaram com um novo painel, um capô do motor redesenhado, assim como os encaixes dos faróis, e o design da grade dianteira, que tornaram o Chevrolet 1957 um clássico.
Rodas de quatorze polegadas substituíram as de quinze, rebaixando o visual em relação ao dos anos anteriores, e a grade mais larga na dianteira dava um ar mais imponente ao carro. Assim também as aletas traseiras (os famosos rabos-de-peixe) contribuíam para valorizar o design lateral/traseiro e a sensação de movimento/velocidade do carro. Vários detalhes e emblemas do modelo Bel Air vinham com acabamento dourado, fazendo um upgrade nos cromados que estavam por toda parte do carro.
Pela parte mecânica, o motor básico era o seis
cilindros em linha de 235 cid, chamado de Blue Flame, produzindo 140 hp. Já os
novos V8 Small-Block – o primeiro V8 da GM desde 1918, com válvulas no cabeçote
– vinham com 265 cid (4.340 cc) com 162 hp; além de mais dois V8 com 283 cid,
um com dois carburadores duplos e 185 hp (Turbo-Fire) e outro com um carburador
quádruplo e 220 hp (Super Turbo-Fire).
O Chevy 57 de Fireball Roberts
Além disso, outro motor opcional era oferecido com
dois carburadores quádruplos, equipado com o lendário comando “Duntov”, gerando
270 hp. Juntando-se à opção de injeção direta de combustível, este motor gerava
espantosos 283 hp, com apenas US$ 500 a mais no orçamento; tornando-se o
primeiro motor americano a bater no índice de 1 hp/cid. Estes motores impulsionaram
os Chevrolet no campo esportivo, dominando as corridas de arrancada e se
tornaram adversários imbatíveis nos circuitos ovais de velocidade.
Da minha coleção
O Chevy 57 de referência é o Hot Wheels branco nº 70, que saiu na Série “Team: Engine Revealers ¾”, em 2008. Ele abre o capô e tem uma decoração dos carros que competiam na NASCAR no final dos anos 1950 para 1960. Entre 2004 e 2006, o casting surgiu em diversas Séries especiais, com um acabamento com cromados caprichados, e pintura Spectraflame, além de rodas de borracha. A partir daí, constou na Mainline e voltou a ter edições Ultra Hots, Real Riders, às vezes com abertura de capô, às vezes com capô lacrado.
O dois Chevy 57 Edelbrock Nº 23, na cor preto e prateado e na cor dourada e preta, são Mainline de 2010, e o capô é fixo, com rodas comuns, de plástico.
O Bel Air da Johnny Lightning
O Bel Air azul turquesa é da Johnny Lightning, muito
bem acabado, abre o capô para mostrar o motor com bloco amarelo, com a caixa do
filtro de ar no topo. Já o 57 preto com teto branco é da M2 Machines, tem uma
base parafusada, cromados muito bem-feitos, emblemas bem reproduzidos, abre as
portas e o capô dianteiro e pneus de faixa branca.
Chevy 57 da M2 Machines |
Referências: