segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Aston Martin DB4GT

Aston Martin DB4 GT, 1961

Nos anos 1960, os regulamentos esportivos abriram espaço para os carros GT (Grã-Turismo), especificando que o fabricante deveria produzir pelo menos 100 unidades do modelo, de modo que pudessem equipar os carros com motores ou equipamentos que melhorassem sua performance para as competições.

A maioria dos fabricantes preferiu continuar a construir protótipos voltados unicamente para suas equipes de fábrica, mas a Ferrari iniciou um movimento de disponibilizar versões de seus carros de corrida para equipes independentes e para clientes que desejavam rodar com elas pelas ruas e estradas, não necessariamente participando de competições.

Com um histórico bem-sucedido nas pistas nos anos 1950, culminando com a vitória das 24 Horas de Le Mans, com Roy Salvadori e Carrol Shelby, em 1959, pilotando o DBR1, a Aston Martin inscreveu um protótipo do DB4, denominado DP199, na inauguração da Classe Grand Touring do Automobile Club de l’Ouest neste mesmo ano.

Aston Martin DP199, em Le Mans, 1959

Baseado num chassi do DB4, encurtado e equipado com um motor ajustado e com peso aliviado, e uma carroçaria mais aerodinâmica, o DP199 acabou abandonando a prova na terceira hora com falha no motor. Este protótipo serviu como carro-mula no desenvolvimento de um novo modelo de produção: o DB4 GT.

DB4 GT, 1959

Apresentado no Salão do Automóvel de Londres em outubro de 1959, o DB4 GT foi concebido para ter um alto desempenho nas provas internacionais de longa duração. Adicionalmente, os clientes poderiam dispor do DB4 GT com o acabamento padrão da marca para rodar nas ruas, com todos os equipamentos de conforto para o piloto e passageiros.

Com entre eixos reduzido em cinco polegadas (127mm), o monocoque de aço prensado foi reforçado para aumentar a rigidez e melhorar o manuseio do carro. A suspensão dianteira tinha triângulos duplos com amortecedores dentro de molas helicoidais e barra estabilizadora. A suspensão traseira vinha com um eixo rígido, mas com braços de arrasto paralelos, conjuntos de mola/amortecedor e uma articulação Watt. Os freios Girling eram a disco nas quatro rodas, mas tinham maior diâmetro, e não tinham servo-assistência para redução de peso, assim como as rodas Borrani raiadas, de 16 polegadas, com “spinners” de três pontas ao invés de duas.

Para dar maior autonomia, o tanque de 19 galões (69 litros) foi substituído por um de alumínio com 30 galões (108 litros), e com o estepe montado sobre ele, o espaço do porta malas ficou bem reduzido.


O motor recebeu aperfeiçoamentos pelo engenheiro polonês Tadek Marek, com bloco e cabeçote de liga RR50 em vez do ferro fundido (22 kg mais leve), e a cilindrada foi aumentada de 2,922 cc para 3,670 cc. Com carter úmido, diversos ajustes e equipamentos foram adicionados para otimizar o desempenho.

Os comandos tinham aberturas maiores, taxa de compressão de 9:1 (em vez de 8,25:1) e duas velas de ignição em cada cilindro. Alimentado por três carburadores WE:BER 45 DCOE no lugar dos habituais SU HD8, o motor produzia 302 cv a 6000 rpm e 270 lb-ft de torque a 5000 rpm. Como comparação, o DB4 normal produzia 240 cv a 5000 rpm e 240 lb-ft de torque a 4200 rpm.

O câmbio tinha quatro velocidades, embreagem dupla de 9 polegadas em vez da simples de 10 polegadas; diferencial de deslizamento limitado Salisbury Power-Lock de fábrica.

O design trazia a mesma carroçaria do protótipo DP199, com faróis dianteiros embutidos com cobertura de Plexiglass. As portas eram menores, devido à redução do entre eixos, e as portas não tinha caixilhos nas janelas. O modelo vinha com os bocais de abastecimento expostos, num recesso dos para lamas traseiros, para facilitar o abastecimento nas corridas de longa duração.

Para reduzir mais o peso, a carroçaria foi fabricada com painéis em liga de magnésio de calibre 18 (1,2 mm), as janelas laterais traseiras eram de Plexiglass, e os para choques tinham lâminas simples, sem o “overrider” (garras verticais).

DB4 GT Lightweight

A versão Lightweight ainda trazia diversas partes do chassi perfuradas, para alívio de peso, painéis de alumínio em vez de aço em grande parte do piso e laterais, motor com alterações para maior performance, assentos de tecido, estofamento mais leve e forração interna em vinil e borracha, em vez do couro e carpete que isolava melhor os ruídos; janelas traseiras em Plexiglass, forrações das portas simplificadas, porta-luvas sem tampa e até os pedais eram perfurados para ganhar peso. Todas as modificações reduziram em 85 kg em relação ao DB4 normal (1269 kg contra 1354 kg). A versão Lightweight era ainda mais leve, com 141 kg a menos do que o GT normal (atingindo 1128 kg). Assim ela chegava a 155 mph (250 km/h), fazendo de 0-62 mph (0-100 km/h) em 5,3 segundos.

Aston Martin DB4 GT Zagato, 1960

A produção do DB4 GT chegou ao fim em junho de 1963, quando 75 exemplares haviam sido construídos (45 com volante à direita e 30 com volante á esquerda). Destes, a Aston Martin considera que oito unidades foram construídas como Lightweight. Dezenove unidades foram modificadas por Zagato, e construídas na Itália, ficando conhecidas como DB4 GT Zagatos, e um exemplar foi reestilizado por Bertone, denominado Bertone Jet.

DB4 GT Bertone Jet


Aston MArtin DB4 GT Lightweight, re-edition 2017

Com o reavivamento do interesse pelos carros clássicos do passado, assim como ocorreu com a Jaguar, a Aston Martin anunciou em fevereiro de 2017 que iria construir um lote de 25 novas unidades do DB4 GT Lightweight, dando sequência à numeração de chassis original, interrompida em 1963.

A produção seria feita na mesma fábrica dos originais, a fábrica de Newport Pagnell; e a previsão dos custos destes exemplares foi calculada em £1,5 milhão cada um. Em contraste com os antigos DB4 GT, este lote teria um moderno motor de 4,2 litros e 340 hp, acoplado a um câmbio de quatro marchas com engrenagens de corte reto. Também teriam uma gaiola de proteção atualizada, bancos e tanque de combustível de competição.

Da minha coleção

Aston Martin DB4 GT High-Speed Edition, Serie Muscle Mania. 2024


O Aston Martin DB4 GT High-Speed Edition saiu na Série Muscle Mania, em 2024. O casting é de autoria de Miles Nurnberger, Thomas Gilbert, Diretor de Design e Lider de Design Exterior da própria Aston Martin; e Craig Callum, da Mattel. Gilbert tomou a liberdade de conceber um sketch de um DB4 GT para correr na planície salgada de Bonneville Salt Flats, assumindo alguns aspectos da cultura americana de carros de recorde. Nurnberger concordou em desenvolver o conceito de Gilbert, seguindo a pesquisa histórica feita por Steve Wadddingham, de que um dos clientes da Aston Martin correu com um DB4 GT em Bonneville nos anos 1960.






Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Aston_Martin_DB4GT_High-Speed_Edition

https://hypebeast.com/2024/11/hot-wheels-x-aston-martin-high-speed-edition-db4gt-release-info

https://supercarnostalgia.com/blog/aston-martin-db4-gt

https://supercarnostalgia.com/blog/aston-martin-dp199


segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Volkswagen Brasilia – Hot Wheels


Nos anos 1970 a VW ainda dominava o mercado automobilístico no Brasil, mas tinha consciência de que o Fusca teria de ser aposentado em breve. Rudolph Leiding, então presidente da VW brasileira, inspirado pelo SP2, desafiou os designers da marca a repaginar o Fusca, mantendo ainda a mecânica do motor boxer traseiro refrigerado a ar, mas oferecendo um espaço maior, com um design mais contemporâneo. Depois de vários estudos, os designers José Vicente Martins e Márcio Piancastelli apresentaram o conceito do que seria o modelo final.



Com dois centímetros a menos do que o Fusca, mas com o mesmo entre eixos, amplo espaço interno e excelente área envidraçada, o apertado porta malas dianteiro era compensado pelo espaço sobre a tampa do motor. Com linhas retas e equilibradas, quebrava o vínculo das linhas arredondadas do Fusca, e foi bastante inovador para a época.

O VW Brasília foi apresentado em junho de 1973, equipado com o motor boxer com 1,6 litros, de quatro cilindros opostos, refrigerado a ar, alimentado por um único carbirador SOLEX 30, gerando 60 cv de potência. Logo em 1976, o motor passou a ter uma dupla carburação SOLEX 32, gerando 65 cv, com mais torque e economia de combustível.

F

Brasilia 4 portas

Foi produzido até 1982, com o mesmo design, sofrendo apenas retoques visuais e atualizações mecânicas para acompanhar a concorrência; como a versão de quatro portas, que surgiu em 1978, para o ano-modelo de 1979. Foi exportado para diversos países, como as Filipinas, Nigéria, Venezuela, Bolívia, Chile e Portugal. Além do Brasil, a Brasília foi fabricada apenas no México, somente na versão de duas portas, e lá chegou a aparecer no seriado Chaves como o carro do Senhor Barriga.

Brasilia no seriado mexicano Chaves

Foram produzidas cerca de 950.000 unidades no Brasil, aproximadamente 80.000 no México e mais de 100.000 exportadas para o mundo durante quase dez anos em que ficou em linha.

Da minha coleção

Brasilia Hot Wheels, de 2011

Para choque customizado por York Bleyer

Dentro da estratégia da Mattel de internacionalizar as miniaturas Hot Wheels, e sendo o Brasil um dos mercados mais interessantes do mundo, surgiram modelos de carros brasileiros na linha dos Hot Wheels, sendo o SP2 o primeiro, e o Brasilia, o segundo.





O Volkswagen Brasília azul faz parte da Série 2011 New Models, quando foi lançada pela Mattel. Saiu na linha normal, portanto, tem base de plástico e rodas comuns, também de plástico. O casting é de autoria de York Bleyer, e o design traz o para choque dianteiro customizado, e o painel traseiro sem para choques, mas refeito com duas ponteiras de escapamento. Internamente, traz bancos de competição e gaiola anti-capotagem.

Referências:

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Volkswagen_Brasilia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_Brasilia

História automotiva: VW Brasilia completa 50 anos


quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Nissan Collector Set – Hot Wheels

Nissan Collector Set, 2020

Em 2020, a Hot Wheels lançou o primeiro dos Premium Collector Set, uma caixa com três carros e um caminhão-plataforma para transporte de veículos. Este Nissan Collector Set traz o Datsun Bluebird 510 Wagon, o Nissan Fairlady Z e o Nissan Laurel 2000 SGX, complementado pelo Aero Lift; este é um modelo não-licenciado, mas criado pelo designer da Mattel Mark Jones para a Série Team Transport, e é utilizado em outros Sets, com decorações diferentes de acordo com a marca dos carros ou do patrocinador da equipe de corridas.

Os modelos vêm afixados no piso da caixa com elásticos presos nos eixos e o cenário imita uma garagem da Nissan.

Os modelos deste Set

’71 Datsun Bluebird 510 Wagon

Datsun Bluebird 510 Wagon, 2020


Este modelo reproduz o carro real que Jun Imai customizou, e pela sua paixão pelos JDM, junto com Ryu Asada, foram grandes incentivadores para a Mattel lançar modelos de outros países em sua linha Hot Wheels. Ele tem modificações como os espelhos retrovisores sobre para lamas, como na década de 1970. Também o casting tem uma variante com a grade frontal lisa ou texturizada como uma tela.

O modelo real, carro de Jun Imai

A versão Wagon do Datsun 510 estava disponível nos Estados Unidos desde 1968, e ajudou a Nissan a construir uma boa imagem internacional. O modelo americano tinha um comando mais bravo, produzindo 96 hp no pequeno motor quatro cilindros em linha com 1600cc. Atingia a velocidade máxima de 100 mph (160 km/H), tinha freios a disco na dianteira, suspensão independente nas quatro rodas na versão sedan e eixo rígido com feixe de molas na traseira da versão Wagon.

https://hotwheels.fandom.com/wiki/%2771_Datsun_Bluebird_510_Wagon

https://en.wikipedia.org/wiki/Datsun_510

Nissan Fairlady Z

Datsun Fairlady Z, 2020


O Nissan Fairlady Z reproduzido pela Hot Wheels é baseado no design que ficou conhecido como “G-Nose”, ou 240 ZG, equipado com um kit aerodinâmico desenvolvido para as competições e alguns modelos de rua. Outras peças deste kit eram os para lamas alargados, parafusados à carroçaria, spoiler na traseira e outros equipamentos para aumentar a performance do carro. A miniatura tem o volante à direita, como padrão dos carros japoneses.

O Nissan Fairlady de Jun Imai


O Hot Wheels que Jun Imai fez em 2016

O nome Nissan Fairlady Z era a designação utilizada pela Nissan para o mercado japonês, e para os mercados de exportação, era chamado de Datsun 240 Z. A origem deste modelo se deve á recusa da Nissan continuar o projeto que tinha junto com a Yamaha no início dos anos 1960 para desenvolver um carro esporte de dois lugares. A Yamaha ofereceu o projeto à Toyota e fizeram o Toyota 2000GT em 1965. A Nissan resolveu fazer o seu por conta própria e surgiu o 240Z, em 1969.

Equipado com o motor de seis cilindros em linha e 2,4 litros, com dois carburadores, produzia 151 cv. No Japão, havia a opção de 130 cv e outro de 160 cv, chamada de Fairlady Z432 (quatro válvulas, três carburadores e dois comandos) com o mesmo motor do Skyline GT-R. O câmbio tinha cinco marchas, suspensão independente na quatro rodas e freio a disco na dianteira, logo foi preparado para corridas e Rallies, vencendo o Rally Safari de 1971 e 1973.

O Nissan Fairlady Z também foi reproduzido de um carro pessoal de Jun Imai.

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Nissan_Fairlady_Z

https://japanesenostalgiccar.com/minicars-hot-wheels-x-jnc-nissan-fairlady-z/

https://www.youtube.com/watch?v=JhmydLL4AQ0

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Jun_Imai

https://quatrorodas.abril.com.br/carros-classicos/datsun-240z-receita-de-raiz-forte

Nissan Laurel 2000 SGX

Nissan Laurel 2000 SGX, 2020


Lançado na Série Japan Historics de 2018, ele reproduz o modelo da segunda geração (1975), Serie C-130 Hardtop, com acabamento SGX. O design traz um estilo limpo, conhecido como “Kyusha”, com poucos decalques, altura rebaixada, para lamas alargados, rodas especiais Mini Classic de quatro raios e pequeno diâmetro, com pneus de borracha de perfil baixo, e um grande spoiler abaixo do para choque dianteiro, que faz parte de sua base de metal.

O Nissan Laurel 2000 SGX tinha um motor de seis cilindros em linha com 1998 cc, 125 hp, , câmbio de cinco marchas e dois carburadores SU; substituídos emm 1975 por injeção eletrônica para atender às leis sobre emissões. Seu estilo com a traseira mais volumosa lhe rendeu o afetuoso apelido de “Butaketsu” Laurel, ou “bunda de porco”.

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Nissan_Laurel_2000_SGX

https://en.wikipedia.org/wiki/Nissan_Laurel

Aero Lift


Aero Lift é um caminhão de transporte de carros de corrida, com a plataforma aberta. O casting é um design de Mark Jones, e não reproduz um veículo real, economizando nos custos de licenciamento para a Mattel. A miniatura tem a cabine avançada, como muitos caminhões reais, economizando no comprimento para aproveitar a plataforma. A Mattel utiliza o modelo para diversos Sets dos Team Transport, decorando conforme a marca do carro transportado ou do patrocinador da Equipe de Corrida.

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Aero_Lift

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Iconic Racers Collector Set – Hot Wheels


Estas caixas são denominadas Premium Collector Set pela Mattel, e saíram em 2020, sendo este conjunto o quarto e último a sair neste ano. Sempre constam três carros de corrida e um caminhão de transporte, afixadas na base com elásticos presos aos eixos e com um cenário de autódromo ao fundo simulando um diorama.

Adquiri este set em 2021 quando estava no Japão, as lojas de departamentos enormes sempre têm as seções de brinquedos e games, e estes sets eram bem comuns, fáceis de encontrar. Me lembro que custava ¥3.500, pelo câmbio da época, o valor era de R$ 133,00. Hoje (2024), com a queda do Iene japonês, está mais barato ainda: R$ 87,50.

Um conjunto similar hoje (eBay - Nov/2024) custa US$ 15, cerca de R$ 88,00 na conversão direta, mas com os impostos, estimo que não sai por menos de R$ 200 aqui no Brasil. Uma pena para quem coleciona Hot Wheels além da linha normal.

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Iconic_Racers_Collector_Set

As miniaturas deste Set:

Jaguar Lightweight E-Type



O casting é de Mark Jones, apareceu pela primeira vez no Team Transport #14 em 2019, na tradicional cor British Green, mas neste set a Mattel reproduz o protótipo “Car Zero” apresentado no Pebble Beach Classic Show na California.

Jaguar Lightweight E-Type, Car Zero

Hot Wheels, reprodução do Car Zero

A versão Lightweight foi preparada para as competições, com a carroçaria de alumínio e os vidros (exceto o para brisa) feito de Plexiglass. A Jaguar planejava construir 18 exemplares para isso; e deste total, apenas 12 foram finalizados (11 em 1963 e um em 1964). Em 2014, a Jaguar decidiu construir os seis restantes, e iniciou o processo de resgatar os números de série e as plantas do projeto original. Claro que mesmo reproduzindo um carro de 1963, com os mesmos materiais e técnicas utilizados no primeiro lote deles, os seis exemplares teriam um preço nas alturas, devido ao valor histórico deste carro e à pequena fortuna que certamente foi cobrada daqueles que levarem este verdadeiro ícone automobilístico para a sua garagem.

Saiba mais sobre este carro nos links abaixo:

https://leotogashi.blogspot.com/search?q=jaguar

https://media.jaguar.com/en-gb/news/2014/05/lightweight-e-type-reborn

https://www.autobytel.com/the-jaguar-lightweight-etype-and-a-history-of-the-jaguar-etype

https://www.stratstone.com/jaguar/e-type/born-out-of-success/

https://www.autoexpress.co.uk/jaguar/88174/lightweight-jaguar-e-type-everything-you-need-to-know

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Jaguar_Lightweight_E-Type

Porsche 917KH



O Porsche 917 K foi lançado pela Mattel na Serie 100% Hot Wheels, no Conjunto de Aniversário dos 50 anos, junto com outros três modelos. Originalmente, ele abria o capô traseiro para exibir o motor, mas em 2005 o casting foi refeito e perdeu esta característica.


O Porsche 917 é considerado como o carro de corridas mais vitorioso de todos os tempos. Já na sua estreia em 1969, dominou os treinos e boa parte da corrida nas 24 Horas de Le Mans, mas problemas mecânicos causaram se abandono. Mas venceu o Campeonato Mundial de Marcas em 1970, 1971, e depois que foi banido pela FIA, a Porsche o levou à Can-Am, onde foi campeão em 1972 e 1973, e mais uma vez, a SCCA mudou o regulamento, impedindo a Porsche de continuar vencendo na Can-Am.

No entanto, em 9 de agosto de 1975, o Porsche 917/30 com 1.230 hp  teve sua última vitória, no circuito de Talladega Superspeedway, com Mark Donohue registrando o recorde de volta com a média de 221,12 mph, que se manteve pelos onze anos seguintes.

Saiba mais sobre este fantástico carro de corridas:

https://leotogashi.blogspot.com/search?q=Porsche+917+

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Porsche_917K

The Record Breaking Porsche 917/30 | HistoricRacingNews.com

https://www.24h-lemans.com/en/news/24-hours-of-le-mans-centenary-the-record-breaking-porsche-917-56766

Mercedes-Benz 300 SL



O Mercedes-Benz 300 SL da Hot Wheels é um trabalho do designer da Mattel Manson Cheung. Ele é baseado num exemplar da IWC Racing Team, bastante modificado, que participou do Festival de Goodwood em 2018, conduzido pelo ex-piloto de Formula Um David Coulthard. O exemplar deste Set traz uma pintura em cinza escuro e uma numeração referente à Targa Florio, que sempre teve três algarismos, para indicar a hora (04:17) em que o carro partia na largada.



Com um chassi tubular de apenas 82 kg, e uma carroçaria de alumínio, com as características portas se abrindo para cima (por isso foi apelidado de “asa-de-gaivota”), o Mercedes-Benz 300 SL foi projetado como um caro esporte para as ruas, mas seu desempenho nas pistas e corridas de endurance o fizeram um adversário temido pelos concorrentes, mantendo o título de “carro esporte de série mais veloz do mundo” por vários anos. Foi o primeiro carro equipado com um sistema de injeção de combustível, e o primeiro que tinha um freio aerodinâmico, para auxiliar a frenagem, pois seus freios eram a tambor nas quatro rodas.

Saiba mais sobre este carro:

https://leotogashi.blogspot.com/2022/04/mercedes-benz-300-sl-asa-de-gaivota.html

https://www.maxicar.com.br/2024/06/mercedes-benz-300-sl-sete-decadas-da-asa-de-gaivota/

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Mercedes-Benz_300_SL

Carry On



O Carry On é um caminhão de transporte de carros de corrida, e foi lançado na Série Team Transport #3, em 2018. O casting não reproduz um veículo do mundo real, mas o Carry On tem traços do International 4700 Series Medium Duty Truck de 1990. Ele traz a plataforma em rampa para acomodar um carro de corrida e a inclinação cria um espaço abaixo da rampa para carregar as ferramentas e peças sobressalentes

https://hotwheels.fandom.com/wiki/Carry_On