O Pontiac GTO era um carro da General Motors que ficou em linha entre os anos de 1964 a 1974. Esta denominação também foi dada a um carro com o mesmo perfil de desempenho pela Holden australiana, entre os anos de 2004 a 2006.
O Pontiac GTO foi considerado
o primeiro “muscle-car”, tipo de carros que se tornou muito popular na metade
da década de 1960 e de 1970, até a crise do petróleo por volta de 1973.
A origem do GTO remete ao
modelo Tempest, um sedã compacto lançado em 1961, quando o mercado dos carros
“compactos” estava em alta, e a Chevrolet havia lançado o Corvair, a Pontiac
planejava um clone do Corvair, mas a direção da GM deu sinal verde para que se
desenvolvesse um novo carro.
Entra em cena John Zachary
DeLorean, Engenheiro-chefe e Diretor Geral da Pontiac, seguindo a filosofia de
usar componentes mecânicos já existentes, criou o Tempest, mas ele achava que
devia ser mais do que um “compacto”. Construído na plataforma Y-Body da GM,
compartilhando elementos comuns com o Buick Special e Skylark, e o Oldsmobile
F-85 e o Cutlass; foi eleito “Carro do Ano” pela revista Motor Trend; e a Car
and Driver elogiou o Tempest como “excepcionalmente espaçoso” e “um carro com
melhor aproveitamento desde do Ford Model A”.Pontiac Tempest 1961
Mas para DeLorean, o Tempest
era “menos do que bem-sucedido”, e acrescentou: “Não há problema mecânico, mas
o carro chacoalha tanto que parece carregar metade do porta-malas com pedras
rolando dentro”.
Apesar de usar “peças de
prateleira”, o Tempest tinha algumas características que o diferenciavam dos outros
compactos da GM. Foi lançado com um motor de quatro cilindros de 195 cid (3,2
litros) designado “Trophy 4” que era exatamente a metade do “Trophy 8”, um V8
de 389 cid (6,4 litros). Havia 3 opções (de 110, 140 e 166 hp) que focavam em economia
consumindo entre 18 e 22 galões a cada 100 km.
Outra característica marcante
era a combinação de motor dianteiro e o conjunto de câmbio e diferencial
acoplados na traseira (conhecido como transaxle, que havia sido apresentado no
Buick LeSabre Concept), proporcionando uma distribuição de peso de 50/50% nos
eixos dianteiro e traseiro, junto com a suspensão independente nas quatro
rodas, combinados à quarta opção de motor que era um V8 da Buick, com bloco de
alumínio de 215 cid (3,5 litros), produzia, em suas várias versões, entre 155 e
215 hp; dava um desempenho interessante ao Tempest.
DeLorean queria fazer um
upgrade no Tempest (algo como “sênior compact”), e a versão de 1963, teve o
motor 215 cid substituído pelo V8 326 cid (5,3 litros), e que produzia mais
torque do que o antigo 389 cid. Gerando 260 hp, e 352 lb-ft de torque, levou a
revista Car Life a comentar: “Ninguém
vai saber que eles não usaram o 389 no carro”. Dado curioso é que o Corvette
tinha o maior motor em linha da GM, com 327 cid; e para não diminuir o status
do Corvette, toda a propaganda do Tempest informava que o motor tinha 326 cid,
quando na realidade ele tinha 336 cid de capacidade.
Para o modelo 1964, a
plataforma foi redesenhada com um chassi totalmente novo, abandonando o eixo
traseiro ‘transaxle’ por um eixo rígido convencional; sendo promovido de um
‘compacto’ para um ‘intermediário’ (entre eixos de 115 polegadas ou 2,90 m,
para um comprimento total de 203 polegadas ou 5,2 m) e foi rebatizada com a letra
“A-Body”, assim como seus coirmãos Oldsmobile F-85/Cutlass e Buick Special/Skylark;
que ainda compartilhavam esta nova plataforma com o Chevrolet Chevelle.Pontiac Tempest GTO 1964
A nova carroçaria coupé duas
portas, hardtop e conversível trazia linhas mais retilíneas e já ressaltava o
detalhe dos para-lamas traseiros que ficou conhecido como “Coke-Bottle” durante
os anos 1960. Nesta versão, os faróis duplos ainda vinham na configuração
horizontal.
Havia um novo Seis-em-linha
com 215 cid e 140 hp; opcionalmente um V8 326 cid com 250 hp ou um 280 hp, este
último equipado com um carburador quádruplo e taxa de 10,5:1 que pedia gasolina
Premium. O dado interessante é que o motor foi ajustado para ter realmente 326
cid e não 336 cid como do ano anterior, e como o bloco era de ferro fundido,
isso aumentou o peso do Tempest em 120 kg, em relação aos equipados com o
Trophy 4, e afetou também a distribuição de peso, ficando com 54/46% entre os
eixos dianteiro e traseiro. As transmissões eram de três marchas manual na
coluna de direção, um quatro marchas manual com alavanca no console ou um duas
marchas automático.
A popularidade do pacote
326/336 um ano antes levou a Pontiac a disponibilizar novamente para o Tempest
LeMans o grande V8 389 cid (6,4 litros) de 325 ou 348 hp, só que esta versão
para o ano de 1965 abandonou o nome Le Mans e recebeu um novo nome: GTO.
GTO – “GRÃ-TURISMO OMOLOGATO”
O nome, dado por DeLorean, inspirava-se na Ferrari 250 GTO ─ que fazia sucesso nas pistas do mundo nesta época ─ referia-se a um carro oficialmente certificado para correr na classe GT, ou Grã-Turismo. Outras versões dão como origem da sigla que o Tempest necessitava de um novo nome para 1964, e cogitava-se entre outros a expressão “Grand Tempest”, seguindo os nomes do Pontiac Grand Am e Grand Prix, já em uso nos outros modelos. A Ferrari não havia patenteado o nome GTO na América, então DeLorean agarrou a designação para o “Pontiac Grand Tempest Option”, ficando abreviado para “Pontiac GTO”.
O GTO era fruto do trabalho
conjunto de Russell Gee, engenheiro especialista em motores; Bill Collins,
engenheiro de chassis e o chefe de todos John DeLorean; num tempo em que a
companhia estava às voltas com o decreto de proibição de participar de
competições convencionado com a AMA (Automobile Manufacturers Association)
desde 1957. Então resolveram contornar o problema enfatizando uma melhor
performance para as ruas, ao invés de focar as atenções do público em
desempenho nas corridas.
O Tempest 1965 vinha com uma
mudança de estilo em que a grade dianteira dividida em duas partes trazia os
faróis posicionados na vertical, design similar aos Pontiac maiores; e uma
traseira com linhas mais inclinadas. O V8 de 326 cid teve um aumento para 285
hp, mas o maior trunfo que tinham foi pegar o motor de um Pontiac Catalina e
Bonneville (considerados Full-sized,
ao passo que o Tempest era um Intermediate-sized)
e formatar um “Super Tempest” com o V8 de 389 cid (6,4 litros) de 335 e 360 hp,
criando um real atrativo para um público mais jovem, que estava interessado em
velocidade pura e simplesmente.
Isto também era uma violação
da política de limitação em termos de motores para a Plataforma “A-Body”, cujo teto
era 330 cid (5,4 litros) de capacidade no motor. Desde que o GTO era um pacote
opcional para o Pontiac Tempest, e não um equipamento standard, poderiam se
valer desta “brecha” no regulamento interno para colocar o carro no mercado.
Elliot “Pete” Estes, gerente-geral da Pontiac aprovou o modelo, embora Frank
Bridge, gerente de vendas, não acreditasse que haveria mercado para o modelo,
insistindo em limitar a produção inicial em 5.000 unidades apenas. O pacote GTO
vendeu 10.000 unidades antes do ano de 1964 começar, chegando ao total de
32.450 ao fim de 1964.
Algumas especificações do
modelo eram o V8 de 389 cid (6,4 litros) com 325 hp a 4.800 rpm, alimentado por
um carburador quádruplo Carter AFB, escapes duplos, caixa do filtro de ar e
tampa dos cabeçotes cromados, ventilador com sete pás no radiador, câmbio
manual no chão com alavanca Hurst de três marchas; molas e amortecedores mais
firmes, barra estabilizadora dianteira de maior diâmetro, largas rodas com
pneus 7.50x14 com filetes vermelhos, entrada (falsa) de ar no capô dianteiro e
logotipos GTO em vários lugares. Alguns revendedores adaptaram esta entrada
para realmente ventilar o compartimento do motor, mas o efeito real era apenas
um ronco mais poderoso do lado de fora do capô.
Equipado com a alimentação
Tri-Power, fazia de 0-60 mph (0-97 km/h) em 5,8 segundos, o quarto-de-milha em
14,5 segundos a 100 mph (160 km/h), chegando à máxima de 114 mph (182,4 km/h),
com o motor girando a 6.000 rpm.
Havia opcionais como uma
caixa de quatro marchas manual, ou a Super Turbine 300 de duas velocidades
automática e o kit Tri-Power (três carburadores duplos Rochester 2G) que
produziam 348 hp. Outros opcionais eram tubulações metálicas para os dutos de
freios (que eram a tambor ainda, e foram criticados pela imprensa, como
subdimensionados para o carro), diferencial de deslizamento limitado, sistema
de refrigeração maior, e um pacote de melhorias na estabilidade, e outros itens
de conveniência e acessórios. O conta-giros era opcional e instalado na extrema
direita do painel. Não havia direção hidráulica, e este ponto também foi mal
avaliado pela imprensa na época, pois a relação da caixa de direção era de
17,5:1, necessitando de quatro voltas de batente a batente.
O ano de 1965 viu 75.342
unidades do Tempest LeMans GTO chegarem às ruas. A revista Car and Driver
levantou uma controvérsia em que se desconfiava que o pacote GTO do Tempest era
o kit “Bobcat” oferecido no mercado pela Royal Pontiac, de Ace Wilson, um
revendedor Pontiac de Royal Oak, Michigan; que fazia o quarto-de-milha em 12,8
segundos a 112 mph (180 km/h) com pneus slick
de corrida. O nome “Bobcat” foi tirado da combinação de “Bonneville” e “Catalina”,
nome de outros modelos Pontiac. Ace Wilson decorava os carros que levavam o seu
pacote de performance com adesivos e emblemas “Royal Bobcat”. Os kits tinham
uma certa variedade na preparação, mas via de regra, traziam alterações na
curva de avanço do distribuidor, de 34 para 36º a não mais de 3000 rpm, uma
fina gaxeta no cabeçote para aumentar a taxa de compressão para cerca de
11,23:1; proteções térmicas para manter o carburador na temperatura ideal,
giclês maiores, calços para manter as aberturas de válvulas por mais tempo, sem
o risco de ocorrer as flutuações de válvulas com o aumento das rotações que o
motor alcançava.
Instalado corretamente, o
motor ganhava entre 30 e 50 hp a mais, e requeria gasolina de alta octanagem
(acima de 100 octanas) para não bater pino.
Outras reportagens sugeriram
fortemente que o GTO testado pela Car and Driver era equipado com um V8 de 421
cid (6,9 litros), um motor disponível como opcional em Pontiac’s full-sized. Desde que os motores eram
difíceis de identificar pois eram muito parecidos externamente, o subterfúgio
não era tão obvio.
Jim Wanger, que escreveu o
livro Glory Days, admitiu depois de
três décadas de negações, que o motor 421 cid foi pirateado de uma unidade
“Bobcat”. Como o carro havia sido danificado nos testes da revista, e ele não
queria ninguém bisbilhotando debaixo do capô, rebocou o GTO vermelho por 1.500
milhas de volta para Detroit.
1966
Para o ano de 1966, o GTO veio
a ser um modelo separado da Pontiac, ao invés de ser um “pacote opcional” do
Tempest LeMans. Uma leve reestilização ressaltou mais o formato “Coke-Bottle”
com as linhas do para-lama traseiro, e um acabamento nas lanternas traseiras
diferenciado, visto somente no GTO. As dimensões e o peso ficaram quase na
mesma, mantendo o mesmo entre eixos de 115 polegadas (2,9121 m). Disponível nas
versões coupé (com o pilar B), hardtop (sem o pilar B) e conversível, trazia
novos bancos com encostos mais altos e descansos de cabeça reguláveis. O painel
foi redesenhado, reposicionando a chave de ignição para mais perto da coluna de
direção.Pontiac GTO 1966
Debaixo do capô, o Tempest
teve o 215 cid seis-em-linha derivado do Chevy substituído pelo novo 230 cid
(3,8 litros) OHC (Over Head Camshaft, ou Comando de Válvulas no Cabeçote), o
único motor com essa característica naquele tempo, assim como o único com
correia dentada, ao invés da corrente, para mover o comando na cabeça. As
versões eram com carburador simples de 165 hp para os clientes que desejavam
economia; a opção Sprint para o duas portas vinha com carburador quadruplo e
taxa de compressão mais alta, gerando 207 hp; os V8 de 326 cid podiam ter 250
ou 285 hp. O GTO permaneceu com os mesmos motores de 1965.
As vendas subiram mais um
pouco, chegando a 96.946 unidades do agora Pontiac GTO, a mais alta quantidade
de todos os anos em que o GTO ficou no mercado.
1967
Pontiac GTO 1967
Mais um ano de poucas
alterações; as lanternas traseiras ficaram com oito unidades (quatro de cada
lado); rodas Rallye eram disponíveis para o ano-modelo; realocações dos
emblemas GTO, e mudanças na grade dianteira, e o teto podia vir com uma cor
diferente do restante do carro, as carroçarias disponíveis eram a Hardtop,
Conversível e a Sports Coupé.
O V8 de 400 cid com 335 hp
O V8 de 389 cid foi
substituído por um novo de 400 cid (6,5 litros), com um carburador Rochester
Quadrajet Quádruplo; ao passo que o 230 cid seis-em-linha passou a gerar 215
hp, e o V8 de 326 cid permaneceu inalterado. O câmbio Buick Super Turbine de
duas velocidades foi trocado pelo Turbo Hidramatic TH-400, este câmbio era
equipado com a Hurst Performance de duas alavancas, que ganhou o apelido de
“dele/dela”, pois permitia mudar de manual para automático; freios da disco
dianteiros, conta-giros no painel e um toca-fitas estéreo de 8 pistas eram os
novos opcionais.
O modelo 1967 veio também com
equipamentos de segurança normatizados pelo governo, como a coluna de direção
retrátil e volante desenhado para absorção de energia em caso de choques;
painel de instrumentos acolchoado, botões e pomo do câmbio não perfurantes e
pisca-alerta para emergências. Havia opção para cintos de segurança de três
pontos e circuito de freios com duplo cilindro-mestre como reserva em caso de
falha em um deles.
As vendas do GTO em 1967
totalizaram 81.722 unidades; encerrando esta geração de design que se considera
a primeira geração dos “muscle-cars” que invadiram o mercado, no rastro de um
carro compacto (segundo a avaliação dos americanos) com um potente motor,
combinando uma imagem jovial que tornava o ato de dirigir um verdadeiro prazer
para aqueles que realmente curtiam a velocidade.
PONTIAC 1967 – XANDER CAGE
“XXX” ou Triplo X, como é
conhecido o filme em que Xander Cage (Vin Diesel, na cola do sucesso de Velozes
e Furiosos), é um esportista radical, conhecido como “X”, grava suas
performances e as exibe na Internet, com grande audiência. Numa de suas
tiradas, rouba e destrói o carro de um proeminente senador americano, o que o
coloca como um fora-da-lei e é capturado pelo FBI. Para se safar desta, é
recrutado pela NSA (National Security Agency) para acabar com uma operação
terrorista russa na Europa Central.GTO de "Triplo X"
Augustus Gibbons (Samuel L.
Jackson) é o diretor da NSA (ou Supervisor da Operação), que tem informações
sobre uma arma bioquímica chamada “Silent Night”, que desapareceu com a queda
da União Soviética. O grupo mercenário formado por ex-soldados soviéticos
chamado Anarchy 99, é liderado por Yorgi, cujo irmão Kolya, é um grande fã de
Cage, que consegue se infiltrar no grupo para descobrir o que pretendem fazer e
como. Yelena (Asia Argento), namorada de Yorgi, é na verdade uma agente russa
também infiltrada no grupo, mas acabou ficando sem apoio devido ao fim do
serviço secreto russo.
Painel e armamento camuflado no banco traseiro
O Anarchy 99 pretende detonar
o “Silent Night” em Praga, República Tcheca, e dispara o Ahab (tipo um torpedo
gigante) pelo rio Vitava carregando a arma bioquímica que poderá dizimar a
população da cidade.
Na perseguição contra o Ahab,
Xander lança mão do GTO preparado pela NSA com inúmeros armamentos e recursos
para interceptar o Ahab e desativar a “Silent Night”. Diferentemente de James
Bond, que também tinha veículos com vários gadgets, e sabia usá-los muito bem,
Cage e Yelena se atrapalham com um mega painel de instrumentos em que não sabem
direito que botão faz o quê. Entre um fora e outro, no final o GTO se prova uma
grande arma e Cage consegue interceptar o veículo e desarmar a bomba no último
instante, sobrevivendo à destruição do Ahab.
Construído por Eddie Paul, da
E.P. Industries de El Segundo, CA, engenheiro de 54 anos, que customiza carros
para filmes em Hollywood há 30 anos, o Pontiac GTO 1967 recebeu uma pintura em
Blueberry Blass (algumas fontes indicam a cor como Blasberry Prizm), cor
especialmente desenvolvida para o carro, que muda de tom conforme a incidência
da luz sobre a superfície do carro. Com um interior altamente modificado, o
painel era cheio de luzes, interruptores e mostradores, junto com um tanque de
NOS (Nitrous Oxide System) entre os assentos. O Pontiac era equipado com um V8
Small-Block de 400 cid (6,551 litros) e transmissão automática de três velocidades,
freios assistidos, direção hidráulica, escapes laterais e rodas com 5 raios com
pneus BFG comp T/A. Este exemplar era o mais equipado de todos, e ficou
conhecido como “Flame Car”, pelo lança-chamas que tinha no capô. Possuía também
os lança-mísseis por detrás dos faróis superiores, um paraquedas com o desenho
da bandeira americana no assento do passageiro, e o banco traseiro escamoteável
que dava acesso ao arsenal de armas do Agente Xander Cage.
Dois deles tinham o motor ZZ4
Chevy 350, e os demais tinham motores Pontiac de linha. Todos receberam
transmissão automática, freios a disco e reforços na carroçaria, suspensão,
amortecedores mais rígidos, para suportar os esforços gerados nas tomadas de
câmera.
Thom Sherwood, de Tucson, Arizona, é o orgulhoso proprietário do “Flame Car”, exemplar que perdeu a capota durante a perseguição ao Ahab, desde 2005. Ele acabou virando um entusiasta do carro, e tem muita satisfação em compartilhar algumas histórias que ele coletou de pessoas que participaram na produção do filme, tanto diante das câmeras como nos bastidores. “Eu entrevistei mais de 75 pessoas associadas ao “Triplo X” ─ do diretor Rob Cohen, aos dublês de cenas e todo tipo de profissionais que se envolveram no filme ─ para documentar os carros construídos para as filmagens e suas histórias” disse Thom. “A maioria das pessoas, quando veem o carro, não acreditam que é o carro real usado no filme” continua Sherwood. “Eles ficam hipnotizados com todos os mostradores de alta tecnologia, os comutadores e luzes piscando no painel do carro. Ao contrário do Pontiac de Knight Rider (K.I.T..T. – Knight Industries Two Thousand), ou o DeLorean de “De volta para o futuro”, este painel muito louco foi feito ─ de acordo com o enredo do filme ─ para dar a impressão de que ele foi montado às pressas, durante uma noite apenas”. O carro de Sherwood retornou da República Tcheca no estado em que terminou as gravações, então a pintura tem diversas marcas das explosões pelas quais o carro passou, riscos por toda a lataria e danos nos para-choques. “Isto apenas adiciona uma garantia da origem do carro” finaliza Sherwood.
O primeiro carro comprado
pelo estúdio para as filmagens tinha a cor original conhecida como Montreux
Blue, e com 30 anos de exposição ao sol da California, já estava bastante
desgastada. Ao todo, cinco (ou sete) carros foram preparados para as gravações,
e um LeMans veio sem motor e câmbio, e foi transformado como um conversível
para as cenas de ação. “Todos os GTO estavam em bom estado quando foram
comprados, mas por alguma razão que não conseguimos identificar, todos acabaram
com sérios problemas elétricos. Acredito que gastamos mais tempo consertando os
problemas do que construindo os carros”, disse Eddie após as filmagens. Cada um
saiu entre US$ 15,000 e 20,000 e levaram cerca de um mês para serem finalizados
e transportados para Praga. Vários carros danificados nas filmagens foram
descartados em Praga, e os sobreviventes foram leiloados. Um deles foi leiloado
pela Barret-Jackson em janeiro de 2011, em Palm Beach e atingiu a soma de US$
28,600. Outro atingiu a soma de US$ 38,300.
Eddie Paul customizou o
Mercury de Sylvester Stallone, em Cobra, assim como 58 carros para o primeiro
“Fast and Furious”, 30 carros para “Grease”; e foi um piloto dublê no filme “60
segundos”. Apaixonado por automóveis e pelos Pontiac Trans-Am em particular,
também possui alguns GTO em sua coleção.
DA MINHA COLEÇÃO
O Pontiac GTO de Xander Cage
é da ERTL na escala 1:18, com bom nível de acabamento, reproduz muito bem o
carro do filme, a cor mais parecida possível, os escapes laterais, e o
interior, com o painel repleto de instrumentos. No entanto, ele não tem o
lança-chamas no capô, nem as metralhadoras nos faróis superiores, assim como o
banco traseiro não se abre para mostrar o arsenal camuflado. As portas se
abrem, assim como o capô do motor, este mereceria pelo menos uns cabos de velas
e algumas mangueiras além da que liga o motor ao radiador.Pontiac GTO de Xander Cage, em "Triplo X"
Pontiac GTO 1966 - ERTL 1:18
O GTO preto 1966 também é da ERTL
em 1:18, traz os pneus com a listra vermelha, cromados bem-feitos, emblemas
corretos, abre portas e capô do motor, este, equipado com os carburadores
Tri-Power.
Pontiac GTO Pro-RodZ da Jada Toys, em 1:18
O GTO Pro-RodZ é da Jada Toys
em 1:18, customizado com suas enormes rodas cromadas e pneus de perfil baixo, é
um 1965 hardtop duas portas, com bom acabamento da pintura e cromados. Abre
portas e capô dianteiro e traseiro.
Pontiac GTO - Hot Wheels 1:64, Real Riders e Mainline
Dos Hot Wheels temos os GTO
de 1967, o bicolor preto e ocre é um Real Riders com rodas especiais e pneus de
borracha, e o cinza e preto um Mainline.
https://en.wikipedia.org/wiki/Pontiac_GTO
https://en.wikipedia.org/wiki/Pontiac_Tempest
https://www.carthrottle.com/post/n4dpg3g/
http://www.hotrod.com/cars/featured/0301hpp-1967-gto-xxx-movie/
https://starcarcentral.wordpress.com/tag/triple-x/
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